Aliviar a conta de luz no fim do mês (92%) e ajudar o meio ambiente no processo (62%): estes foram os principais incentivos citados pelos respondentes a uma pesquisa conduzida pela Descarbonize Soluções sobre o estado da adoção de energias alternativas no Brasil.
As citadas motivações vêm remodelando o panorama energético nacional nos últimos anos. A matriz fotovoltaica já é a segunda mais utilizada no país (atrás apenas da hídrica) e a tendência é que o número de simpatizantes à energia limpa continue a subir: 76% dos entrevistados expressaram o desejo de instalar sistemas de energia solar em suas casas.
Além da economia nas contas, o avanço da energia solar no país também está associado ao interesse do brasileiro em se aproximar das formas de energia limpa e de novas tecnologias. 23% dos respondentes expressaram o desejo de se alinhar às novas tecnologias, enquanto 18% têm a intenção de aumentar o consumo de energia.
O principal imbróglio para uma expansão ainda mais significativa é o preço do investimento, considerado alto e fora da realidade para muitos consumidores. 40% dos entrevistados disseram ter feito simulações de investimento em sistemas fotovoltaicos, sendo que 34% fizeram simulações para suas casas.
Outro obstáculo é o nível de conhecimento dos consumidores sobre o funcionamento das matrizes alternativas. Quando perguntados sobre como um sistema de energia solar funciona, 61% dos entrevistados disseram que entendem o sistema superficialmente e 18% disseram não saber como o sistema funciona.
Para Tatiana Fischer, CMO da Descarbonize Soluções, o assunto em torno da geração da energia solar ainda traz muitas dúvidas para a população. Em um momento crucial para a utilização de fontes renováveis, fica claro que um problema de base, relacionado à educação no assunto, ainda deve ser prioridade para as instituições.
A CMO ressalta, também, que a decisão pelas instalações requer que o consumidor faça uma análise completa de seus objetivos econômicos para determinar a viabilidade das soluções. A especialista destaca que os gastos energéticos provocados por alguns “vilões da conta de luz”, como o chuveiro e o ar condicionado, podem ser aliviados por um sistema fotovoltaico.
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