<p><strong>Marketing sem preconceitos</strong></p><p>Por Mariana Oliveira<br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a></p><p>Alguns produtos vendem por si só. Suas vantagens estão estampadas nas embalagens e no cotidiano das pessoas, facilitando o trabalho dos profissionais de marketing e publicidade. Outros, entretanto, não são tão fáceis de vender e divulgar, muitas vezes porque os consumidores possuem algum tipo de pré-conceito acerca deles. Neste momento, cabe ao profissional de marketing traçar estratégias que possam, além de divulgar o produto de forma eficaz, desconstruir o convencionalismo e criar novos hábitos.</p><p>Nos anos 1970, muitas pessoas firam desconfiadas ao consumir margarina. O senso-comum indicava que este era um produto que poderia fazer mal à saúde em longo prazo, já que possui gorduras e colesterol. A margarina Becel desconstruiu este conceito ao investir na informação do consumidor e nos profissionais de saúde. “O preconceito existente contra a margarina devia-se principalmente à falta de informação. A margarina é um produto de origem vegetal e que possui em sua composição diversos óleos importantes para o organismo. Um dos grandes desafios de Becel é educar os consumidores para que entendam que as gorduras de Becel são gorduras boas, que fazem bem à saúde do coração”, elucida Carla Dias Araújo, Gerente do Produto da Unilever. </p><p>A multinacional trabalha desde 1973 com o intuito de informar os consumidores através de estratégias que expõem os benefícios que o produto pode trazer. Segundo Carla, a comunicação é voltada para o consumidor final. “A Becel comunica-se com seus consumidores através de um plano 360º, que envolve diversas formas de mídia, além de ativação e marketing. Recentemente, estreamos uma nova campanha em cinema, TV, rádio e revista, para comunicar o lançamento do exclusivo composto Folic B”, relata.</p><p>O diferencial das campanhas se dá através do contato com profissionais de medicina, que podem divulgar com confiabilidade junto aos seus pacientes os benefícios da Becel. “Algumas atividades são feitas com a classe médica. É um público formador de opinião que é muito importante para a marca”, admite.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Gesso Acartonado vira Drywall</span><br />Há casos em que é preciso até mudar de nome para convencer o consumidor e o mercado. Lançada em 1972, as hoje conhecidas como paredes de drywall não faziam cerimônia para dizer que se chamavam gesso acartonado. Por isso, não era por acaso que o nome de batismo, muito menos os atributos do produto, não eram conhecidos pelos brasileiros apesar do enorme sucesso no exterior. Além disso, nem os formadores de opinião na área, como arquitetos e engenheiros, conheciam o tal gesso. </p><p>Para unificar o conhecimento sobre o assunto anos depois, nasce a Associação de Drywall por iniciativa dos fabricantes e com o objetivo divulgar o produto. Glenda Gradilone, Gerente de Marketing da instituição, conta que há ações de marketing voltadas para os consumidores finais e para os arquitetos, engenheiros e corretores de imóveis. “A Associação foi fundada para passar informações sobre o sistema para os usuários e já montou um manual de montagem e de projeto voltados para arquitetos e projetistas, além de ter um road show com ciclo de palestras”, afirma.</p><p>Glenda relata que já se notam mudanças no consumidor à medida em que ele deixa para trás a idéia da fragilidade do produto e reconhece que o drywall traz benefícios se comparado com a construção civil tradicional. “Algumas das vantagens são a rapidez, a resistência e a limpeza nas obras”, garante ao afirmar que o mercado de drywall cresce de 8 a 10% mais que o de construção civil atualmente.</p><p><strong>Acesse</strong><br /><a href="http://www.becel.com.br" target="_blank">www.becel.com.br</a><br /><a href="http://www.drywall.org.br" target="_blank">www.drywall.org.br</a></p>