Um dos temas da campanha “Agosto é infinito, mas o salário não”, da Serasa, o gasto com filmes e séries assumiu um espaço importante no orçamento familiar. Dados da financeira apontam que os brasileiros assinam, em média, duas plataformas de streaming, com despesas de até R$100,00 por mês.
O problema é que as assinaturas encareceram 42% nos últimos três anos, conforme aponta um levantamento divulgado pela IstoÉ Dinheiro. Os aumentos impactam diretamente o comportamento dos consumidores: 63% dos entrevistados em uma pesquisa conduzida pela Opinion Box se disseram preocupados com os gastos crescentes.
Neste contexto, garantir a mensalidade dos serviços de streaming é um esforço que exige sacrifício: 70% dos entrevistados pela Opinion Box admitiram estar reduzindo de forma ainda mais veloz a frequência às salas de cinema, trocando uma despesa pela outra. Como medida adicional, 51% admitiram compartilhar assinaturas com amigos e familiares.
Para abordar o tema em sua nova campanha, a Serasa escalou a influenciadora e educadora financeira Camila Azevedo. Ela sugeriu que os assinantes criem um calendário de estreias ou façam maratonas de episódios das séries de interesse, economizando ao pagar por assinaturas de forma pontual.
Entre os principais motivos da preferência pelos streamings, segundo o levantamento, aparecem a facilidade e o conforto de ver filmes em casa (39%) e o aumento dos custos para a experiência de ir a uma sessão no cinema (37%), que costuma envolver o ingresso, deslocamento, alimentação e outras despesas.
Thiago Ramos, especialista em educação financeira da Serasa, reforçou que o brasileiro está reduzindo o gasto com TV por assinatura para contratar vários serviços de uma só vez – porém, com tantas inovações e reajustes dos preços, é necessário traçar estratégias para que os gastos com esse lazer não virem um peso no orçamento familiar.
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