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Bolsas Hermès se consolidam como ativos financeiros milionários

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Tempo de Leitura 2 min

DATA

16 de jul. de 2025

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Notícias

A valorização das bolsas Hermès alcançou um novo patamar. Na última semana, a única Birkin feita especialmente pela maison Hermès para a atriz e cantora Jane Birkin foi arrematada por 8,6 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) em um leilão realizado em Paris — o maior valor já pago por uma bolsa na história. 

O resultado consolida a percepção de que o luxo, quando aliado à escassez e à autenticidade, pode representar mais do que uma expressão de estilo: trata-se também de uma forma estratégica de alocar capital. Para Lilian Marques, fundadora e CEO da Front Row, revendedora de bolsas Hermès no Brasil, a venda histórica é mais do que um marco para o mercado de luxo: é a confirmação de que as bolsas Hermès deixaram de ser apenas acessórios de moda para se tornarem ativos financeiros de alta performance.

Nos Estados Unidos, modelos clássicos da Hermès vêm acumulando valor de forma consistente. Entre 2019 e 2024, a Birkin 25 teve alta de 15,74%, passando de US$ 9.850 para US$ 11.400. Já a Birkin 30 valorizou 13,63% no mesmo período e é vendida hoje por US$ 12.500, cerca de R$ 68 mil. Na Europa, a escalada foi ainda mais expressiva: 30,3% para a Birkin 25 e 24,5% para a Birkin 30.


No Brasil, esse movimento já impulsiona o segmento de revenda de luxo. A Front Row, registrou alta de 33,12% no valor total de vendas em 2024 e projeta expansão de até 40% em 2025, reflexo de um perfil de consumidoras que enxerga nesses itens não apenas glamour, mas rentabilidade.

Lilian destaca que a escassez é o motor desse mercado. Quanto mais rara e bem conservada a bolsa, maior seu potencial de valorização. Atualmente, a companhia já atende clientes que compram Hermès exclusivamente como estratégia de diversificação patrimonial: 25% das compradoras têm perfil de investidoras e muitas nem sequer utilizam as bolsas adquiridas.

Além da valorização dos modelos icônicos, como a Birkin 25, fatores geopolíticos também influenciam o mercado. Com novos pacotes tarifários nos Estados Unidos e a recente crise de reputação da LVMH, a Hermès reforça sua posição por conta da produção artesanal e da cadeia de valor transparente. A marca, que afirma nunca haver terceirizado sua manufatura para a Ásia, atingiu valor de mercado de € 249 bilhões, superando concorrentes no topo do setor de luxo.

Leia também: 6 tendências para o futuro do mercado de luxo

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Ian Cândido

Repórter

AUTOR

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