Notada até pelo mais desatento dos olhares, a maquininha de cartões da Getnet está presente em todos os tipos de estabelecimentos do país. Notabilizado pela inconfundível cor vermelha, o aparelho faz parte da rotina de empreendedores que atuam nos mais diversos segmentos, tornando-se, com o passar do tempo, o principal produto do portfólio da empresa de pagamentos.
Principal, mas não o único. Da necessidade de levar essa percepção tanto ao mercado quanto ao público, a marca deu início a uma série de ações de reposicionamento endereçados a dois objetivos principais: ampliar o conhecimento sobre o próprio portfólio e a quebra da barreira da consideração, que faz com que apenas 20% dos consumidores considerem a Getnet como uma solução.
Partindo de um conjunto de estratégias incisivas, mas sem ignorar a origem que a transformou em uma das marcas mais conhecidas do segmento financeiro, a Getnet busca afirmar de forma enfática as próprias evoluções. “O início do momento de reposicionamento de marca se dá em função disso: queremos mostrar para o mercado que nos tornamos uma solução muito mais completa e vamos muito além da imagem pela qual somos percebidos”, afirma Denis de Lutiis, Head de Marketing da Getnet, em bate-papo com o Clube Mundo do Marketing. As nuances do reposicionamento
Não raro, o crescimento empresarial exige uma série de ajustes estratégicos. Para a Getnet, a noção de que era preciso tomar um novo rumo operacional nasceu com a percepção de que a empresa havia extrapolado o círculo que a continha. “Por muito tempo, a nossa marca foi apresentada para o mercado como um produto do Santander. Isso, em si, não tem nada de errado. Mas ao longo de todos esses anos, a Getnet desenvolveu produtos e soluções muito mais completas além da maquininha, e o nosso posicionamento de marca não acompanhou essa evolução”, explica o Head de Marketing.
Antes de mostrar tal evolução ao mercado, a empresa olhou para o próprio público a fim de definir linhas e rumos estratégicos para o reposicionamento. “Contemplamos o que chamamos de long tail, pessoas físicas e MEI que, tradicionalmente, utilizam a maquininha para empreender no dia-a-dia, mas, atualmente, o foco do nosso reposicionamento são as pequenas e médias empresas”, prossegue.
A decisão de fazer o processo de reposicionamento orbitar ao redor de Pessoas Jurídicas se conecta diretamente aos dois principais objetivos da ação: ampliar o conhecimento sobre o portfólio da marca e quebrar a barreira da consideração. “Entendemos que o público PJ precisa de soluções que vão além da maquininha, e para atender a essa necessidade, precisávamos nos mostrar para o mercado e para os nossos clientes como uma solução mais completa do que vínhamos nos mostrando até então”, pontua.
Mergulhando na estratégia
Além dos dois objetivos principais, que justificam as medidas de reposicionamento da Getnet, a empresa encontrou um terceiro, mais particular, cuja solução foi encontrada em uma medida um tanto criativa. “Muitos consumidores ainda pronunciam ‘jetnet’ ao invés de ‘guetnet’. Como marca, isso acaba sendo um desafio, principalmente no viés de consideração e conversão. Então, fizemos uma paródia da música Deixa a Vida Me Levar, do Zeca Pagodinho, que traz uma repetição da palavra ‘Get’ para nos ajudar a solucionar o desafio da pronúncia”, conta de Lutiis.
A solução é parte de um robusto pacote de medidas que tem por objetivo solidificar a presença da Getnet e difundir a comunicação sobre o progresso de uma nova era na marca. “Adotamos uma estratégia omnichannel que nos permite estar presentes nas redes sociais, criando conteúdo. No ano passado, por exemplo, lançamos alguns podcasts que ajudavam os nossos clientes a superar desafios de empreender”, destaca.
Em busca de se afirmar como uma solução tanto para o mercado quanto para os consumidores, a empresa mergulha fundo em suas próprias estratégias e objetivos. “Temos participado de grandes eventos estratégicos nos quais nos apresentamos ao mercado como uma solução completa. Além disso, investimos em comunicação dirigida com a nossa base para reforçar os nossos diferenciais e fazer com que os donos de uma maquininha conheçam o link de pagamento, o conciliador e outros produtos do nosso portfólio”, finaliza o Head de Marketing.
Durante o bate-papo com o Clube Mundo do Marketing, Denis de Lutiis trouxe insights sobre o mercado de pagamentos, os planos e percepções da Getnet sobre a ascensão da tecnologia voltada ao setor, com ênfase no uso do PIX, e abordou desafios de Marketing durante um processo de reposicionamento.
Venha para o Clube e faça parte da conversa!
Leia também: TQI e MasterCoin lançam sistema que permite saque em dinheiro via Pix
COMPARTILHAR ESSE POST