Você já pensou que os erros podem ser exatamente o que falta para você ser mais criativo? A gente costuma imaginar que criatividade tem a ver com ter ideias perfeitas. Mas, na real, ela costuma aparecer justamente quando as coisas não saem como a gente imaginou.
Nos erros moram algumas das melhores oportunidades para inovar. Pode soar estranho, mas até artistas como Van Gogh chegaram onde chegaram porque não fugiram dos seus “erros”. Sabia disso?
Pois é. O mesmo vale para o nosso universo — da criação, da comunicação, da propaganda. Errar não é sinônimo de fracasso. Pelo contrário: pode ser justamente o que falta para entregarmos algo realmente novo, diferente, memorável.
Uma viagem no tempo
Quando olho para a história da arte, por exemplo, vejo que grandes nomes como Vincent Van Gogh — autor de obras como A Noite Estrelada, Autorretrato e Os Girassóis — eram considerados “fracassados” em sua época. As pessoas estavam presas a um único padrão, e tudo que fugisse disso era julgado como errado.
Van Gogh foi chamado de “fora da curva” por muitos críticos. Seu uso de cores, suas pinceladas, sua visão de mundo… tudo era questionado. Só que esses “erros” eram justamente o que tornava seu trabalho único. Aquilo que parecia inadequado era, na verdade, parte do estilo dele — parte da sua identidade.
Hoje, o mundo inteiro reconhece isso como genialidade.
Essa virada me inspira. No nosso mercado, onde o briefing aperta, o prazo corre e o cliente quer o seguro, é fácil cair na armadilha de evitar riscos. Mas, se não nos permitirmos errar, como vamos criar algo realmente autêntico?
Como eu lido com os erros
Quando estou envolvido em um projeto novo e algo foge do previsto, minha primeira reação é respirar. Observar. Entender o que o erro está tentando mostrar. Já aprendi que, se eu ficar tentando controlar tudo para que nada dê errado, acabo travando. E, no nosso trabalho, travar é um perigo. A gente perde a ousadia, perde a chance de surpreender.

A adaptação, nesse contexto, é uma habilidade essencial. Criadores que se arriscam mais tendem a ser mais rápidos para se levantar depois de uma falha. Eles ajustam a rota com mais agilidade — e muitas vezes, voltam com ideias ainda melhores.
A verdade é que a falha pode ser um ponto de partida. Um sinal de que você está testando algo novo. Se quiser ser mais criativo, mais relevante, mais inovador — não tenha medo de arriscar.
Seja no campo da arte ou no seu próximo job, lembre-se: errar faz parte do processo. Que possamos trocar o perfeccionismo paralisante por uma mentalidade mais aberta, que valorize aprendizado, experimentação e evolução.
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