MADE POSSIBLE BY

Powered by

Social Commerce e Live Shopping: como conectar influência e conversão?

COMPARTILHAR ESSE POST

Tempo de Leitura 3 min

DATA

16 de jul. de 2025

CATEGORIA

Artigos

No marketing não se trata mais de escolher entre entreter, informar ou vender - tudo acontece ao mesmo tempo,  no mesmo ambiente, na mesma tela e, muitas vezes, no mesmo minuto. O Social Commerce consolidou essa transformação.

O fenômeno das lives de vendas (live shopping) é o retrato mais evidente disso. Ele representa uma mudança na lógica de consumo: compra-se por influência, por desejo compartilhado, por senso de comunidade e não apenas por necessidade ou preço. Segundo relatório da Research and Markets, o mercado global de plataformas de live commerce foi estimado em US$ 2,4 bilhões em 2024, com previsão de atingir US$ 7,2 bilhões até 2030.

Mas se engana quem acha que basta ligar a câmera e acenar para a audiência. A base de uma boa live de vendas não é só o produto, é o enredo que o envolve. No Social Commerce, o que converte não é a vitrine, é a história. Hoje, as marcas que performam melhor em live shopping são aquelas que dominam a arte de construir narrativas autênticas, emocionais e que geram pertencimento em tempo real.

Antes de falar sobre descontos, as marcas que dominam o jogo começam respondendo a perguntas simples, mas poderosas: “Qual problema esse produto resolve?” e “Por que ele é relevante agora?” Esse “call to story” ativa o lado emocional do público, abre espaço para conexão e, a partir daí, tudo flui com mais naturalidade.

O papel do influenciador nesse contexto muda completamente. Ele não é mais só mídia, vira canal de venda, porta-voz da marca e anfitrião de uma experiência. Para isso, precisa ter mais do que audiência. Precisa ter sintonia, domínio sobre o que está apresentando e capacidade real de engajar conversas.

Só que nenhuma boa história se sustenta se, se no momento da decisão, o consumidor precisar sair da live para procurar link, preencher formulário ou navegar em outro site.  A fricção mata a venda. Por isso, a integração entre conteúdo, influência e checkout precisa ser perfeita.

Plataformas como TikTok Shop, Kwai Shopping e Instagram Live já permitem que todo o fluxo aconteça dentro da própria transmissão: catálogo de produtos, botões de compra e pagamento imediato. Além disso, ferramentas como Bambuser, VTEX Live Shopping ou até plugins para Shopify trazem recursos de personalização, gamificação e analytics em tempo real, que turbinam tanto a experiência quanto os resultados.

Outro pilar desse modelo está no engajamento em tempo real. O público não quer ser espectador passivo, quer interagir. Lives bem-sucedidas criam senso de comunidade. E isso se faz com enquetes, reacts, perguntas respondidas na hora, sorteios e até uso de IA no chat para eliminar dúvidas técnicas sem sobrecarregar o influenciador.

Para fechar, há um gatilho quase imbatível: o senso de urgência. Mas ele só funciona quando é legítimo. Ofertas exclusivas para quem está na live, bônus para os primeiros compradores ou produtos disponíveis por tempo limitado geram tensão positiva, aquele sentimento de “se eu sair, perco”.

O live shopping do futuro não é mais sobre vendedores na frente de uma câmera. É sobre performers de histórias que combinam desejo, conexão, informação e conversão e tudo isso sem ruído, sem cliques a mais e sem atrito.

*Fabio Santos é CEO da LaunchPad Digital



COMPARTILHAR ESSE POST

Fabio Santos

CEO da LaunchPad Digital

Fabio Santos é CEO da LaunchPad Digital

AUTOR

não perca uma novidade!

Inscreva-se e receba todas as novidades
de marketing. Entre na comunidade!

Inscreva-se na newsletter para receber as últimas notícias do

Mundo do Marketing na sua inbox.

O Mundo do Marketing é o principal portal jornalístico sobre o tema no Brasil, acessado por mais de 500 mil habitantes, entre VPs, Diretores, Gerentes, Coordenadores e Analistas de Marketing.

COPYRIGHT © mundo do marketing - todos direitos reservados

explorar