<p><strong>O futuro j&aacute; chegou e &eacute; Marketing Direto</strong></p><p>Por Efraim Kapulski*</p><p>No momento em que produtos e servi&ccedil;os est&atilde;o cada vez mais parecidos, e se transformam em verdadeiras commodities, o Marketing Direto se torna ferramenta imprescind&iacute;vel no contato com consumidores e aquela com maior poder de persuas&atilde;o. N&atilde;o &eacute; exagero dizer que o futuro &eacute; o Marketing Direto. &Eacute; que nossa disciplina tem em seu DNA justamente a miss&atilde;o de conhecer a fundo o consumidor, suas caracter&iacute;sticas, seus h&aacute;bitos de consumo, seus gostos e sua rela&ccedil;&atilde;o com as marcas. </p><p>Mas para que se confirme essa premissa, continuar&aacute; sendo necess&aacute;rio muito trabalho, ali&aacute;s como vem acontecendo no mercado brasileiro h&aacute; muitos anos. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa que alcan&ccedil;amos n&uacute;meros exponenciais de crescimento, conforme aponta nosso estudo Indicadores ABEMD. Evolu&iacute;mos, nos &uacute;ltimos oito anos, a uma taxa m&eacute;dia superior a 11%. Em 2006 crescemos 18% sobre 2005, superando os R$ 15 bilh&otilde;es em receitas apenas com presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os. </p><p>Realizar uma a&ccedil;&atilde;o de Marketing Direto &eacute; uma opera&ccedil;&atilde;o complexa que exige profissionais e ferramentas qualificadas. Passa primeiro por um s&oacute;lido planejamento; depois pela reuni&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es cadastrais, de h&aacute;bitos de vida e de consumo, que alimentam uma base de dados; na seq&uuml;&ecirc;ncia vem a cria&ccedil;&atilde;o da comunica&ccedil;&atilde;o adequada; a correta sele&ccedil;&atilde;o de canais para contato; fornecedores parceiros que ofere&ccedil;am os recursos necess&aacute;rios &agrave; execu&ccedil;&atilde;o de toda a campanha, e muito importante, um canal de resposta para que cada a&ccedil;&atilde;o seja mensurada. </p><p>E reside justamente a&iacute;, na mensura&ccedil;&atilde;o exata dos resultados, o maior benef&iacute;cio que o Marketing Direto pode oferecer aos clientes. Tudo isso, s&oacute; nossa disciplina proporciona. </p><p>A ABEMD tem acompanhado e ajudado o mercado a se desenvolver atrav&eacute;s de quatro objetivos e a&ccedil;&otilde;es b&aacute;sicos. Primeiro na defesa &eacute;tica de nossa atividade. Temos um Comit&ecirc; e uma assessoria parlamentar que nos representam em Bras&iacute;lia com a miss&atilde;o de esclarecer, informar e defender o Marketing Direto perante o Legislativo e os poderes constitu&iacute;dos; fomos uma das tr&ecirc;s entidades que participaram da elabora&ccedil;&atilde;o e implementa&ccedil;&atilde;o, em dezembro de 2005, do Probare &ndash; Programa de Auto-regulamenta&ccedil;&atilde;o do Setor de Call Center/Telemarketing (<a href="http://www.probare.com.br" target="_blank">www.probare.com.br</a>), iniciativa pioneira que envolveu mais de 400 profissionais de uma centena de grandes empresas fornecedoras e usu&aacute;rias dos servi&ccedil;os. </p><p>Depois, na forma&ccedil;&atilde;o ao promovermos cursos, palestras, eventos e semin&aacute;rios abrangendo todas as atividades do Marketing Direto, como o ABEMD Conference &ndash; 3&ordm; Congresso Brasileiro de Marketing Direto, que realizamos em maio de 2007, Cannes Lions Direct em setembro, DMA no Brasil em novembro e outros.</p><p>Em terceiro lugar, disseminando informa&ccedil;&atilde;o com a revista mensal Marketing Direto; o Anu&aacute;rio Brasileiro de Marketing Direto; o Portal ABEMD e o boletim eletr&ocirc;nico di&aacute;rio Diretinhas - que ao longo do ano levam informa&ccedil;&atilde;o de qualidade a mais de 10 mil pessoas. E por fim promovendo o setor desde outubro de 2004 com a Campanha de Valoriza&ccedil;&atilde;o em ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o de abrang&ecirc;ncia nacional, que visa promover institucionalmente o Marketing Direto. Realizamos os Indicadores ABEMD, primeiro levantamento detalhado da &aacute;rea, realizado pela Simonsen Associados, que vai para o terceiro ano e cujo levantamento referente a 2007 est&aacute; para ser divulgado.</p><p>Tamb&eacute;m promovemos uma s&eacute;rie de aperfei&ccedil;oamentos no Pr&ecirc;mio ABEMD que o tornou ainda mais competitivo e estimula mais a participa&ccedil;&atilde;o de ag&ecirc;ncias e clientes, sobretudo para o mercado digital. </p><p>Outros est&iacute;mulos garantem a solidez do mercado e sua evolu&ccedil;&atilde;o constante como a carta de compromissos para desenvolvimento do Marketing Direto brasileiro assinada entre ABEMD e Correios em 2002, que prev&ecirc; conv&ecirc;nios com segmentos de mercado do Marketing Direto, estudos e pesquisas, participa&ccedil;&atilde;o em eventos, entre outras atividades. Um modelo que inclusive est&aacute; sendo copiado pela Fedma (Federa&ccedil;&atilde;o Europ&eacute;ia de Entidades de Marketing Direto) que no ano passado anunciou a pretens&atilde;o de adot&aacute;-lo para seus mercados. </p><p>A grandeza do Marketing Direto est&aacute; no fato de nosso mercado ser composto por empresas de oito setores &ndash; ag&ecirc;ncias de Marketing Direto, de Call Center, de Internet, empresas de CRM/Database, Listas, Log&iacute;stica, sem falar das pr&oacute;prias empresas de impress&atilde;o para Marketing Direto &ndash; todas elas interdependentes e complementares entre si. </p><p>Diante de todos estes fatos, n&atilde;o resta d&uacute;vida de que o ano de 2008 ser&aacute; t&atilde;o bom ou melhor para o Marketing Direto que os &uacute;ltimos anos, consolidando nossa posi&ccedil;&atilde;o estrat&eacute;gica dentro da comunica&ccedil;&atilde;o das empresas.</p><p>* Efraim Kapulski &eacute; Presidente da ABEMD.</p>
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