Os smartphones são, de fato, vitais para nossas vidas: quase 72% dos participantes sequer podem imaginar mais de um fim de semana longe do aparelho, enquanto aproximadamente um quarto (23%) acreditam que conseguiram suportar por uma hora, no máximo. Os dados são de uma pesquisa da Sinch, que apontou ainda que esses dispositivos móveis continuarão sendo o meio ideal para se comunicar com amigos, familiares e empresas nos próximos 50 anos ou mais.
O uso de smartphones faz com que consumidores estejam mais dispostos a desistir da academia (41%), TV (25% dos millennials) ou mesmo de sexo (22% dos entrevistados da Geração Z) do que de seus telefones celulares.
Quando questionadas sobre possíveis novidades, em 2073, que poderiam complementar as tecnologias de texto, bate-papo, e-mail e voz, 38% das pessoas preveem que a maioria das comunicações ocorrerá no metaverso ou nos mundos virtuais; 28% esperam que os implantes móveis que se conectam à internet compartilhem pensamentos; 25% usarão realidade aumentada; e, por fim, 34% sentem que continuaremos também a usar mensagens de texto.
As perspectivas apontadas na pesquisa incluem:
● Os consumidores preferem se comunicar com as empresas da mesma forma que fazem com seus amigos, por meio de conversas fluidas em vários canais. As mensagens de texto foram classificadas pelos entrevistados como sua maneira favorita de conversar com uma empresa, seguidas de perto por chamadas de voz e e-mail. No entanto, 36% dizem que as mensagens de texto de negócios são muito impessoais, e 1 em cada 4 fica frustrado quando não pode responder a uma mensagem de texto de negócios.
● Os consumidores realmente amam seus dispositivos móveis. Quando perguntados sobre o que preferiram desistir em vez do telefone celular, 41% dos entrevistados escolheram a academia, enquanto 25% dos millennials escolheram TV ou rádio, e 22% por cento da Geração Z disseram que desistiriam do sexo.
● A maioria dos consumidores não podia passar mais do que um fim de semana sem o celular, e muitos não conseguiam se privar por um tempo ainda menor. Quando perguntados quanto tempo eles achavam que poderiam aguentar sem o celular:
● 72% disseram que não poderiam suportar mais do que um fim de semana sem o celular;
● 56% disseram que não podiam ir além de 24 horas;
● 42% disseram 4 horas ou menos;
● E 8% disseram 15 minutos ou menos.
O estudo mostra a importância do telefone celular no cotidiano, ao destacar um grande número de pessoas dispostas a desistir de suas coisas favoritas em vez de seus telefones.
"Claramente, as empresas que podem convidar seus clientes para uma verdadeira conversa bidirecional, seja por texto, telefone, aplicativo social, e-mail ou chatbot, serão as vencedoras hoje e nos mundos móveis de amanhã. Por outro lado, as empresas muitas vezes batalham para oferecer experiências personalizadas em escala porque os canais, ferramentas e comunicações estão isolados e não foram projetados para trabalhar com o cliente no centro. Podemos observar na pesquisa como a demanda do consumidor fará com que as empresas mudem", afirmou Robert Gerstmann, cofundador da Sinch, que em sua tecnologia alimenta centenas de bilhões de conversas globais entre clientes e empresas.
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