Vivemos em uma sociedade onde a tecnologia evolui de uma forma cada vez mais rápida, e essas inovações têm transformado profundamente a maneira como nos comunicamos, consumimos conteúdo e fazemos negócios.

Nessa era de modernização, onde essas ferramentas se tornam quase que essenciais na otimização de rotinas, os questionamentos sobre a automatização de processos que estamos vivenciando são constantes. E isso, seja nos serviços de telecomunicações ou até mesmo quando lemos um artigo de opinião, tudo se tornou alvo de dúvidas, especialmente nas atividades cotidianas que envolvem algum tipo de atendimento.

Recentemente, o Brasil se destacou globalmente ao figurar como o quarto país que mais utilizou o ChatGPT no mundo. Capturando significativos 5,16% do tráfego total da plataforma da OpenAI, conforme dados da Traffic Analytics. Esse dado não apenas evidencia nossa adoção crescente de tecnologias avançadas, mas também sublinha a necessidade de um planejamento estratégico robusto para capitalizar sobre tais avanços.

Para alavancar esse retorno positivo, é crucial que as estratégias empresariais incorporem lições aprendidas recentemente. A pandemia, por exemplo, impulsionou transformações profundas: o e-commerce se fortaleceu, novos empreendedores surgiram e o trabalho remoto se tornou uma norma para uma parcela do mercado. Essas mudanças não foram apenas reativas, foram adaptativas, revelando nossa capacidade de reinvenção diante de adversidades.

No âmbito econômico, observamos novas filiais sendo abertas, parcerias estratégicas se consolidando e a digitalização impulsionando tal crescimento. Esses movimentos não são apenas sobre lucratividade, mas também sobre integrar práticas sustentáveis (ESG) que se alinham com um crescimento econômico global responsável.

A Inteligência Artificial emerge como uma ferramenta estratégica nesse cenário, especialmente nas áreas de promoção e Marketing, permitindo planejamentos personalizados que atendem às demandas específicas de um público cada vez mais segmentado. Compreender profundamente os stakeholders e antecipar suas necessidades e preferências tornou-se imperativo para o sucesso das estratégias de comunicação modernas. A era do consumo massificado ficou para trás, agora, a personalização e a humanização são essenciais para construir conexões duradouras.

Neste dinamismo constante, é vital um compromisso contínuo com pesquisa e adaptação às novas tendências de mercado. A chegada de novas gerações traz consigo alterações nas expectativas e comportamentos, exigindo que empresas e profissionais se mantenham ágeis, atualizados e com faro aguçado para diferentes mudanças.

Ainda que o futuro traga incertezas e novidades que possam alterar nossas estratégias, é necessário estarmos preparados para integrar tecnologia e humanização, construindo um futuro baseado em experiências únicas e que rompem os padrões tradicionais de consumo. É hora de aproveitar esses avanços não apenas como ferramentas de eficiência, mas como facilitadores de uma sociedade mais conectada e inclusiva.

*Geraldo Garcia é CEO e fundador da Scorplay