Os influenciadores começam 2025 como figuras confiáveis no crivo dos consumidores. Cerca de 80% dos internautas na Austrália, Brasil, França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos concordam que as personalidades digitais oferecem boas recomendações nas redes sociais – uma assertividade que levou 61% a comprar produtos indicados, conforme aponta um estudo conduzido pela Rakuten Advertising.

No Brasil, o estudo aponta que 83% dos consumidores já realizaram compras acima de R$ 100 com base em recomendações de influenciadores. Além disso, 55% dos entrevistados preferem consumir conteúdos em formato de vídeos curtos.

Segundo Salomão Araújo, VP Comercial da Rakuten Advertising, as marcas têm intensificado os investimentos em influenciadores, muito devido ao comportamento dos consumidores, que os veem como figuras mais próximas e autênticas, em vez de apenas promotores de vendas. 

Sobre as nuances dessa relação, o especialista aponta que o conteúdo em vídeo é essencial no mercado brasileiro, que está em rápida expansão. Nesse contexto, o TikTok merece atenção especial das marcas, pois, apesar de ainda não ser a rede social preferida no país, dominado por Instagram e YouTube, continua a crescer em popularidade.

Panorama geral

64% dos entrevistados disseram descobrir novos produtos por meio de criadores de conteúdo diariamente ou semanalmente. No que diz respeito às compras diretas, 74% dos participantes da pesquisa consideram prático adquirir produtos por links de influenciadores. No entanto, 32% demonstram preocupação com o rastreamento e a coleta de dados, mesmo em um contexto de leis de proteção à privacidade.

A autenticidade desempenha um papel central na relação entre influenciadores e seguidores: cerca de 84% dos consumidores afirmaram que deixam de seguir influenciadores quando percebem falta de autenticidade. Nesse cenário, os microinfluenciadores têm ganhado destaque, atraindo um público mais engajado e com maior propensão à compra. 

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