<p><strong>Jo&atilde;o De Simoni coloca a boca no trombone </strong></p><p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:Bruno@mundodomarketing.com.br">Bruno@mundodomarketing.com.br</a></p><p><img class="foto_laranja_materias" src="images/materias/entrevista/joao_de_simone.jpg" border="0" alt=" " title="Jo&atilde;o De Simoni" hspace="6" vspace="2" width="199" height="291" align="left" />Ele j&aacute; fez mais de duas mil conven&ccedil;&otilde;es de vendas, milhares de a&ccedil;&otilde;es de incentivo, centenas de campanhas promocionais, proferiu outras centenas de palestras e n&atilde;o &eacute; exagero dizer que &eacute; o Pai da Promo&ccedil;&atilde;o no Brasil. Ele &eacute; Jo&atilde;o De Simoni Soderini Ferracci&ugrave;, ocupante da cadeira n&uacute;mero quatro da Academia Brasileira de Marketing, colecionador de pr&ecirc;mios, fundador e primeiro presidente da AMPRO - Associa&ccedil;&atilde;o de Marketing Promocional. </p><p>Tanto cr&eacute;dito para apresentar Jo&atilde;o De Simoni serve para dizer que o que ele fala &eacute; para escrever e reler muitas vezes. E ele falou ao Mundo do Marketing sobre a atividade com a qual mant&eacute;m uma rela&ccedil;&atilde;o de observador hoje em dia. Sua atividade agora &eacute; produzir cacha&ccedil;a. Por ano j&aacute; s&atilde;o mais de 15 mil litros. De Simoni ainda n&atilde;o vendeu nem uma garrafa, que serve como presente aos amigos: cobaias na busca pela f&oacute;rmula perfeita. </p><p>Quando o assunto &eacute; Promo&ccedil;&atilde;o, o maior especialista brasileiro resolveu deixar o seu legado de cinco d&eacute;cadas registrado no livro &ldquo;Marketing promocional &ndash; a evolu&ccedil;&atilde;o da promo&ccedil;&atilde;o de vendas&rdquo;, obra editada pela Pearson que mostra t&eacute;cnicas que transformam, enriquecem e convertem a promo&ccedil;&atilde;o de vendas em marketing promocional, d&aacute; dicas sobre como trabalhar com premia&ccedil;&otilde;es, ofertas, descontos e todas as t&eacute;cnicas promocionais e de merchandising, sugest&otilde;es de como planejar e organizar eventos e sobre como expor de maneira atraente seus produtos.</p><p>Na conversa com o site, De Simoni colocou a boca no trombone. &ldquo;No mercado h&aacute; muito discurso (...) O que est&aacute; em discuss&atilde;o agora &eacute; quem vai ficar com o bolo da comunica&ccedil;&atilde;o (...) Quem est&aacute; usando mais a verba de marketing promocional &eacute; o pr&oacute;prio cliente (...) O mercado precisa se aproximar muito mais dos neg&oacute;cios do cliente do que das comunica&ccedil;&otilde;es do cliente (...) N&atilde;o h&aacute; marketing promocional sem que haja uma boa id&eacute;ia de promo&ccedil;&atilde;o de vendas. (...) Todo esfor&ccedil;o de marketing &eacute; para abrir neg&oacute;cios&rdquo;.</p><p><span class="texto_laranja_bold">O Marketing Promocional se transformou nos &uacute;ltimos anos e est&aacute; fragmentado. Como as empresas e as ag&ecirc;ncias devem trabalhar neste cen&aacute;rio?</span><br />No caso das ag&ecirc;ncias, estamos vendo uma forte inclina&ccedil;&atilde;o das empresas de propaganda se fortalecendo com a aquisi&ccedil;&atilde;o ou fus&atilde;o com as de promo&ccedil;&atilde;o de vendas. Isto significa que as ag&ecirc;ncias de comunica&ccedil;&atilde;o come&ccedil;aram a ter a percep&ccedil;&atilde;o de que &eacute; extremamente importante oferecer um conjunto de solu&ccedil;&otilde;es para o cliente, n&atilde;o necessariamente s&oacute; propaganda, que ainda vai continuar sendo a rainha da comunica&ccedil;&atilde;o. </p><p>Mas existem uma quantidade fant&aacute;stica de uso do marketing promocional, que pode ser uma oferta, um desconto, uma liquida&ccedil;&atilde;o, um concurso, pode ser uma atividade de marketing esportivo, cultural, pode realizar conven&ccedil;&atilde;o, f&oacute;rum, congresso, um semin&aacute;rio. A ess&ecirc;ncia de tudo isso &eacute; promocional, s&oacute; que pode aumentar o poder de fogo destas a&ccedil;&otilde;es com propaganda. Ou seja, usando propaganda da id&eacute;ia promocional. Quando voc&ecirc; usa uma a&ccedil;&atilde;o de marketing direto associada &agrave; id&eacute;ia promocional, voc&ecirc; tamb&eacute;m est&aacute; fazendo marketing promocional. N&atilde;o existe marketing promocional sem que a id&eacute;ia seja de promo&ccedil;&atilde;o de venda.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Pode-se fazer propaganda da promo&ccedil;&atilde;o, mas houve uma grita da ABAP &ndash; Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Agencias de Propaganda &ndash; se opondo &agrave;s ag&ecirc;ncias que faziam veicula&ccedil;&atilde;o na m&iacute;dia e principalmente ao fato de o Cenp - Conselho Executivo das Normas-Padr&atilde;o &ndash; est&aacute; certificando estas ag&ecirc;ncias, o que gerou a sa&iacute;da da Ampro do Cenp. Como o senhor v&ecirc; isso tudo?</span><br />Agora a pr&oacute;pria Ampro est&aacute; fazendo a certifica&ccedil;&atilde;o. Mais do que discutir o comportamento das entidades que representam as classes, n&atilde;o vejo nenhum choque entre as atividades de propaganda e de promo&ccedil;&atilde;o. O que est&aacute; ocorrendo &eacute; um choque de interesse de neg&oacute;cios. Estas atividades n&atilde;o s&atilde;o antag&ocirc;nicas. Elas se completam e se complementam e n&atilde;o devem se opor, mas sim se compor. O fato de ter o Cenp de um lado e agora a Ampro do outro &eacute; decorr&ecirc;ncia do neg&oacute;cio. Da mesma maneira que as ag&ecirc;ncias de propaganda est&atilde;o comprando e se fundindo com as de promo&ccedil;&otilde;es, o contr&aacute;rio tamb&eacute;m &eacute; verdadeiro: as ag&ecirc;ncias de promo&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m podem comprar as de publicidade para divulgar as a&ccedil;&otilde;es promocionais. </p><p>Estou &agrave; vontade para falar porque n&atilde;o tenho mais empresa de promo&ccedil;&atilde;o. No mercado h&aacute; muito discurso. Mais importante do que ter comunica&ccedil;&atilde;o integrada, &eacute; ter comunica&ccedil;&atilde;o entregada. Pouco importa quem est&aacute; fazendo isso, se vai ser dentro de uma ag&ecirc;ncia de propaganda, de marketing direto ou de promo&ccedil;&atilde;o. O importante &eacute; que o trabalho seja feito. </p><p><span class="texto_laranja_bold">O fato &eacute; que a publicidade est&aacute; perdendo o espa&ccedil;o dela e est&aacute; buscando novos neg&oacute;cios nas disciplinas especializadas. </span><br />O que est&aacute; em discuss&atilde;o agora &eacute; quem vai ficar com o bolo da comunica&ccedil;&atilde;o. O marketing promocional j&aacute; est&aacute; movimentando R$ 23 milh&otilde;es (expectativa para este ano) e crescendo a uma m&eacute;dia de 15%. Sendo que s&atilde;o aplicados R$ 10,8 milh&otilde;es pelo varejo em m&iacute;dia, que s&atilde;o baseadas em ofertas promocionais. Se s&oacute; no varejo tem esse valor que d&aacute; sustenta&ccedil;&atilde;o a uma id&eacute;ia ou a&ccedil;&atilde;o promocional, somando com o n&uacute;mero de R$ 23 milh&otilde;es que &eacute; investido em promo&ccedil;&atilde;o propriamente dita, isso pode chegar a mais da metade da verba de comunica&ccedil;&atilde;o no Brasil. A&iacute; cabe a grande pergunta: que empresa de comunica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o est&aacute; interessada em trabalhar com parte desta verba?</p><p>N&atilde;o &eacute; que as ag&ecirc;ncias de propaganda est&atilde;o perdendo as verbas, o cliente &eacute; que est&aacute; direcionando o uso dela de forma diferente. Hoje h&aacute; muitas a&ccedil;&otilde;es de endomarketing, de constru&ccedil;&atilde;o de marca e de investimento em a&ccedil;&otilde;es de responsabilidade social. E isso n&atilde;o &eacute; feito atrav&eacute;s das ag&ecirc;ncias de publicidade nem das de promo&ccedil;&atilde;o. Quem est&aacute; usando mais a verba de marketing promocional &eacute; o pr&oacute;prio cliente. O cliente est&aacute; usando parte da verba para comprar espa&ccedil;o no ponto de venda, que &eacute; muito mais um neg&oacute;cio imobili&aacute;rio do que na venda do varejo.</p><p><span class="texto_laranja_bold">As a&ccedil;&otilde;es de trade marketing crescem a olhos vistos.</span><br />As pesquisas da Ampro indicaram que as a&ccedil;&otilde;es que os clientes est&atilde;o mais realizando hoje s&atilde;o em pontos de venda. Eles est&atilde;o investindo em promotores, degustadores e tudo isso &eacute; marketing promocional. E essa verba n&atilde;o passa nem pelas ag&ecirc;ncias de promo&ccedil;&otilde;es nem pelas de propaganda. As empresas de propaganda, quando ouvem que o cliente tem tanto de verba, pensam que este dinheiro est&aacute; sendo direcionando para as a&ccedil;&otilde;es de marketing promocional. Se isso fosse verdade, as ag&ecirc;ncias de propaganda n&atilde;o seriam maiores que as de promo&ccedil;&atilde;o. </p><p>O grande aplicador de verba ainda &eacute; o cliente. Se voc&ecirc; pegar um grande distribuidor, ver&aacute; um investimento de todos os fabricantes em a&ccedil;&otilde;es de marketing de incentivo talvez maior do que todo o investimento que passa pelas pr&oacute;prias ag&ecirc;ncias de marketing de incentivo. &Eacute; uma verba chamada de verba de administra&ccedil;&atilde;o de vendas que ningu&eacute;m v&ecirc;, mas que est&aacute; sendo alocada pelo cliente no canal de vendas. O publicit&aacute;rio n&atilde;o v&ecirc; isso. O mercado precisa se aproximar muito mais dos neg&oacute;cios do cliente do que das comunica&ccedil;&otilde;es do cliente.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Essa quest&atilde;o do marketing de incentivo, passa tamb&eacute;m pela regulamenta&ccedil;&atilde;o do mercado que est&aacute; em recess&atilde;o. Qual deve ser a alternativa?</span><br />Sou conselheiro da Ampro, mas confesso que estou me afastando desta discuss&atilde;o, pois j&aacute; estou com 70 anos e querendo me afastar de tudo. Mas estou &agrave; vontade para falar sobre isso porque toda minha vida foi dedicada a esta atividade. As empresas sempre agiram corretamente. O que voc&ecirc; tem neste pa&iacute;s &eacute; uma legisla&ccedil;&atilde;o que &eacute; mal elaborada, &agrave;s vezes parece que at&eacute; de prop&oacute;sito, para facilitar o trabalho de fiscaliza&ccedil;&atilde;o. Qualquer coisa que se fa&ccedil;a passa a ficar errado. </p><p><span class="texto_laranja_bold">E o apetite do Le&atilde;o &eacute; grande tamb&eacute;m.</span><br />E fica vendo coisa que n&atilde;o corresponde &agrave; realidade e n&atilde;o orienta devidamente. Na minha &oacute;tica as empresas, tanto os clientes quanto as ag&ecirc;ncias, sempre foram corretas e desejaram trabalhar de acordo com a legisla&ccedil;&atilde;o, mas bastou voc&ecirc; premiar um repositor, um promotor ou um funcion&aacute;rio que &eacute; de terceiros, que voc&ecirc; j&aacute; come&ccedil;a a ter problemas trabalhistas. Principalmente quando faz determinado tipo de incentivo que dura um ano. Nenhum outro pa&iacute;s tem esses tipos de problemas. Tudo que as empresas fazem aqui &eacute; permitido em qualquer lugar do mundo e n&atilde;o h&aacute; necessidade de recolhimento. </p><p>Uma coisa &eacute; a bonifica&ccedil;&atilde;o. Mas se voc&ecirc; premia os esfor&ccedil;os de um vendedor com uma viagem para a Copa do Mundo ou com um determinado produto n&atilde;o h&aacute; problema, o que acontece &eacute; que voc&ecirc; tem que recolher o imposto de renda se der uma bicicleta. Mas caramba! quando voc&ecirc; adquire uma bicicleta voc&ecirc; j&aacute; est&aacute; pagando imposto. Querer colocar outros impostos em cima disso &eacute; um apetite desnorteado do Le&atilde;o. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Falando em Promo&ccedil;&atilde;o. Tem como fazer promo&ccedil;&atilde;o e construir marca ao mesmo tempo?</span><br />A atividade de promo&ccedil;&atilde;o &eacute; estrat&eacute;gica para contribuir na imagem e na personalidade da marca de uma empresa. &Eacute; uma fal&aacute;cia muito grande a id&eacute;ia de que o uso abusivo das a&ccedil;&otilde;es promocionais pode afetar a imagem de marca dos produtos e isso &eacute; verdade somente quando voc&ecirc; d&aacute; uma coisa ao consumidor desde que aquilo n&atilde;o funcione estrategicamente para contribuir na constru&ccedil;&atilde;o da marca. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Qual &eacute; a import&acirc;ncia da id&eacute;ia criativa na promo&ccedil;&atilde;o?</span><br />A base de tudo &eacute; sempre uma id&eacute;ia promocional. N&atilde;o h&aacute; marketing promocional sem que haja uma id&eacute;ia de promo&ccedil;&atilde;o de vendas. E a criatividade &eacute; cada vez mais importante. A&iacute; que acho que tanto as ag&ecirc;ncias de publicidade quanto as de promo&ccedil;&atilde;o podem dar uma contribui&ccedil;&atilde;o maior porque entendo que a criatividade pode estar mais fora do que dentro dos clientes. O que ocorre &eacute; que os clientes conhecem melhor os problemas do que aqueles que est&atilde;o fora. </p><p>Sei que os colegas de outras &aacute;reas n&atilde;o gostam quando falo isso, mas o fato &eacute; que as ag&ecirc;ncias de marketing promocional est&atilde;o mais perto dos clientes para discutir o neg&oacute;cio deles do que o pessoal de propaganda. Pouco importa quem est&aacute; fazendo, mas sim a proximidade com o neg&oacute;cio do cliente. &Eacute; entender quanto custa o produto, como ele vende, qual &eacute; a margem, o processo de distribui&ccedil;&atilde;o, o ponto de venda, entre outros.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Fala-se cada vez mais que o Marketing Promocional &eacute; a bola da vez. At&eacute; que ponto isso &eacute; verdade?</span><br />Escuto essa palavra bola da vez h&aacute; quarenta anos. Todo ano. A bola da vez, na minha opini&atilde;o, &eacute; a comunica&ccedil;&atilde;o integrada. &Eacute; o uso de todas as disciplinas, de todas as t&eacute;cnicas e ferramentas dispon&iacute;veis no marketing. &Eacute; o uso do marketing de neg&oacute;cios que &eacute; a bolsa da vez. Pouco importa se ele &eacute; de promo&ccedil;&atilde;o, merchandising, de telemarketing, de propaganda ou de endomarketing. Todo esfor&ccedil;o de marketing &eacute; para abrir neg&oacute;cios. O casamento mais importante hoje &eacute; a aproxima&ccedil;&atilde;o de marketing com vendas porque as empresas est&atilde;o muito mais preocupadas com o fim do m&ecirc;s do que com o fim do mundo. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Nessa preocupa&ccedil;&atilde;o com o fim do m&ecirc;s, a promo&ccedil;&atilde;o &agrave;s vezes &eacute; tratada muito no curto prazo.</span><br />A afirma&ccedil;&atilde;o est&aacute; certa, mas ao mesmo tempo temos uma grande quantidade de a&ccedil;&otilde;es promocionais que s&atilde;o usadas no longo prazo. Quando voc&ecirc; v&ecirc; uma Fiat e uma Pirelli patrocinando um time de futebol &eacute; claramente uma estrat&eacute;gia promocional e &eacute; feita em longo prazo. A mesma coisa o Banco do Brasil patrocinando o V&ocirc;lei. T&aacute;tico &eacute; quando voc&ecirc; faz um &ldquo;leve tr&ecirc;s e pague dois&rdquo;. Isso &eacute; para durar tr&ecirc;s meses e que podem aviltar a marca dos produtos. </p><p><span class="texto_laranja_bold">Quais s&atilde;o as outras fal&aacute;cias que voc&ecirc; ainda ouve e o que deve acontecer daqui para frente?</span><br />As fal&aacute;cias s&atilde;o repetidas h&aacute; d&eacute;cadas. No fundo se segue o caminho do dinheiro. E se voc&ecirc; seguir este caminho vai ver que as pessoas v&atilde;o mudando de opini&atilde;o ao longo do ano e de acordo com o neg&oacute;cio que tem. No momento em que h&aacute; empresas comprando e se fundindo com ag&ecirc;ncias de promo&ccedil;&otilde;es, elas passaram a valorizar uma atividade que antes criticavam. Em contra-partida, as empresas de promo&ccedil;&otilde;es que criticavam as de publicidade e que passaram elas mesmas a fazer a veicula&ccedil;&atilde;o de an&uacute;ncios, come&ccedil;aram a enaltecer a propaganda. Ent&atilde;o, que tipo de opini&atilde;o &eacute; essa que um dia voc&ecirc; tem uma e outro dia voc&ecirc; tem outra? </p><p>Acho que o futuro vai contemplar as organiza&ccedil;&otilde;es que tiverem tudo dentro dela, mas isso funciona como uma sanfona. Basta vir uma crise para fechar a sanfona e se expelir as disciplinas que s&atilde;o menos rent&aacute;veis. O grande problema &eacute; que o mercado tem car&ecirc;ncia de especialistas. Os especialistas s&atilde;o donos de suas pr&oacute;prias empresas e &eacute; muito dif&iacute;cil t&ecirc;-los dispon&iacute;veis para trabalhar em grandes organiza&ccedil;&otilde;es.</p>
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