O Brasil é conhecido como a terra dos cachorros caramelos, mas eles são apenas parte de uma enorme população de 167,7 milhões de animais habitando o país. Deste total, 67,8 milhões são cães, 33,6 milhões são gatos e 41,3 são aves.
Os dados, publicados no estudo “Da Indiferença À Paixão”, da HSR Specialist Researchers, ajudam a dimensionar o tamanho do mercado pet por aqui: o país ocupa a terceira posição no ranking mundial de faturamento na categoria, atrás apenas de EUA e China.
Esta condição abre espaço para que marcas do setor se transformem em power brands, aproveitando ao máximo as crescentes demandas de tutores que enxergam seus animais de estimação como filhos ou familiares próximos.
Construindo marcas fortes no setor
Na avaliação da HSR, ser uma marca confiável e autêntica, vinculada a seguradoras ou bancos respeitáveis, pode fazer a diferença na construção do Power Brand. Esta percepção está diretamente ligada aos atributos valorizados pelos consumidores neste nicho.
Por exemplo, os atributos de uma marca no varejo pet, o que inclui preços e promoções, atendimento e produtos ofertados, foram citados como aspectos desejáveis por 39,1% dos consumidores entrevistados. Já o prestígio das marcas foi citado por 36,5%.
Neste panorama, a construção de uma Power Brand no varejo pet passa por ser uma marca que é percebida como a melhor no segmento. Isto inclui, além da oferta de produtos e serviços, a construção de boas relações com os clientes através do atendimento.
Caso estes parâmetros sejam cumpridos, o curso natural desta relação sugere que a ligação emocional entre os tutores e seus pets suscite o investimento em itens de alta qualidade, alimentação premium, e serviços de saúde e bem-estar.
Tutores estão dispostos a investir
Prova disso é a disposição demonstrada por tutores entrevistados pela HSR sobre a possibilidade de adquirir planos de saúde dedicados aos pets. Embora 68% dos respondentes não possuam o serviço, 63% deles pretendem adquiri-lo em breve.
A projeção comprova que o bem-estar dos pets está acima dos preços cobrados para a manutenção da oferta, considerados acima da média em comparação a outros produtos e serviços comuns no mercado pet.
O valor médio gasto mensalmente é de R$ 177,72, mas isto varia entre diferentes perfis de público. Entre os membros da geração Y, onde 33% possuem um plano de saúde pet, o valor aportado sobe para R$ 200,06.
De maneira geral, os Mães/Pais de pets ouvidos pela HSR declararam gastar em média
R$ 1.132,00 por mês para garantir o bem-estar de seus companheiros, valor 96% acima do gasto de tutores que não se consideram mães/pais de pet.
Leia também: Mercado Pet: venda de itens lideram engajamento no Instagram
COMPARTILHAR ESSE POST