Cerca de 80% da população brasileira acredita que é possível se preparar para viver mais e melhor, mas existem diferentes níveis de otimismo e pessimismo dentro desta concepção. É o que aponta o estudo “A Permanência da Impermanência”, conduzido pela Neura em parceria com a PiniOn.
Os citados níveis são divididos em sete grupos de pessoas. São eles: impermanente pessimista, impermanente otimista, impermanente utopista, impermanente progressista, impermanente relativista, impermanente idealista e impermanente protagonista.
O primeiro grupo é também o mais amplamente representado e abrange cerca de 38% da amostra da pesquisa. Ao contrário do quadro geral, os impermanentes pessimistas acreditam que não há o que fazer para almejar uma vida melhor e mais longeva.
Membros do grupo entendem que a sua história já está toda traçada, com destinos bem definidos, e que qualquer esforço para tornar a jornada diferente será em vão. A maioria dos componentes possuem entre 18 e 24 anos e enfrentam questões como a pressão social para terem responsabilidades no lar, na família e no trabalho.
Segundo André Cruz, fundador e CEO da Neura e expert em Neurociência, entender as diferentes maneiras de encarar a existência é o primeiro passo para começar a mudar hábitos e se desprender das antigas amarras da vida. A sociedade mudou e, agora, exige uma nova dinâmica cultural que não pode ser ignorada – um ponto de atenção também para o Marketing.
Veja, abaixo, os outros seis grupos identificados no estudo.
Impermanente otimista
Em segundo lugar, com 19% dos entrevistados, está a turma mais otimista. Ao contrário do anterior, esse grupo acredita que a idade não existe e que, desde que a mente continue lúcida, ainda há muito a se viver.
O perfil é caracterizado pela alta presença de homens com mais de 60 anos de idade, que já viveram bastante para aceitar tudo o que a vida propõe e não se preocuparem com o que virá.
Impermanente utopista
Com 18,4% das respostas, esse perfil é formado por pessoas que projetam sua vida como se nunca fossem morrer. Eles enxergam o futuro como uma certeza, independente do que se faz no presente para que isso aconteça.
Impermanente progressista
Representando 9,1% dos respondentes, os progressistas são aqueles que encaram a vida de forma responsiva. Por querer viver mais e melhor, essas pessoas já mudaram (ou estão em processo de mudar) os hábitos para uma vida de maior qualidade.
Impermanente relativista
Por medo ou resistência ao futuro, esse perfil (7%) costuma negar o envelhecimento. O grupo possui uma visão voltada para o passado e, por isso, preferem morrer antes de se tornarem “velhos” pensando em não experienciar fases da vida que envolvem perda de liberdade, vitalidade e independência.
Impermanente idealista
Com 5% das respostas, esse perfil é recorrente em pessoas de 25 a 39 anos da classe A. Apesar de ter vontade de viver mais e melhor, essa parte ainda não mudou hábitos para isso. Além disso, acreditam que a existência, de alguma forma, oferece caminhos para adiar o que se entende como fim.
Impermanente protagonista
Com 4% dos correspondentes, o perfil protagonista foi o menos relevante em termos de respostas na pesquisa. Preferido por pessoas com visão aplicada ao futuro, da classe A e enquadradas no grupo de 25 a 39 anos de idade, são aqueles que sempre se planejaram para uma vida mais longeva e a enxergam como algo passível de adaptação e mudança.
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