Em um cenário de excesso de estímulos e consumo fragmentado, empresas nativas digitais como o portal g1 entendem que informar já não é suficiente: é preciso oferecer experiências que engajem, gerem valor e promovam bem-estar. Ao integrar jogos gratuitos de raciocínio e palavras à sua plataforma, o site amplia sua proposta de marca, fortalece a retenção e cria pontos de contato mais profundos com o público — especialmente entre os mais jovens.
Com uma estratégia focada em bem-estar cognitivo, retenção e engajamento, o portal vem investindo em jogos de palavras e raciocínio como forma de oferecer pausas saudáveis em meio ao excesso de informação. O mais novo integrante do portfólio é o Combinado, que desafia os usuários a identificar conexões temáticas entre palavras – uma proposta que une leveza, desafio mental e possibilidades para construção de comunidade.
“A oferta de passatempos já é tradicional na história de grandes publishers no mundo, como o The New York Times. No g1, vimos esse território como uma oportunidade de complementar a oferta de conteúdo com jogos que promovem diversão e estímulo cognitivo”, afirma Lucas Herdy, gerente de produto do g1, ao Mundo do Marketing.

Hoje, a plataforma reúne seis jogos gratuitos: Combinado, Dito, Soletra, Caça-Palavras, Palavras Cruzadas e Sudoku, com dinâmicas que estimulam memória, vocabulário e raciocínio lógico. O diferencial é que todos foram pensados para preencher com propósito pequenos intervalos do dia, como momentos de espera, deslocamentos ou respiros entre tarefas.
Do excesso de estímulos ao foco saudável
A decisão de investir nos jogos partiu de uma observação do comportamento digital atual. Segundo Herdy, o consumo passivo e contínuo de conteúdos superficiais, como os oferecidos por feeds infinitos, tem gerado sensação de esgotamento mental — o que especialistas vêm chamando de brain rot.
“Decidimos dar um passo importante ao trazer uma oferta qualificada de passatempos estimulantes para o g1. No mesmo ambiente em que o usuário se informa com conteúdo confiável, ele pode fazer pausas com jogos leves e produtivos”, explica.
A movimentação também está em sintonia com dados do mercado. De acordo com a Pesquisa Game Brasil (PGB), mais de 80% da população afirma jogar, sendo o smartphone o dispositivo favorito de mais de 40%. O estudo Global Games Market Report, da NewZoo, reforça o potencial: o Brasil é o quinto maior mercado de games do mundo, e 77% dos brasileiros têm o hábito de jogar.

Os resultados dessa aposta já são concretos. Desde que os jogos foram lançados, o tempo médio de sessão na plataforma aumentou 40% entre os usuários que jogam, e quase metade deles retorna no dia seguinte. “Esse padrão de recorrência é raro mesmo entre produtos digitais com alta audiência”, observa Herdy.
Em média, os usuários passam mais de cinco minutos por sessão nos passatempos, tempo significativamente superior ao consumo típico de redes sociais, em que a atenção costuma durar segundos.
O público que joga também é mais jovem: cerca de cinco pontos percentuais abaixo da média geral do portal. Entre os usuários de 18 a 34 anos, os jogos ganham destaque pelo apelo social. Recursos de compartilhamento de performance e rankings diários incentivam o engajamento coletivo e vêm dando origem a comunidades espontâneas nas redes sociais, onde os jogadores trocam dicas e celebram conquistas.
Influenciadores digitais, por exemplo, já adotaram jogos como o Dito e o Soletra como parte de suas lives, ampliando ainda mais o alcance. “Os jogos atuam como extensão da experiência, mas também funcionam como porta de entrada. Muitos chegam ao g1 pelos desafios diários e, a partir deles, descobrem o jornalismo de qualidade da plataforma”, explica o gerente de produto.

‘Combinado’: leveza com desafio semântico
A jornada é ainda mais fluida no app do g1, que conta com navegação direta para os jogos e notificações personalizadas. Lançado recentemente, o Combinado se diferencia por propor um novo tipo de desafio: o jogador deve identificar quatro grupos temáticos entre 16 palavras organizadas aleatoriamente. Os temas variam de categorias simples, como frutas, até conexões mais inusitadas, como bandas dos anos 80 ou partes do corpo humano.
“O jogo tem um ritmo próprio: mais rápido que o Soletra ou Palavras Cruzadas, mas mais elaborado que o Dito ou Caça-Palavras. É ideal para quem quer um estímulo leve, porém instigante, no meio da rotina”, afirma Herdy.
Além da dinâmica divertida, o Combinado oferece histórico de desempenho e incentiva o compartilhamento de resultados nas redes sociais e apps de mensagem, facilitando a criação de comunidades e ampliando o fator replay.
Entretenimento com propósito e credibilidade
Para o g1, o cuidado com a qualidade do conteúdo não se restringe à editoria de notícias. “Mesmo sendo uma oferta leve e interativa, os jogos são desenvolvidos com o mesmo rigor que norteia nosso jornalismo. A credibilidade da marca se estende para todos os produtos”, destaca Herdy.
A curadoria é feita por profissionais do próprio portal ou parceiros como a Coquetel, tradicional marca de passatempos. Cada jogo é desenhado para equilibrar diversão e benefícios cognitivos, sem abrir mão da confiança do público. “No g1, entretenimento não é sinônimo de superficialidade”, reforça o executivo.
Oportunidade para marcas
Essa movimentação do g1 também abre espaço para o Marketing. Com um público altamente engajado e tempo de atenção qualificado, os jogos oferecem oportunidades de branding mais profundas e contextuais. Marcas podem, por exemplo, integrar seu universo aos desafios do Combinado ou associar-se à palavra do dia no Dito.
“Criamos soluções nativas em que a presença da marca faz parte da experiência do usuário. É uma vitrine estratégica para quem deseja ir além da visibilidade e se integrar à rotina do consumidor de forma relevante”, afirma Herdy.
Entre os formatos disponíveis estão patrocínios de tabuleiros, presença em telas de conclusão e opções de mídia display.
Com um portfólio já consolidado e em constante evolução, o g1 promete continuar surpreendendo o público com novidades. “Temos um cuidado rigoroso com a criação e curadoria dos nossos passatempos. Buscamos relevância e engajamento acima da quantidade. Vêm mais surpresas por aí”, conclui o gerente de produto.
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