<p><strong>Pequenas e médias empresas podem obter bons resultados com ações de marketing</strong></p><p>Por Mariana Oliveira<br /><a href="mailto:redação@mundodomarketing.com.br">redação@mundodomarketing.com.br</a></p><p>Estima-se que atualmente 20% do PIB Nacional seja gerado a partir das pequenas e médias empresas. É nelas que estão também a maioria das vagas de trabalho. A importância e o crescimento desta área, questões como orçamento e concorrência se refletem no interesse pelo marketing. Ferramentas como mala direta, banco de dados e até gestão de marca são alguns dos meios utilizados para se aproximar do consumidor.</p><p>De acordo com dados do Sebrae, as pequenas empresas são aquelas que possuem faturamento até R$ 1,2 milhões. Já as médias empresas têm rendimento de até R$ 60 milhões. Apesar do perfil tão diverso, estas empresas possuem muitas semelhanças. Tempo e verba são algumas delas.</p><p align="left"><img class="foto_laranja_materias" src="images/materias/reportagens/pmetereza.jpg" border="0" alt=" " title="Maria Tereza" hspace="6" vspace="2" width="150" height="190" align="left" />Principalmente as pequenas empresas estão sujeitas a um orçamento reduzido, que elimina a possibilidade de contratação de profissionais especializados ou grandes planejamentos, como explica Maria Tereza Garcia (foto), uma das autoras do livro “Marketing e comunicação para pequenas empresas”. No entanto, para ela, estas são questões que podem ser convertidas em vantagens. “Olhando-se por outro lado, justamente por serem pequenas, essas empresas acabam ganhando com a eliminação de intermediários e de barreiras”, garante.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Vantagens e desvantagens</span><br />Pensar em gestão de marca ou mesmo em destinar parte da verba a ações especializadas está fora de alcance de muitos empresários. Do mesmo modo, a exigência do imediatismo nos resultados também é apontada como ponto negativo nos trabalhos de marketing destinados a pequenas e médias empresas. Por isso, muitas estratégias e táticas foram adaptadas de modo que as empresas podem contar com inúmeras vantagens. </p><p>“Os empresários podem fazer investimentos em ações que não demandem grandes recursos, mas grandes esforços”, analisa o consultor do Sebrae-SP João Abdala. Em contato com o setor no dia-a-dia, Abdala observa que a combinação de ferramentas é um dos segredos. Ações como mala-direta, sites, visitas pessoais, organização de um banco de dados ou mesmo promoções em datas sazonais são algumas das táticas que estão à mão de qualquer empreendimento.</p><p>Pequenas ações podem ser implementadas sem comprometer o orçamento. Para tanto é necessário que haja um planejamento das ações mesmo a curto prazo. Maurício Turra, Professor de Planejamento Estratégico da ESPM-SP, explica que apesar da expectativa por resultados imediatos é importante ficar atento a mecanismos que adaptem as estratégias. “Hoje (as empresas) conseguem desenvolver mecanismos de relacionamento sem ser massivos” e completa: “planejamento é essencial”.</p><p>Estas ações de relacionamento, por exemplo, são tidas como outra poderosa ferramenta para aproximar empresa e consumidor. “Por ter contato direto com sua clientela, os proprietários dessas empresas podem realizar pesquisas de maneira informal, com muito mais freqüência e sem custos”, sugere Maria Tereza.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Investimento na marca</span><br />O investimento no valor da marca também é citado. Embora alguns considerem um investimento caro, é possível pensar na valorização da marca sem grandes investimentos e com bom retorno. “Agregar valor a uma marca depende mais de coerência de ações e de um direcionamento alinhado com o proposto na missão e na visão da empresa. Investir grandes quantias para construção de uma marca pode não trazer os resultados esperados se esses investimentos não tiverem o planejamento e direcionamento com o foco correto”, explica Maria Tereza. </p><p>Esta também é uma das estratégias citadas por Luyz Lemni, Sócio-Diretor da Lemni&Scata, agência que presta serviços para médias e grandes empresas. Para ele, o empresário brasileiro ainda não reconhece o valor de sua própria marca e de questões estratégicas. “Não é só preço. O marketing tem conseguido mostrar isso”, explica. Ele conta que a agência aprendeu a lidar com questões como o orçamento com muita criatividade, o que se tornou um ponto positivo em ações para todos os clientes. </p><p>O case da fabricante de cintas Esbelt é um dos destacados por Lemni. Mais do que o impulso nas vendas, o reposicionamento e ações específicas em mídia, PDV a até no slogan (“Sinta-se Esbelt”) mostram que marketing para pequenas e médias empresas é uma questão de foco. “O empresário sente que precisa de posicionamento”, analisa.</p><p>Para Maria Tereza o importante é que o empreendedor perceba que a principal diferença entre grandes e pequenas empresas são as dimensões. “Com elas eliminam-se algumas etapas e barreiras, mas assim como as grandes empresas, as pequenas também devem atuar dentro de uma diretriz de responsabilidade social, compreendendo e seguindo sua missão, agindo conforme sua visão e estabelecendo valores que pautem todos os seus colaboradores”, conclui.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.novatec.com.br/" target="_blank">www.novatec.com.br</a><br /><a href="http://www.sebraesp.com.br/" target="_blank">www.sebraesp.com.br</a><br /><a href="http://www.lemniscata.com.br/" target="_blank">www.lemniscata.com.br</a><br /><a href="http://www.esbelt.com.br/" target="_blank">www.esbelt.com.br</a></p>
COMPARTILHAR ESSE POST