Uma simples busca com o termo “tigre”, no Instagram, gera centenas de resultados relacionados ao jogo do tigrinho, infame jogo de azar que dominou a rede social nas últimas semanas. Para piorar, perfis associados ao fenômeno inundam a aba de notificações dos usuários com indesejáveis e insistentes solicitações de amizade.Buscando soluções para driblar o incômodo, muitos perfis passaram a evitar o uso do termo tigre a fim de driblar o algoritmo da plataforma – muitos, inclusive a Tigre, marca brasileira consolidada no setor de construção civil.Em uma campanha intitulada “Tudo certo, tudo _”, a empresa expressa, por meio de um vídeo no formato recall, sua indignação com a perturbação provocada pelo jogo do tigrinho, unindo-se ao movimento coletivo para silenciar a palavra nuclear do problema.No comunicado, as ocorrências do termo Tigre foram substituídas pelo rugir característico do felino que empresta à marca o seu nome. A empresa aproveitou a ocasião para reforçar que “não tem nada a ver com esse tal de tigrinho” e pediu que os seguidores não silenciem a empresa.Segundo Carla Fontão Gonçalves, Gerente Global de Marca, Mídia e Inteligência do Grupo Tigre, a campanha foi desenvolvida para proteger a integridade da marca e garantir um ambiente mais seguro e confiável aos seguidores. A ação também oferece à empresa a oportunidade de fortalecer o relacionamento com o público.Leia também: O mundo deve limitar o uso de redes sociais até 2025: o que as marcas podem fazer?
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