<p><strong>Marketing mensurado</strong></p><p>Por Silvana Torres*</p><p>Em qualquer mercado ou setor da economia, os investimentos s&atilde;o realizados com objetivos definidos e com foco em resultados previstos em planejamentos rigorosos. O mesmo acontece em todos os segmentos de atua&ccedil;&atilde;o do marketing. Quem investe exige que cada a&ccedil;&atilde;o seja mensurada n&atilde;o apenas de modo qualitativo, mas quantitativamente, em forma de n&uacute;meros. Nesse ambiente, essa evolu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se restringe apenas &agrave;s grandes ag&ecirc;ncias e contas. </p><p>Para mensurar os resultados das a&ccedil;&otilde;es de marketing, ag&ecirc;ncias e clientes recorrem &agrave;s ferramentas de tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o (TI). O desenvolvimento de banco de dados, redes de relacionamento etc recebem altos aportes financeiros para que o resultado de cada a&ccedil;&atilde;o ou etapa de uma campanha seja capaz de ser descrita e traduzida em forma de n&uacute;meros nas famosas planilhas financeiras. </p><p>Com essa necessidade, o marketing direto, ou de relacionamento, se apresenta como excelente op&ccedil;&atilde;o pela sua capacidade de ser tang&iacute;vel. Movimento nesse sentido se nota pelo aumento da participa&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es promocionais: antes, 80% das verbas de marketing eram destinadas &agrave; propaganda e 20% para promo&ccedil;&atilde;o e, hoje, esta rela&ccedil;&atilde;o &eacute; de 50-50%; destaque para crescimento constante de campanhas de incentivo, que promovem o reconhecimento dos p&uacute;blicos, e eventos, que proporcionam a viv&ecirc;ncia de experi&ecirc;ncias positivas com as marcas.</p><p>Tudo isso leva em considera&ccedil;&atilde;o as mudan&ccedil;as nas formas de relacionamento pessoais, profissionais e comerciais implantadas pela alta velocidade do tr&acirc;nsito de informa&ccedil;&otilde;es e de um dia-a-dia cada vez mais agitado. Por isso, os impactos positivos em diversos tipos de p&uacute;blico s&atilde;o atingidos por campanhas que disp&otilde;em de novas ferramentas para transmiss&atilde;o de mensagens, como e-mail, newsletter on-line, torpedo (SMS), websites, podcast, videocast, intranet, entre tantas outras. Assim, deve estar na pauta dos profissionais de marketing o estabelecimento de comunica&ccedil;&atilde;o particularizada, clara e mensur&aacute;vel entre as empresas e os p&uacute;blicos-alvos, com alian&ccedil;a do desenvolvimento tecnol&oacute;gico ao cotidiano e bem-estar das pessoas.</p><p>A evolu&ccedil;&atilde;o no sentido do estabelecimento de meios para mensurar as a&ccedil;&otilde;es de marketing ajuda toda a cadeia do varejo a manter rela&ccedil;&otilde;es claras entre todas as partes envolvidas no processo de comunica&ccedil;&atilde;o, como empresas, consumidores e o trade, que &eacute; o p&uacute;blico composto pelos canais de escoamento de venda, ou redes de fornecedores, revendedores e distribuidores. No caso do trade, percebe-se que se trata de um setor de extrema import&acirc;ncia para aproxima&ccedil;&atilde;o entre marcas e consumidores, pois s&atilde;o os profissionais dessa &aacute;rea quem disp&otilde;em da oportunidade de ter contatos diretos com os consumidores no momento da compra e, por isso, conquistar tanto sua confian&ccedil;a e como a prefer&ecirc;ncia tornou-se t&atilde;o importante como o impacto aos consumidores finais.</p><p>Portanto, as campanhas de marketing, tanto com foco nos profissionais do trade, consumidores finais ou p&uacute;blicos internos, devem ser elaboradas e aplicadas sob o &ldquo;guarda-chuva&rdquo; de planos de metas e objetivos rigorosos, capazes de serem descritos de forma clara. </p><p>* Silvana Torres &eacute; s&oacute;cia-diretora da Mark Up, conselheira da Ampro - Associa&ccedil;&atilde;o de Marketing Promocional - e autora do livro &ldquo;Marketing de Incentivo&rdquo;.</p>
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