A Meta anunciou nesta semana a conclusão de uma série de atualizações e novidades para as ferramentas de Inteligência Artificial da casa. Agora, as ferramentas passam a rodar no modelo de linguagem Llama 3.1 e chegam pela primeira vez a países da América Latina. O Brasil, por enquanto, não é um deles.
Segundo a empresa, a exclusão momentânea do país se deve a incertezas regulatórias locais. No início do mês, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados determinou que a Meta parasse de utilizar os rastros digitais dos usuários para treinar seus mecanismos de IA. A companhia se disse disposta a continuar a trabalhar com as autoridades brasileiras para encontrar soluções satisfatórias para ambas as partes.
Sobre as especificidades técnicas das atualizações, a Meta afirmou que a IA está mais criativa, inteligente e acessível. A robustez do Llama 3.1, considerado um modelo de linguagem bastante promissor, tornará o acesso a IA mais interativo nos aplicativos da empresa, como WhatsApp, Instagram, Messenger e Facebook.
Com o update, a big tech espera elevar o padrão para modelos já disponíveis, incluindo os representantes da casa 8B e 70B. Testes preliminares conduzidos na fase experimental do Llama 3.1 sugerem que o modelo é competitivo com os principais modelos de base em uma série de tarefas, incluindo GPT-4, GPT-4o e Claude 3.5 Sonnet.
Outro diferencial, segundo a Meta, será a atuação de parceiros tecnológicos estratégicos, como Nvidia, AWS e Google Cloud, que devem implementar as atualizações ao longo do tempo. A empresa reforçou que a arquitetura da atualização foi desenhada para melhorar a segurança do sistema com novas ferramentas de proteção. Para isso, o mecanismo foi exposto a diferentes avaliações de usuários, ao crivo de equipes de teste e mitigações.
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