<p><strong>Inspira&ccedil;&atilde;o para repensar os neg&oacute;cios</strong></p><p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:bruno@mundodomarketing.com.br">bruno@mundodomarketing.com.br</a></p><p>Inova&ccedil;&otilde;es no Varejo - Decifrando o quebra-cabe&ccedil;a do consumidor (Editora Saraiva) &eacute; a nova obra que executivos como Ab&iacute;lio Diniz, presidente do Grupo P&atilde;o de A&ccedil;&uacute;car, Cyro Gazola, Diretor Comercial da Procter &amp; Gamble do Brasil, e Luiza Helena Trajano, Diretora Superintendente do Magazine Luiza, est&atilde;o debru&ccedil;ados neste momento. O autor, Alberto Serrentino, detalha as mudan&ccedil;as no comportamento do consumidor, as conseq&uuml;entes demandas e oportunidades emergentes para os neg&oacute;cios no varejo.</p><p>S&oacute;cio-s&ecirc;nior da Gouv&ecirc;a de Souza &amp; MD, Serrentino &eacute; um dos maiores especialistas em varejo no Brasil e tamb&eacute;m co-autor do livro Multivarejo na Pr&oacute;xima Economia. Neste entrevista ao Mundo do Marketing, ele fala sobre comportamento do consumidor e diz que somente quem analisar as mudan&ccedil;as em curso poder&aacute; antecipar tend&ecirc;ncias e, assim, ter&aacute; que repensar o seu neg&oacute;cio.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Muito se fala na mudan&ccedil;a do comportamento do consumidor, mas quais s&atilde;o as reais motiva&ccedil;&otilde;es que provocaram esta mudan&ccedil;a? E em que tempo?</span><br />S&atilde;o diversas fontes ocorrendo simultaneamente. Falta de tempo, press&atilde;o sobre renda, maior informa&ccedil;&atilde;o, deteriora&ccedil;&atilde;o na qualidade de vida e maior competi&ccedil;&atilde;o.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Como essas mudan&ccedil;as impactam no Varejo? </span><br />O consumidor se torna mais racional, exigente e seletivo. Al&eacute;m disso, manifesta demanda por conveni&ecirc;ncia, solu&ccedil;&otilde;es, valor, bem-estar, cidadania, surpresas e emo&ccedil;&atilde;o.</p><p><span class="texto_laranja_bold">De acordo com pesquisas do Popai Brasil, &eacute; no ponto de venda que 81% essas pessoas decidem o que v&atilde;o comprar. Como voc&ecirc; explica esse n&uacute;mero?</span><br />H&aacute; muita controv&eacute;rsia em rela&ccedil;&atilde;o ao n&uacute;mero em si, mas &eacute; fato que o ponto de venda possui peso crescente e relevante nas decis&otilde;es de consumo. A loja &eacute; o ponto de tangibiliza&ccedil;&atilde;o da marca, &eacute; onde as promessas s&atilde;o cumpridas ou frustradas e o consumidor define a partir de experi&ecirc;ncias passadas e est&iacute;mulos externos, mas crescentemente em fun&ccedil;&atilde;o de elementos ligados &agrave; experi&ecirc;ncia de compra.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Na outra ponta, a ind&uacute;stria gasta bilh&otilde;es em propaganda e diversas a&ccedil;&otilde;es de marketing. E a&iacute; entra o branding. Qual &eacute; a import&acirc;ncia da marca no varejo, uma vez que muitos desses esfor&ccedil;os para construir uma marca podem n&atilde;o estar tendo efeito?</span><br />A marca &eacute; a s&iacute;ntese da inova&ccedil;&atilde;o e torna-se o principal ativo estrat&eacute;gico das empresas de varejo. A gest&atilde;o de marca (branding) implica em dar consist&ecirc;ncia a todos os pontos de contato com o consumidor. Uma marca forte viabiliza inova&ccedil;&otilde;es em produtos, servi&ccedil;os, canais, formatos e neg&oacute;cios, pois d&aacute; aval e seguran&ccedil;a ao consumidor. Quando uma loja atinge o patamar de marca, pode ousar mais.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Em recente artigo publicado no site, voc&ecirc; escreveu que as empresas devem inovar e ter consist&ecirc;ncia estrat&eacute;gica para atingirem bons resultados. Como o seu livro orienta os gestores neste caminho?</span><br />Tentando ilustrar as principais mudan&ccedil;as no comportamento dos consumidores, as demandas decorrentes e as oportunidades de inova&ccedil;&atilde;o para empresas de varejo. O entendimento das mudan&ccedil;as e a antecipa&ccedil;&atilde;o de tend&ecirc;ncias pode inspirar as empresas a repensarem seus neg&oacute;cios.</p><p><strong>Leia artigo de Alberto Serrentino</strong><br /><a href="../2006/ver_coluna.asp?cod=71" target="_blank">Comunica&ccedil;&atilde;o e marca no varejo: sair da superf&iacute;cie</a></p>
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