Hoje praticamente toda empresa quer ser escalável, mas não sabe exatamente como. Aportes? Soluções inovadoras? Aumento dos times? Bem, esses são fatores importantes e que obviamente estarão nos planos de uma marca que carrega uma estratégia de escalabilidade. Porém, em plena era da transformação digital, não há como dizer que uma companhia que não investe em tecnologia conseguirá crescer. E, mais do que isso, algumas dessas ferramentas estão se mostrando realmente indispensáveis para as lideranças que têm objetivos de mexer com as estruturas do mercado. Sem dúvidas, uma delas é a computação em nuvem, também conhecida como cloud computing.
Temos visto diversos dados sendo divulgados recentemente sobre o impacto gigantesco que esses sistemas têm causado nas atividades corporativas. Em PMEs, por exemplo, as organizações que usam serviços desse tipo apresentam um crescimento de até 26%, como aponta a Deloitte. Já se olharmos para alguns indicadores, a média do ROI (Retorno Sobre o investimento) de um grupo que utiliza uma Plataforma como Serviço (PaaS) é de 466%, segundo um estudo produzido pela Forrester Consulting.
Agora voltemos à pergunta básica: como investir em uma tecnologia dessa categoria pode resultar diretamente na escalabilidade de uma empresa? A resposta é muito simples: adaptação. A computação em nuvem consegue se adequar às necessidades e à capacidade de qualquer marca, seja uma que está dando os seus primeiros passos e possui uma equipe de 5 pessoas ou uma grande corporação com centenas de colaboradores. Ou seja, é uma solução que se ajusta ao desenvolvimento da companhia, se atualizando e facilitando operações e estratégias.
O maior exemplo de serviço com cloud computing que possui essas características é o DAM (abreviação de Digital Asset Management ou Gestão de Ativos Digitais). A solução armazena, organiza, recupera e distribui arquivos digitalizados, como imagens (logos, ícones, fotos, etc.), vídeos e documentos. Todos esses fatores são fundamentais para o gerenciamento da marca de modo geral, uma vez que asseguram aos membros da equipe o acesso imediato aos materiais, garantindo uma consistência em atividades do dia a dia e proteção.
E se uma companhia consegue alcançar esse nível de alinhamento na sua atuação, o céu é o limite, afinal, os movimentos dela como um todo passam a ser 100% inteligentes. O controle no tratamento de conteúdos digitais com base em mecanismos de inteligência artificial permite que obstáculos desnecessários para a realidade tecnológica em que vivemos desapareçam. Estamos falando de não perder tempo na busca de algum material, a eliminação automatizada de itens redundantes, defasados ou fora de vigência e a otimização de compartilhamentos por meio de um canal simplificado e direto com o destinatário.
Até mesmo a distribuição dos arquivos ocorre de uma maneira escalável e omnicanal, eliminando diversos pontos de contato e chegando com mais agilidade tanto para os canais digitais quanto os físicos. Em resumo, não há ativo que esse recurso “não dê conta”, sendo que as suas movimentações são sempre acessíveis, diretas e condizentes com o tipo de documento, foto, vídeo ou imagem.
Ou seja, mais do que potencializar as atividades da marca, a tecnologia evita problemas que podem causar prejuízos enormes e, muitas vezes, fatais. A fragilidade em questões de cibersegurança é um deles. Apesar do DAM não ser uma solução de proteção, e sim de gestão e compliance, é um formato que compila de forma segura todos os conteúdos digitais; desse modo, as propriedades que possuem algum valor para a organização não ficam expostas e sujeitas a ataques virtuais, ou mesmo ao mau uso de usuários.
Em outras palavras, o movimento de economizar gastos com uma plataforma que atua em nuvem como essa também é um investimento em escalabilidade. Colocar dinheiro apenas em produtos e serviços do portfólio da companhia não é a única forma de fazer ela se destacar; a digitalização de processos inerente a qualquer instituição contemporânea deve ser implementada com qualidade. Assim, os “custos” com o gerenciamento de materiais, na verdade, se tornam em incentivos e facilitadores da produtividade.
Isso mostra que falar de cloud computing nos dias atuais é menos tratar de um “luxo” digital, e mais sobre a via principal para escalar um negócio. Com os pilares de segurança, auditoria, governança e compliance que uma opção como essa pode oferecer aos planos organizações de basicamente todos os segmentos, baixar a guarda com relação ao tema é o mesmo que travar desnecessariamente um planejamento estratégico de crescimento.
*Adalberto é cofundador e CEO da Yapoli, principal referência em gestão de ativos digitais do Brasil, uma das 100 Startups To Watch 2022 da Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Startup destaque do ano pela Darwin Startups e TOP 6 Martechs da 100 Open Startups. É empreendedor serial e tem mais de 10 anos de experiência em marketing digital. Já ganhou 3 Cannes Lions e mais 10 prêmios internacionais de publicidade digital. Foi um dos idealizadores do GuiaBolso e ex-sócio e CMO da Cheftime, foodtech adquirida em 2019 pelo GPA. Além disso, é mentor de marketing, tecnologia e growth para empresas e atua como palestrante para a turma do curso de Marketing Digital do Núcleo de Empreendedorismo Tech da USP.
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