Embora já não seja uma tecnologia tão nova, a Mídia Programática ainda pode despertar a desconfiança de alguns profissionais de comunicação, seja em agências ou anunciantes. Entre os receios que surgem para quem ainda não aderiu aos anúncios automatizados estão a falta de transparência em relação ao investimento, qualidade do inventário onde os anúncios são veiculados e, muitas vezes, valores de investimento.
As dificuldades podem ser resolvidas com a escolha de um fornecedor que seja um parceiro confiável, e com relação aos valores de investimento, atualmente, já está bastante democratizado, possibilitando pequenas empresas a incluírem essa tecnologia em seus planos de comunicação.
Quem vê os investimentos publicitários da Internet, ultrapassando os da TV aberta pode não ter escutado a história (quase lendária) de que, quando lançavam uma campanha, as agências costumavam colocar a peça em um outdoor no caminho diário do líder de Marketing para que ele visse seu produto na rua. Com a mídia digital, a entrega é completamente diferente. Feita a partir de uma segmentação muito eficiente, a publicação só é vista pelo CMO, se ele for o próprio público-alvo.

Para ter certeza de que o anúncio vai chegar a quem é direcionado, é preciso confiar no parceiro, além de verificar os resultados constantemente. Recursos como dashboards, diretamente conectados à ferramenta e atualizados em tempo real, site mapeado e tagueado, utilização dos relatórios do Google Analytics para análise frequente do tráfego gerado (tanto pelo cliente e prestador de serviço) e a utilização de um Adserver, por exemplo, podem trazer mais satisfação e resultados claros e objetivos.
Sobre a qualidade do inventário, uma característica bem importante, é que a mídia programática é muito mais sobre quem e não sobre onde. Ver uma marca em grandes portais com temas diversos, tende a ser um desejo justificado, porém, o público interessado em comprar um tênis de corrida também pode estar consumindo conteúdo sobre carros ou até mesmo física quântica. A tarefa fundamental é encontrar esses usuários onde quer que eles estejam navegando.
Há uma infinidade de audiências e maneiras de otimizar e cruzar dados, baseados no comportamento de navegação do usuário e em outras informações. Um excelente recurso para isso é a utilização de uma DMP (Data Management Platform), que nos traz dados bastante interessantes e detalhados sobre o perfil de navegação dos usuários que acessam o site do cliente, por exemplo. Para entender a qualidade do tráfego gerado, analisamos métricas como tempo de sessão, bounce rate, conversões atribuídas, dentre outros.

Algumas vezes é necessário educar o cliente antes de qualquer coisa. Deixar claro como é todo o processo de Mídia Programática, explicar que para bons resultados é preciso tempo – para as análises que dão início às otimizações, aprendizado, inteligência da ferramenta e mensuração precisa. Os resultados aparecem quando o trabalho é sério e, quando isso acontece, a confiança é a consequência.
A mídia programática traz a possibilidade de impactar seu público em diversos momentos, locais e dispositivos, tudo em uma única ferramenta. Seja pela tela de um smartphone, TV ou mesmo um painel em um ponto de ônibus. São inúmeras as vantagens e a MP veio para facilitar a compra de anúncios digitais, na velocidade das mudanças que nosso tempo exige.
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