Os Marketplaces são as plataformas mais utilizadas na web pelas empresas no mercado brasileiro. Eles ultrapassaram a preferência dos empreendedores na comercialização de produtos no ambiente de venda on-line. Esse aumento é um dos principais fatores para a perspectiva de crescimento do comércio eletrônico no Brasil. Um número cada vez maior da categoria de venda virtual (link demo report) vem sendo disponibilizado por diversas empresas no varejo. Os mais importantes segmentos em volume de pedidos foram lojas de roupas e calçados, que aumentaram a fatia de 13% para 14% entre 2018 e 2019, segundo o Estudo MarketplacesB2C/2019 feito pela Ebit Nielsen.
No momento atual de pandemia, os pequenos e médios negócios puderam utilizar desse modelo para manter as vendas e ganhar visibilidade. No nicho de moda, especificamente, foi uma solução encontrada para que muitas empresas não chegassem a fechar as portas. O isolamento social colaborou para a expansão da categoria de Moda no mundo digital e deve fechar o ano com uma relevância muito maior que os 14% do ano anterior.
As lojas virtuais próprias de roupas tiveram ascensão, no entanto, as principais plataformas utilizadas no país são Mercado Livre (74%), Submarino (58%), Americanas (54%), Shoptime (53%), Ponto Frio (24%), Extra (23%), Amazon (21%), Walmart (20%) e OLX (10%), segundo dados da Pesquisa Nacional de Varejo Online do Sebrae.
A Black Friday 2020 deve consolidar ainda mais os Marketplaces. A base de compradores pela internet nesta data comercial em 2019 foi de 2,85 milhões – 18,1% mais do total registrado em 2018. Entre os brasileiros que adquiriram um produto pela primeira vez pelo comércio eletrônico, foram constatados 418 mil, um acréscimo de 12% de novos consumidores em relação ao ano anterior. À frente do Facebook, o Instagram tornou-se a mídia mais motivadora para a adesão dos brasileiros ao varejo on-line na Black Friday 2019.
Em relação às praças com maior penetração do ambiente virtual, o Centro-Sul apresenta maior penetração de domicílios, apesar das regiões Norte e Nordeste aumentarem o acesso à navegação em sites. Isso se deve a maior penetração dos smartphones, que estão substituindo os computadores nos lares brasileiros. Com a ampliação dos serviços de banda larga, o acesso ao comércio eletrônico por meio mobile vem crescendo e pede uma atenção das empresas para investirem em vendas por esse dispositivo.
Saiba mais sobre o comércio eletrônico brasileiro no Report Comércio Eletrônico: Mercado e Tendências.
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