O Marketing sempre foi sobre ler o mundo. Mas hoje, mais do que nunca, requer atenção aos sinais — e eles nem sempre vêm de nossos concorrentes, ou mesmo de nossa indústria.
Nos últimos meses, participei de eventos muito diferentes — de festivais de inovação como o SXSW e conferências de tecnologia. E o que mais me chama a atenção não são as grandes palestras ou os painéis sobre tendências, mas o que acontece nas entrelinhas.
Os sinais estão nas conversas de corredor, nas ativações improváveis, nos movimentos sutis de marcas que conseguem causar impacto sem seguir o roteiro tradicional.
Vi empresas que, em vez de investir em patrocínios milionários, optaram por criar experiências de rua — com criatividade, propósito e timing perfeito. Não se trata do tamanho do investimento, mas da inteligência de estar onde o público já vai estar, de forma legítima e inesperada.

Esse tipo de leitura inspirou muitas de nossas decisões como uma marca desafiadora no mercado financeiro. Somos o "Davi" enfrentando vários "Golias" e, nesse jogo, é a sensibilidade aos sinais que nos faz encontrar caminhos diferentes.
Foi com essa perspectiva que nasceu a Match Point Mansion — uma ação que transformou nossa afinidade real com o tênis em um território de marca autêntico. Durante nove dias, reunimos clientes, influenciadores e atletas em uma casa icônica no Rio de Janeiro, com experiências únicas, jantares, treinos com campeões e ativações de mais de 25 marcas. Tudo isso com um investimento quatro vezes menor do que uma cota de torneio oficial — e com um impacto desproporcional nos negócios e na conscientização.
O Marketing vive de sinais. E o profissional que aprende a lê-los com curiosidade, sem preconceitos, encontra oportunidades onde outros veem ruído.
Vivemos em uma era onde a inteligência artificial e a sobrecarga de informações nos fazem sentir que estamos sempre um passo atrás. Mas, no final, a vantagem está em quem observa o que os outros ignoram.
No Marketing, nada se cria — tudo se copia, adapta, transforma. Mas só quem presta atenção aos sinais sabe o que vale a pena copiar.
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