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CMO Summit 2025: Silvio Meira alerta sobre rupturas sistêmicas e inteligência estratégica

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Tempo de Leitura 2 min

DATA

26 de jun. de 2025

CATEGORIA

Reportagens

CMO Summit 2025: Silvio Meira alerta sobre rupturas sistêmicas e inteligência estratégica

A abertura do segundo dia do CMO Summit 2025 começou com uma provocação à altura das transformações que o Marketing enfrenta. Silvio Meira, fundador da TDS Company, subiu ao palco com o tema “Ruptura Sistêmica e Inteligência Estratégica - a emergência dos cisnes vermelhos” e entregou uma verdadeira aula sobre o novo papel dos líderes diante da inovação, das mudanças irreversíveis no mercado e da chegada definitiva da inteligência artificial como agente de transformação.

Segundo Meira, inovação acontece no mercado — e não apenas nos laboratórios. Ela nasce da interação entre quem faz e quem consome. Ela pode assumir três formas: adaptação (para manter a competitividade), evolução (quando um subconjunto muda e exige ajustes no DNA competitivo) ou transformação completa, quando é necessário reconstruir tudo do zero.

O executivo apresentou uma metáfora poderosa ao diferenciar os "cisnes negros" dos "cisnes vermelhos". Enquanto o cisne negro representa um evento raro e inesperado, de baixa probabilidade, mas alto impacto — como crises financeiras ou pandemias —, o cisne vermelho é ainda mais profundo: trata-se de uma ruptura sistêmica, imprevisível em natureza, mas com potencial para alterar permanentemente as estruturas existentes. Se o cisne negro surpreende, o vermelho redesenha. 

Ponderando sobre as disrupções de hoje com as de 1995, quando a internet virou tudo do avesso, Sílvio traçou um paralelo comparativo que contribui para a compreensão de grandes mudanças tecnológicas. “Era tudo físico. Agora vivemos em um espaço figital”, pontuou. Para ele, a internet foi o grande “cisne vermelho” do Marketing — um evento de natureza extrema, imprevisível, que altera a lógica vigente. 

Agora, o novo cisne vermelho já chegou: a inteligência artificial, exigindo não apenas adaptação, mas reconstrução completa dos modelos de negócio e da lógica do Marketing. “A IA não é uma plataforma técnica. Ela cria uma nova dimensão de inteligência, além da individual e social. É uma inteligência tridimensional. Não se trata de ter uma estratégia de IA, mas de ter uma estratégia de negócios que saiba usar IA”, pontuou.

O impacto nos negócios 

Com frases de impacto e uma visão pragmática, Silvio destacou que 40% do trabalho humano será afetado — não substituído — pela IA, e que os resultados no novo Marketing virão da agilidade. “Quem não tiver dados e estatísticas sobre o próprio negócio está fora”, decretou. 

O segredo está no método, resumido no AEIOU que guia sua abordagem: Ambiente, Estratégia, Interações, Operações e Unificação

A palestra encerrou com um convite à reconstrução: não se trata mais de aceitar o novo, mas de entender que o antigo deixou de existir como sistema operativo funcional. Uma provocação direta ao Marketing clássico e um chamado à inteligência estratégica como única bússola possível no meio da tempestade.

Leia também: Desvendando a IA do Google: empresa foca em inovação e impacto global

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Priscilla Oliveira

Editora

Jornalista especializada em Marketing e comunicação corporativa. Traduz temas complexos em conteúdos acessíveis e relevantes para profissionais da área.​

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