O Marketing de influência tem sido um dos pilares das estratégias digitais das marcas, consolidando-se como uma ferramenta efetiva para aumentar a visibilidade e credibilidade junto ao público. Segundo estimativas da Statista, o mercado global do setor deve atingir US$ 48 bilhões até 2027, com um crescimento médio de US$ 4,2 bilhões nos próximos três anos. Entretanto, com a evolução das tecnologias e das ferramentas de mídia, a simples contratação de pacotes que incluem posts e stories está sendo ultrapassada por abordagens mais robustas, impulsionadas pela mídia programática e pela inteligência de dados.
Essa transformação no cenário digital ocorre devido à necessidade de adaptação das marcas às mudanças nos algoritmos das plataformas sociais, que resultam em baixos índices de entrega orgânica. Diante desse desafio, as empresas têm apostado cada dia mais em cruzar o poder de influência dos criadores de conteúdo com a eficiência da mídia programática, potencializando suas campanhas e ampliando o alcance das mensagens. Essa sinergia entre Marketing de influência e mídia programática se apresenta como um novo caminho para marcas que desejam contar histórias mais profundas, atingir os públicos certos e, principalmente, garantir melhores retornos sobre seus investimentos.
A força dos dados no Marketing de influência
O poder da mídia programática está no seu uso preciso de dados para segmentar e direcionar campanhas. Ao integrar o Marketing de influência a essa estratégia, as marcas conseguem mapear, com maior exatidão, os criadores de conteúdo que têm uma audiência alinhada ao seu público-alvo. Isso permite que as mensagens publicitárias sejam entregues a quem realmente interessa, aumentando o poder das campanhas e minimizando a dispersão.
Além disso, ao utilizar dados comportamentais e demográficos, as empresas podem desenvolver mensagens personalizadas que ressoam com diferentes segmentos da audiência. Por exemplo, ao identificar que um determinado influenciador possui um público majoritariamente jovem e interessado em sustentabilidade, a marca pode co-criar conteúdos que conectem sua proposta de valor a esses temas, gerando uma conexão mais autêntica com o público.
Afastando-se do combo post + stories
Até pouco tempo atrás, o Marketing de influência era com frequência pautado por pacotes pré-definidos de conteúdos, como um número X de posts no feed e Y stories no Instagram. Ainda que essa abordagem tenha seu valor, ela está longe de ser a mais adequada em termos de alcance e engajamento, sobretudo quando se considera que o alcance orgânico das redes sociais tem diminuído de maneira expressiva.
Ao incorporar a mídia programática, as marcas têm a possibilidade de expandir consideravelmente o impacto das suas campanhas de influência. Isso porque permite a compra de espaços publicitários de maneira automatizada e em tempo real, potencializando a entrega das mensagens. Em vez de depender unicamente do alcance orgânico de uma postagem no Instagram, por exemplo, é possível impulsionar esse conteúdo para atingir 100% do potencial da base de seguidores contratada, ao mesmo tempo que se amplia o impacto para outros públicos de interesse.
Inteligência de dados como diferencial estratégico
Esse movimento de integração entre Marketing de influência e mídia programática representa uma mudança de mentalidade. Não se trata mais de apenas contratar um influenciador para promover uma marca de maneira pontual, mas sim de construir uma narrativa conjunta, embasada por dados e fomentada por canais de distribuição mais eficazes.
Um exemplo claro disso é o uso de inteligência de dados para identificar as dores do consumidor e, a partir disso, criar conteúdos que conversem diretamente com esses desafios. Quando uma marca consegue unir essa inteligência a uma estratégia de distribuição que atinge a audiência certa, o resultado é um aumento significativo no engajamento e na conversão, superando o tradicional combo de post + stories.
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