No cenário atual, os Chief Marketing Officers (CMOs) enfrentam uma série de desafios complexos e interconectados, que exigem estratégia, inovação e foco nos fundamentos do Marketing. No Brasil, o CMO Summit tem se consolidado como um espaço essencial para discutir essas dores e encontrar soluções práticas, com base em cases reais das principais marcas do país.
Entre os temas mais recorrentes está o reposicionamento e a diferenciação de marca. Em mercados saturados, conquistar novos públicos requer mais do que visibilidade: é preciso relevância. A Ford, por exemplo, redefiniu sua forma de comunicar-se com nichos específicos, apostando em canais digitais, Marketing de influência e ativações pontuais para criar conexões mais significativas. O desafio de construir ou reposicionar marcas é ainda maior para empresas que lidam com commodities ou precisam dialogar com diferentes gerações — exigindo narrativas claras, consistentes e culturalmente atualizadas.

Outro ponto central das discussões é a integração de tecnologias avançadas, como a Inteligência Artificial Generativa (GenAI). Ferramentas como ChatGPT, Midjourney e Dall-E já fazem parte do arsenal de muitos departamentos de Marketing e estão mudando a maneira como ideias são criadas e campanhas são executadas. Segundo dados apresentados no evento, 93% dos CMOs apontaram que o uso dessas soluções otimizou processos de trabalho, enquanto 91% viram um ganho direto de produtividade.
No Marketing B2B, o desafio se concentra na geração de demanda com inteligência e escalabilidade. A integração entre equipes, o uso estratégico de CRMs e a adoção de soluções automatizadas estão permitindo que empresas cresçam mesmo diante de orçamentos enxutos e ambientes extremamente competitivos.
Apesar de toda a tecnologia envolvida, há também um movimento de volta aos fundamentos do Marketing. CMOs estão redobrando a atenção à percepção de qualidade da marca, inovação de produto e relacionamento com o cliente. Medir resultados continua sendo essencial, mas deixou de ser um diferencial competitivo para tornar-se o preço de entrada no jogo.

Veja o que os CMOs estão dizendo a respeito dos desafios:
Pedro Torres, CMO da Gerdau, enfatizou o papel transformador do Marketing alinhado a causas socioambientais. “Quando conseguimos alinhar o que acreditamos ao que entregamos como marca, o impacto é genuíno — para a sociedade e para os negócios.”
Suzane Veloso, CMO da Falconi, ressaltou a importância do conteúdo estratégico no Marketing. “Marketing sem conteúdo é fachada. E conteúdo sem estratégia é ruído. É na conexão entre os dois que criamos impacto.”
Daniel Aguado, da Fundação Dom Cabral, compartilhou sua visão sobre a evolução do Marketing institucional. “Em muitas instituições, a área ainda é vista como ‘quem faz o folder’. Mas hoje, reputação, marca e relacionamento são ativos centrais.”

Daniel Milagres, CMO do Hortifruti Natural da Terra, foi além ao falar sobre reputação como um dos principais desafios enfrentados pelos CMOs. “É a principal razão que faz um CMO repensar suas estratégias, porque quando a imagem da marca é bem consolidada, dificilmente uma crise a arranha tanto. Por outro lado, vivemos uma época onde o digital faz viralizar de maneira negativa qualquer falha. É um campo sensível em que todas as outras áreas, além do Marketing, precisam tomar cuidado.”
Washington Theotonio, CMO da Americanas, discutiu a necessidade de integração e reinvenção no Marketing. “Não é sobre fazer campanha. É sobre desenhar sistemas de valor que entreguem marca, experiência e negócio ao mesmo tempo.”
Bernardo Brandão, CMO da Nuvemshop, destacou a importância da adaptabilidade na liderança de Marketing. “Precisamos nos provocar o tempo todo a desaprender para aprender novamente.”
Se você também enfrenta esses desafios, o CMO Summit é o lugar para entender como grandes marcas estão superando essas barreiras com estratégia, tecnologia e criatividade. Participe do evento e conecte-se com líderes que estão moldando o futuro do Marketing no Brasil.

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