A possível adoção de uma camisa vermelha pela Seleção Brasileira de futebol tem movimentado torcedores, especialistas e personalidades do universo esportivo. Segundo informações do site Footy Headlines, especializado em lançamentos de uniformes esportivos, a nova opção deve substituir o tradicional traje azul da Seleção na Copa do Mundo do ano que vem.
A CBF não confirmou o lançamento, mas fontes internas indicam que o modelo poderia ser apresentado na primeira data Fifa de 2026, programada para Março. Caso saia do papel, o projeto fará parte do portfólio da Jordan, marca do astro do basquete, Michael Jordan, controlada pela Nike.
O projeto divide opiniões. De um lado, defensores vêem a mudança como uma jogada ousada de Marketing e uma homenagem às origens do futebol no Brasil, especialmente à influência operária e popular no esporte nacional. Por outro lado, há forte resistência de parte da torcida, que vê no projeto um caráter político e teme que a identidade tradicional, centrada nas cores verde, amarelo e azul, se dilua.
Crítico da atual gestão da CBF, o narrador e apresentador Galvão Bueno relembrou o legado da camisa azul, usada durante a conquista da primeira Copa do Mundo conquistada pelo Brasil, e classificou a possível mudança como “um crime” contra a Seleção na última edição do programa “Galvão e Amigos”, da TV Bandeirantes.
Cabe ressaltar que a CBF possui um código de leis e regulamentos que regem os elementos identitários da Seleção Brasileira. O 13º artigo do terceiro capítulo do Estatuto prevê que o time só poderá usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade (as mesmas da Bandeira Nacional), exceto em casos excepcionais, como eventos comemorativos.
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