Já começo pedindo desculpas se ofendi alguém no título. Este foi o segundo pensamento que tive ao ver uma imagem como se fosse uma foto gerada por inteligência artificial. Hoje, já é possível fazer a criação de diversas peças criativas de uma campanha publicitária utilizando robôs. E essa é a questão que vai no âmago de parte dos publicitários criativos, especialmente alguns dinossauros da velha guarda. Mas, assim como a célebre frase desta mesma geração, enquanto alguns choram, outros vendem lenços. O primeiro pensamento que tive - na verdade, reforçou - é que: agora, com a facilidade dos dados e robôs criarem e analisarem a performance de peças criativas, está mais difícil ter grandes criações e ideias que geram resultado efetivo, porque o robô faz o básico. Tem muita inteligência e informações relevantíssimas, chega a ser impressionante a capacidade da inteligência artificial, mas a grande ideia, as grandes análises e as melhores estratégias ainda serão feitas por pessoas. Mas pessoas adeptas da tecnologia e com vontade de trabalhar lado a lado com as máquinas. Negar isso hoje em dia é como querer voltar para a época do orelhão, do fax, da máquina de datilografar. É o mesmo processo. Uma era ficou para trás e estamos vivendo outra. É uma fase da história que demanda mais análises, sim. Demanda ativar partes do cérebro que não eram ativadas. Olhar diferente. Pensar diferente. Ser mais flexível, olhar o todo, entender cada vez mais do negócio, não ficar na bolha do Marketing e por aí vai. Definitivamente tem que ter vontade. Leia também: 90% do conteúdo online poderá ser gerado por IA até 2025
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