Ser um Influenciador Digital reconhecido na Internet é um objetivo comum a muitos brasileiros. Mais que o status inerente às personalidades que ditam tendências no mundo virtual, o posto de influencer oferece uma sólida alternativa econômica aos que se dedicam ao ofício.
Em vista disso, personalidades digitais miram grandes empresas para fechar acordos e parcerias lucrativas e eficientes para ambas as partes. Em uma relação de contrapartida, no entanto, surge a pergunta: o que as marcas buscam nos influenciadores?
No caso da Avon, a escolha passa por três critérios distintos, abordados por Juliana Barros, diretora executiva de Marketing e Comunicação da Avon Brasil, em bate-papo com o Clube Mundo do Marketing. “Eles [os influencers] precisam ter uma afinidade muito grande com o posicionamento da marca. Eles precisam ter um discurso crível com o que queremos comunicar. A Avon sempre falou sobre empoderamento feminino, então, precisamos de influenciadores que tenham afinidade com isso”, pontua. Os três critérios
Diariamente, centenas de milhares de histórias são contadas por influenciadores a serviço de marcas de todo o planeta. Este é um cenário propenso a variações; variam os formatos, as estratégias e os públicos-alvo. Contudo, um fator-chave deve ser preservado em cada campanha: a credibilidade da mensagem.
Conexões críveis entre a marca e os influenciadores são o primeiro item na lista de critérios de escolha seguida pela Avon. “O influencer tem que ter essa conexão com a marca, porque a primeira pessoa que vai perceber que uma parceria está super mecânica e só está sendo feita porque houve um acordo financeiro é o próprio consumidor”, explica Juliana.
A diretora executiva ressalta que estas conexões são indispensáveis para o engajamento entre as partes durante as campanhas. “As coisas acontecem de forma completamente diferente quando há um envolvimento emocional do influenciador com a marca. Quando eles, de fato, gostam daqueles produtos, gostam de falar daquela marca. O engajamento é outro”, prossegue.
Os critérios seguintes, segundo Juliana, contemplam tanto a percepção dos consumidores sobre a marca quanto o próprio conjunto de diretrizes que formam o posicionamento da Avon. Da união dos dois focos, a diversidade aparece como o segundo critério. “Buscamos o maior número de belezas e idades possíveis para que possamos falar com todo mundo. Aumentar a diversidade é uma bandeira da empresa”, afirma.
O terceiro e último critério é a coerência, que reúne os dois critérios anteriores e os formata em uma linha a ser seguida durante as campanhas com os influenciadores. “O consumidor também percebe quando não há coerência, quando uma marca fala uma coisa e vende outra. Quando isso acontece, perde-se um pouco a identidade da marca”, finaliza a diretora.
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