<p class="titulomateria">Marketing de proximidade real: Dharma Marketing</p> <p>Por Paulo Vieira de Castro*</p> <p>No in&iacute;cio da presente d&eacute;cada Zohar e Marshall, dois professores da Universidade de Oxford (GB), completam o quadro geral da intelig&ecirc;ncia humana com o QEs (Quociente Espiritual), revelando a intelig&ecirc;ncia suprema do ser humano, o poder transformador do homem. O processo que deriva da Intelig&ecirc;ncia Espiritual une, integra e potencializa o di&aacute;logo entre raz&atilde;o e emo&ccedil;&atilde;o, indo mais longe, fornecendo um centro ativo e outorgador de sentido, suportando a transforma&ccedil;&atilde;o ligada &agrave; sabedoria para l&aacute; da mente consciente, permitindo-nos mais do que a habilidade de seguir valores &ndash; a de criar a possibilidade de os ter.<br />&nbsp;<br />Igualmente, cento e noventa e nove pa&iacute;ses ratificaram durante o ano de 2005 a Declara&ccedil;&atilde;o Universal de Bio&eacute;tica e Direitos Humanos (UNESCO), afirmando que &ldquo;a identidade de um indiv&iacute;duo inclui dimens&otilde;es biol&oacute;gicas, psicol&oacute;gicas, sociais, culturais e espirituais&rdquo;. Como poderiam os marketeers ser indiferentes &agrave; mais intensa das dimens&otilde;es humanas: a espiritualidade? <br />&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <br />Referimo-nos &agrave; dimens&atilde;o que est&aacute; al&eacute;m da racionalidade ou da l&oacute;gica&nbsp; que permite ao homem seguir regras e estrat&eacute;gias (Quociente de Intelig&ecirc;ncia), estando, igualmente,&nbsp; al&eacute;m da emo&ccedil;&atilde;o&nbsp; que reconhece padr&otilde;es e constr&oacute;i h&aacute;bitos (Quociente Emocional). A dimens&atilde;o espiritual possibilita o pensamento unificador, onde reside o potencial do princ&iacute;pio animador ou vital do ser humano (Quociente Espiritual).</p> <p>As quest&otilde;es sociais, culturais e psicol&oacute;gicas, assim como as quest&otilde;es ambientais t&ecirc;m merecido a aten&ccedil;&atilde;o por parte de algumas das organiza&ccedil;&otilde;es mais respons&aacute;veis. Contudo, a dimens&atilde;o espiritual do Homem, vista como o mais alto patamar da prosperidade integral, vem sendo esquecida, porque &eacute; muitas vezes confundida com a perspectiva religiosa. Desta forma se verifica o distanciamento da quest&atilde;o do auto-conhecimento em ambiente empresarial. O auto-conhecimento permite o despertar da consci&ecirc;ncia, tornando-nos capazes de escolhas mais assertivas e conseq&uuml;entemente mais satisfat&oacute;rias e significativas.<br />&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <br />Do ponto de vista conceitual, o Marketing espiritual tem perdido sentido desde o tempo em que &aacute;geis facilitadores espirituais como Joe Vidal ou mesmo Bob Proctor (O Segredo) confundiram Marketing espiritual com terapias de auto-ajuda, programa&ccedil;&atilde;o neuro-lingu&iacute;stica, ou mesmo com o Marketing pessoal. Apesar destas abordagens serem muito desej&aacute;veis, n&atilde;o podemos deixar de referir um certo abuso em volta do termo Marketing, no que &agrave;s quest&otilde;es espirituais diz respeito. <br />&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <br />Ainda que de uma forma superficial, tamb&eacute;m o neuromarketing nos revelou um mundo demasiado complexo, trazendo de volta a necessidade de uma abordagem mais &iacute;ntima &agrave;s&nbsp; quest&otilde;es relacionais, ante a constante tens&atilde;o entre impulsos el&eacute;tricos cerebrais, necessidades e desejos humanos. Ali&aacute;s, muitos anos antes Schopenhauer j&aacute; teria lan&ccedil;ado o aviso ao afirmar que o homem pode, &eacute; certo, fazer o que quer, mas n&atilde;o pode querer o que quer. Estas circunst&acirc;ncias, ao se afigurarem como n&atilde;o exclusivas da &aacute;rea comportamental, radicam-se, necessariamente, ao n&iacute;vel das mais sutis compet&ecirc;ncias, ou seja, para al&eacute;m da simples condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sico-qu&iacute;mica&nbsp; do ser humano.<br />&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <br />Mesmo o fator atitude, ponto crucial da compet&ecirc;ncia organizacional, n&atilde;o depende exclusivamente de um conjunto de impulsos el&eacute;tricos cerebrais, de formalidades ou regras. Existe um grupo alargado de padr&otilde;es n&atilde;o convencionais que constantemente interferem nas decis&otilde;es humanas, tornando-se necess&aacute;rio agir a um n&iacute;vel mais &iacute;ntimo. Contudo, tal n&atilde;o querer&aacute; dizer que devemos subalternizar a dimens&atilde;o t&eacute;cnica, pelo contr&aacute;rio, pretendemos assegurar o seu fortalecimento.</p> <p>Os computadores t&ecirc;m um elevado Quociente de Intelig&ecirc;ncia, conhecem as regras e conseguem segui-las sem erro. Mas, s&oacute; o homem &eacute; capaz de questionar as referidas regras. Uma m&aacute;quina, assim como um animal, trabalha dentro de uma l&oacute;gica de &ldquo;jogo finito&rdquo;.&nbsp; A dimens&atilde;o espiritual permite alargar as fronteiras de um &ldquo;jogo infinito&rdquo;, dando aos homens a capacidade de colocar em causa regras que eles pr&oacute;prios criaram. Esta &eacute; uma realidade que coloca um desafio inacab&aacute;vel &agrave; extens&atilde;o tecnol&oacute;gica. Triste para os homens n&atilde;o ser&aacute; nunca que os computadores pensem como as pessoas, lament&aacute;vel ser&aacute; que os homens pensem como os computadores. <br />&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <br />Ao imaginarmos um Marketing para a responsabilidade espiritual nas empresas propomos um conceito que se inscreve dentro da linha de entendimento do Marketing relacional, n&atilde;o esquecendo que as organiza&ccedil;&otilde;es dever&atilde;o estar focadas em valores, em estrat&eacute;gias, etc, dependentes de h&aacute;beis negociadores, criativos, empreendedores, que saibam trabalhar sob press&atilde;o. Mas, ser&aacute; isso poss&iacute;vel na aus&ecirc;ncia da consci&ecirc;ncia de si mesmo? <br />&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; <br />Partindo desta quest&atilde;o surge um novo conceito de marketing que se prop&otilde;e chegar &agrave; mais &iacute;ntima dimens&atilde;o do psiquismo humano, antecipando o caminho para um marketing de proximidade real. <br />&nbsp;<br /><span class="subtitulomateria">Proximidade real: o Marketing para al&eacute;m&nbsp; da percep&ccedil;&atilde;o<br /></span>Na atualidade, o indiv&iacute;duo sente-se no mundo &ndash; n&atilde;o do mundo. Isto &eacute;, igualmente, o que acontece com aqueles que constituem o tecido relacional das empresas. O marketing de proximidade real enaltece a sustentabilidade das condi&ccedil;&otilde;es de reciprocidade, de aceita&ccedil;&atilde;o e das transforma&ccedil;&otilde;es em si pr&oacute;prias, projetando-as em todos os seus p&uacute;blicos relacionais.<br />&nbsp;<br />Dharma &eacute; para os budistas o que guia a mente, ou por outras palavras, o que a precede. Pretende-se, no caso em m&atilde;os, estabelecer condi&ccedil;&otilde;es prop&iacute;cias para o homem que procura, em todas as rela&ccedil;&otilde;es, uma dimens&atilde;o exclusiva/interior. Cabe ao Dharma Marketing aumentar a atra&ccedil;&atilde;o, removendo os obst&aacute;culos mais &iacute;ntimos, facilitando a interdepend&ecirc;ncia aos que procuram o nexo que assiste &agrave; experi&ecirc;ncia empresarial.</p> <p>Apesar da riqueza material e do desenvolvimento tecnol&oacute;gico das organiza&ccedil;&otilde;es, falta algo estruturante &agrave; gest&atilde;o atual. Para n&oacute;s, isso ser&aacute; a capacidade de alterar um mero trabalho numa voca&ccedil;&atilde;o. S&oacute; este pensamento poder&aacute; unificar a experi&ecirc;ncia humana, de forma contextualizada e transformadora nas empresas. Infelizmente, a voca&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se encontra dentro da atual estrutura de valores da comunidade dos neg&oacute;cios.<br />&nbsp; <br />O Marketing tem vindo a evoluir na sua orienta&ccedil;&atilde;o, indo para al&eacute;m do produto, da venda, do mercado, do cliente. Assim, depois do Marketing massificado, do Marketing de segmenta&ccedil;&atilde;o, do Marketing one to one,.., surge igualmente o Marketing orientado para o Ser, onde o compromisso entre as empresas e todos aqueles com quem estas se relacionam &eacute; conseguido atrav&eacute;s de parcerias inclusivas.</p> <p>Procura-se um impacto significativo nos neg&oacute;cios, ou, pelo menos, dar &agrave;s suas compet&ecirc;ncias conota&ccedil;&otilde;es mais amplas, no que respeita &agrave; empatia que leva &agrave; fideliza&ccedil;&atilde;o, atrav&eacute;s de&nbsp; benef&iacute;cios (espirituais), transformadores de quem os produz, e conseq&uuml;entemente dos seus p&uacute;blicos relacionais. Este efeito introduz-nos num ambiente de elevada proximidade e confian&ccedil;a, garantindo rela&ccedil;&otilde;es mais transparentes, e conseq&uuml;entemente de maior prazo, aumentando o QEs (Quociente Espiritual) dos parceiros implicados.<br />&nbsp;<br />No marketing de proximidade real a espiritualidade facilita a cria&ccedil;&atilde;o de uma impercept&iacute;vel teia no entorno organizacional, pelo que o mundo das empresas dever&aacute;&nbsp; ser visto como um todo, polarizando positivamente as referidas rela&ccedil;&otilde;es. Esta procura s&oacute; poder&aacute; existir como resultado de uma permanente e efetiva din&acirc;mica integrada e reciprocamente complementar, da evolu&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica, humana, social, se obviamente acompanhada de mudan&ccedil;as ao n&iacute;vel espiritual.</p> <p>Estamos perante uma forma sustentada de revolu&ccedil;&atilde;o organizacional, j&aacute; que passamos a perceber a realidade empresarial, do ponto de vista do paradigma qu&acirc;ntico, tendo em conta a capacidade da consci&ecirc;ncia de todos os implicados interferir na cria&ccedil;&atilde;o da realidade. J&aacute; anteriormente Jung teria dado a sua contribui&ccedil;&atilde;o para este entendimento ao apresentar a sua teoria da sincronicidade e do inconsciente coletivo. Contudo, &eacute; na verdadeira origem destas id&eacute;ias que vamos buscar a influ&ecirc;ncia decisiva para o marketing de proximidade real. Referimo-nos ao budismo primordial e ao milenar conceito de interdepend&ecirc;ncia. <br />&nbsp;<br /><span class="subtitulomateria">A influ&ecirc;ncia&nbsp; oriental</span><br />A cultura atomista separa-nos uns dos outros, isolando os que s&atilde;o diferentes por alguma raz&atilde;o, os crit&eacute;rios inclusivos dizem respeito &agrave; coer&ecirc;ncia entre o discurso e a pr&aacute;tica em todos os seus detalhes. Do ponto de vista organizacional isto acontece a partir da vis&atilde;o do homem, enquanto sujeito de rela&ccedil;&otilde;es, que pode mudar a sua pr&oacute;pria vida, bem como&nbsp; contribuir para a mudan&ccedil;a das demais, sem colocar em causa a sustentabilidade da organiza&ccedil;&atilde;o representada.<br />&nbsp;<br />Aqueles que procuram compreender o budismo aprendem que a principal responsabilidade do ser humano passa pela liberta&ccedil;&atilde;o de todo o sofrimento (nirvana). Para o Zen esta possibilidade depende, em grande parte, da forma como se compreende o espa&ccedil;o que &eacute; deixado para a n&atilde;o mente, o wu-nien que permite a compreens&atilde;o do subconsciente; ou daquilo que para outros, como &eacute; o caso da&nbsp; filosofia de Hui-neng, traduz&nbsp; a id&eacute;ia de natureza-pr&oacute;pria. A isto as neuroci&ecirc;ncias chamam a realidade para al&eacute;m da f&iacute;sica e da qu&iacute;mica do ser humano,&nbsp; no nosso entender a Intelig&ecirc;ncia Espiritual.<br />&nbsp;<br />O budismo e o Marketing, encontram-se na sua inten&ccedil;&atilde;o, numa mesma linha de prop&oacute;sito, onde o primeiro procura patrocinar a cessa&ccedil;&atilde;o do sofrimento e o segundo elevar a satisfa&ccedil;&atilde;o de todos os seus p&uacute;blicos relacionais. Claro que do ponto de vista&nbsp; dos modelos de a&ccedil;&atilde;o existe uma enorme dispers&atilde;o de m&eacute;todos.<br />&nbsp;<br />No Dharma Marketing aprofundamos a aproxima&ccedil;&atilde;o &agrave; sabedoria humana (a prajna dos budistas) no que respeita o espa&ccedil;o da n&atilde;o-mente, a fase &ldquo;inconsciente&rdquo; da mente. Assim,&nbsp; no nosso modelo de trabalho agimos ao n&iacute;vel do conflito psicol&oacute;gico anterior &agrave; vontade humana, concentrando-nos, deste modo, no que &eacute; precedente &agrave; intencionalidade no homem, ou seja, anterior&nbsp; &agrave;s necessidades, aos desejos e &agrave;s motiva&ccedil;&otilde;es.<br />&nbsp;<br />A sintonia com o princ&iacute;pio transcendente e transpessoal proporcionado pelo Dharma Marketing &eacute; um diferencial n&atilde;o espont&acirc;neo, a ser conquistado e desenvolvido tendo por base forma&ccedil;&atilde;o desenhada exclusivamente para as empresas, visando o desenvolvimento da Intelig&ecirc;ncia Espiritual. O primeiro passo a dar neste sentido ser&aacute; o de contratar recursos humanos com base em crit&eacute;rios inclusivos. Igualmente, cumpre &agrave;s empresas apostar numa forma&ccedil;&atilde;o complementar em mind-sets, ou seja, em t&eacute;cnicas (adaptadas &agrave; realidade empresarial) que v&atilde;o para al&eacute;m do discurso, visando a introdu&ccedil;&atilde;o da aten&ccedil;&atilde;o&nbsp; plena na consci&ecirc;ncia organizacional, bem como no auto-conhecimento.</p> <p>Exemplos dessas t&eacute;cnicas s&atilde;o a Medita&ccedil;&atilde;o Therevada e a Zen-budista de Thich Nh&acirc;t Hanh, na busca de um estado de consci&ecirc;ncia que propicia a auto-compreens&atilde;o&nbsp; e a paz interior; as pr&aacute;ticas de refinamento espiritual do Seishin no Jutsu, que literalmente constituem a arte do esp&iacute;rito; a uni&atilde;o com o todo do Ketsugo; a arte da concentra&ccedil;&atilde;o do Mokuso no Jutsu; a arte da estrat&eacute;gia do Heiho; a arte da lideran&ccedil;a do Doshu no Jutsu. N&atilde;o poder&iacute;amos deixar de referir a import&acirc;ncia de alguns dos ensinamentos da arte do Arco Zen e do Raja Yoga.&nbsp; <br />&nbsp;<br />A espiritualidade &eacute; anterior a todos os valores e a qualquer cultura, portanto t&atilde;o antiga como a humanidade, assim sempre que pretendermos agir a este n&iacute;vel teremos de nos recorrer a pr&aacute;ticas ancestrais como a medita&ccedil;&atilde;o e todas as anteriormente referidas t&eacute;cnicas de refinamento espiritual.<br />&nbsp;<br />A realidade a que nos referimos n&atilde;o poder&aacute; ser confundida com o simples exerc&iacute;cio moral, &eacute;tico, regimentar. De igual modo, as mudan&ccedil;as de que temos vindo a falar n&atilde;o poder&atilde;o ser perif&eacute;ricas. Se assim for, no essencial, tudo permanecer&aacute; na mesma. Esta mudan&ccedil;a n&atilde;o poder&aacute; ser em si mesma um fim, mas sim mais uma possibilidade de caminho, onde o Dharma Marketing se afirma como uma das ferramentas do marketing relacional. <br />&nbsp;<br />Para o Dharma Marketing a mudan&ccedil;a de que falamos n&atilde;o depende de quest&otilde;es formais. Modificar a atitude dos outros s&oacute; ser&aacute; poss&iacute;vel pelo exemplo. Ent&atilde;o, deveremos pugnar por ser o exemplo da atitude que queremos ver nos nossos p&uacute;blicos relacionais.&nbsp;</p> <p>Estas mudan&ccedil;as refletem-se na busca do entendimento pacificador e profundo de sentido na transforma&ccedil;&atilde;o pessoal. Alguns exemplos pr&aacute;ticos ser&atilde;o a lideran&ccedil;a ao servi&ccedil;o &ndash; o gestor servidor inspirado pela gratid&atilde;o, a humildade, o servir como a verdadeira natureza do ser; um elevado grau de consci&ecirc;ncia de si mesmo; a rea&ccedil;&atilde;o ao Eu mais profundo; o uso e a transcend&ecirc;ncia das dificuldades; o ser espiritualmente inteligente; o aceitar a incerteza como princ&iacute;pio da inspira&ccedil;&atilde;o criadora; a espontaneidade profunda e respons&aacute;vel; o ativismo comunit&aacute;rio, etc.<br />&nbsp;<br />Em jeito de conclus&atilde;o repetimos a chamada de aten&ccedil;&atilde;o para o fato destas propostas n&atilde;o significarem a perda do rigor intelectual ou a rever&ecirc;ncia cr&eacute;dula, despojada de sentido cr&iacute;tico, infelizmente t&atilde;o comuns nos nossos dias, em especial quando falamos em espiritualidade.</p> <p>* Paulo Vieira de Castro &eacute; Diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administra&ccedil;&atilde;o e Gest&atilde;o do&nbsp; Porto &ndash; Portugal. Ele tamb&eacute;m atua como consultor de empresas. &Eacute; mestre em Marketing e professor do Ensino Superior. Contato: <a href="mailto:geral@paulovieiradecastro.com">geral@paulovieiradecastro.com</a> ou <a href="http://www.paulovieiradecastro.com" target="_blank">www.paulovieiradecastro.com</a></p>
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