O ano é 2023, e a essa altura, a clássica definição do TikTok como um espaço dedicado às dancinhas já se tornou obsoleta. Não que a rede social tenha perdido essa essência que a caracterizou e a tornou tão popular entre os internautas - muito pelo contrário. As dancinhas seguem firmes e fortes, mas em meio a elas, a plataforma oferece, cada vez mais, um grande potencial para a construção de relacionamento entre marcas e clientes.
É o que indica a pesquisa TikTok no Brasil, desenvolvida e publicada pela Opinion Box. O estudo traz dados sobre o comportamento dos usuários da rede social do momento e expõe insights relevantes a respeito da interação entre os brasileiros e o TikTok. Citada por 12% dos entrevistados pela pesquisa, a plataforma chinesa já ocupa a quarta posição no ranking de redes sociais mais utilizadas no país, atrás apenas do Instagram (55%), YouTube (16%) e tecnicamente empatada, considerando a margem de erro (2,5 pontos percentuais), com o Facebook (14%).
Para marcas e influenciadores, o TikTok está se consolidando como um porto seguro. Do total de internautas que utilizam a rede social, 48% seguem o perfil de pelo menos uma marca ou empresa, e 64% seguem influenciadores na plataforma. Esse panorama favorece ações do núcleo de Marketing de Influência, uma tendência estratégica que se estabelece a partir da cadeia comunicativa formada por marcas, influenciadores e comunidades digitais.
Novas práticas de comunicação
No que tange o aspecto comunicacional, o TikTok, a exemplo de outras plataformas, detém potencial para práticas conversacionais. Dados da pesquisa revelam que 76% dos respondentes acreditam que as marcas e empresas devem estar presentes nas redes sociais para interagir com os consumidores. Além disso, 53% dos entrevistados gostariam que as marcas que eles consomem utilizassem mais o TikTok, e 75% acreditam que a rede tem o poder de aproximar pessoas e empresas.
Outra distinção comercial da plataforma é a praticidade para o disparo de anúncios. Nesse sentido, 35% dos usuários do TikTok afirmam que, de forma geral, recebem anúncios que têm a ver com eles e lhes interessam. No entanto, a taxa de cliques e de conversão na plataforma ainda é baixa: 30% dos entrevistados afirmam nunca clicar nos anúncios que recebem e 33% raramente clicam. Do outro lado da moeda, 28% clicam às vezes, 6% clicam frequentemente e apenas 3% dizem clicar sempre.
Isso se reflete em uma disparidade negativa quanto ao poder de indução de compra da plataforma. 72% dos respondentes afirmam nunca ter adquirido produtos e serviços a partir de anúncios no TikTok.
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