<p><strong>Marketing de Guerrilha busca aten&ccedil;&atilde;o e promove experi&ecirc;ncia dos consumidores com a marca</strong></p><p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:bruno@mundodomarketing.com.br">bruno@mundodomarketing.com.br</a></p><p><img class="foto_laranja_materias" src="images/materias/entrevista/san_ewen.jpg" border="0" alt=" " title="San Ewen" hspace="6" vspace="2" width="250" height="375" align="left" />Se um executivo de marketing acordasse de um coma de cinco anos e visse empresas como Citibank e GE fazendo Marketing de Guerrilha possivelmente ele n&atilde;o entenderia nada. Como gigantes multinacionais, tradicionais investidores da m&iacute;dia tradicional, partiram, literalmente, para o ataque atr&aacute;s de seus clientes de uma forma t&atilde;o fora do status quo? Pode n&atilde;o ser muito, mas em meia d&eacute;cada o mundo mudou tanto que obrigou companhias deste porte a partirem para outros caminhos se quisessem conquistar novos clientes.</p><p>E quem est&aacute; fazendo o marketing de guerrilha para estas empresas, al&eacute;m da Sony Ericsson, GE, Fila, CNN, MTV, entre outros, &eacute; San Ewen, CEO da Interference Unparelleled Guerilla and Alternative Marketing. Ewen esteve no Brasil na &uacute;ltima semana a convite da ESPM e falou com exclusividade ao Mundo do Marketing sobre como fazer um marketing de guerrilha que funciona, que possa ser mensurado e, claro, que gere receita para as marcas.</p><p>De acordo com Ewen, na Europa e nos Estados Unidos, o retorno sobre o investimento em marketing na m&iacute;dia tradicional tem sido cada vez menor e, por isso, tem crescido as a&ccedil;&otilde;es de marketing de guerrilha, que s&atilde;o capazes de evolver os consumidores e multiplicar resultados positivos. Mesmo assim, o especialista alerta para diversos cuidados a serem tomados. Acompanhe. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Por qual motivo uma empresa deve fazer marketing de guerrilha?</span><br />Primeiro de tudo, tem muita m&iacute;dia e &eacute; sempre a mesma coisa. Tem muito comercial de TV, outdoor, pain&eacute;is, jornais, on-line, r&aacute;dio, revista que as pessoas n&atilde;o prestam aten&ccedil;&atilde;o. Neste sentido, o marketing de guerrilha ajuda as empresas a criarem uma experi&ecirc;ncia capaz de gerar aten&ccedil;&atilde;o e envolver as pessoas. Os consumidores podem participar das a&ccedil;&otilde;es e interagir. &Eacute; uma forma de criar um di&aacute;logo, diferente de uma mensagem unilateral dos meios tradicionais. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Como o marketing de guerrilha pode envolver o consumidor e como as empresas podem fazer isso?</span><br />A empresa deve ter habilidade de criar uma experi&ecirc;ncia que as pessoas parem, olhem e se perguntem o que &eacute; aquilo. Se voc&ecirc; fizer isso por oito ou 10 horas, certamente ter&aacute; falado para milhares de pessoas. Mas a mensagem tem que ser diferente, de acordo com as pessoas que est&atilde;o neste lugar e que seja capaz de entret&ecirc;-las. O problema da m&iacute;dia tradicional &eacute; que ela n&atilde;o est&aacute; mais entretendo as pessoas.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Quais s&atilde;o os principais cuidados que as empresas devem tomar ao desenvolver esta estrat&eacute;gia?</span><br />A primeira coisa que deve ser pensada &eacute; o que a empresa quer que aconte&ccedil;a. Se quero que as pessoas entrem no site da companhia, ou se lembrem da marca, se quero que comentem sobre algo, enfim, o que quero que aconte&ccedil;a no final de uma a&ccedil;&atilde;o de guerrilha porque antes de criar a a&ccedil;&atilde;o &eacute; preciso desenhar os elementos que v&atilde;o gerar essas rea&ccedil;&otilde;es. Depois, precisamos saber o que vamos fazer, se vamos entreter as pessoas, se vamos fazer um v&iacute;deo, colocar fotos no Flicker. &Eacute; preciso ter certeza de que a experi&ecirc;ncia criada vai gerar o resultado esperado. </p><p>N&atilde;o estou dizendo que o Marketing de Guerrilha &eacute; simples, mas &eacute; muito poderoso. Depois de desenvolver estas a&ccedil;&otilde;es, avalio o que deu certo e desenvolvo o projeto que deve ter o poder de gerar 10 milh&otilde;es de vendas do produto, por exemplo. Por outro lado, sempre vemos a&ccedil;&otilde;es de marketing de guerrilha que interagem com as pessoas, mas que n&atilde;o geram vendas. N&atilde;o basta somente gerar sorrisos no consumidor. Por isso, tem que saber o que a empresa deseja antes de fazer uma a&ccedil;&atilde;o destas. </p><p><span class="texto_laranja_bold">O que deve e que n&atilde;o se deve fazer em marketing de guerrilha?</span><br />Toda campanha &eacute; diferente. Depende da marca, que deve decidir o que ela quer da a&ccedil;&atilde;o. A primeira coisa a se fazer &eacute; avaliar os riscos de cada caminho, de criar algo que n&atilde;o venha a se tornar negativo para a marca.</p><p><span class="texto_laranja_bold">O</span> <span class="texto_laranja_bold">que a sua empresa tem feito para os seus clientes?<br /></span>Fizemos um trabalho para a GE na &aacute;rea de Healthcare, que nunca pensou em fazer marketing de guerrilha, mas que queria ter aten&ccedil;&atilde;o voltada para ela em Chicago. Fizemos um estudo que mostravam quanto tempo as pessoas passavam na rua, onde elas iam jantar, qual hotel iam e quais festas freq&uuml;entavam. A partir da&iacute; desenhamos a&ccedil;&otilde;es que colocava a GE em todos estes lugares porque em algum momento elas estavam utilizando produtos da GE. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Como as empresas podem fazer para gerar o buzz marketing?<br /></span>Elas devem olhar para suas marcas e ver que ela &eacute; a alvo de uma a&ccedil;&atilde;o, porque o marketing de guerrilha n&atilde;o funciona se houver uma prote&ccedil;&atilde;o. Por isso, recomendo que a marca seja muito honesta com as pessoas que desejam atingir, saber o que essas pessoas querem e qu&atilde;o interessante vai ser para elas interagir com a marca e depois criar algo que elas v&atilde;o gostar. &Eacute; preciso ter em mente tamb&eacute;m que as pessoas s&atilde;o diferentes e para cada uma delas &eacute; preciso criar uma experi&ecirc;ncia.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Como as empresas podem investir no marketing de guerrilha?</span>&nbsp;<br />Nunca vou dizer que as empresas devem deixar de fazer a publicidade tradicional, mas se ela gastar um pouco de sua verba nas m&iacute;dias alternativas o retorno ser&aacute; muito grande. A intera&ccedil;&atilde;o ser&aacute; muito maior do que num comercial de TV. Ent&atilde;o, o caminho seria n&atilde;o alocar toda a verba nos mecanismos tradicionais.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Como podemos medir o retorno sobre o investimento do marketing de guerrilha?</span><br />Depende da m&eacute;trica que voc&ecirc; utiliza. Pode ser quantas pessoas viram alguma a&ccedil;&atilde;o, quantas pessoas falaram alguma coisa sobre ela, qual repercuss&atilde;o gerou na m&iacute;dia, quantas recomendaram e quantas compraram. Outra forma de se mensurar &eacute; atrav&eacute;s das m&iacute;dias sociais, quantos v&iacute;deos foram colocados no YouTube, quantas fotos no Flicker, entre outros. Mas h&aacute; de se colocar tudo isso junto e calcular a rela&ccedil;&atilde;o de valor de cada a&ccedil;&atilde;o de guerrilha, o que tamb&eacute;m depende da experi&ecirc;ncia promovida e da marca.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.interferenceinc.com/" target="_blank">www.interferenceinc.com</a></p>
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