Construir e solidificar uma marca no mundo corporativo são metas diárias das empresas que almejam o sucesso. Mas como fidelizar o público? Como manter a relevância em um mundo cada vez mais competitivo? Essas são algumas das principais funções do marketing de conteúdo. Embora seja atribuído à modernidade, o marketing nasceu há mais de 560 anos, quando surgiram os primeiros anúncios impressos, frutos da invenção da prensa tipográfica, em 1450. Naquela época, os anunciantes usavam táticas bem diferentes das atuais, e tentavam vender produtos e serviços sem criar um vínculo com a clientela, técnica que, anos depois, recebeu o nome de outbound marketing. Hoje, sem tempo para desperdiçar, é preciso se preocupar com as necessidades e experiências dos consumidores, e estabelecer uma conexão antes de vender uma ideia, motivando e agregando valor através da informação.
Como quantidade nunca foi sinônimo de qualidade, é preciso estabelecer também uma estratégia assertiva. Você pode constatar a veracidade dessa frase observando a quantidade de e-mails que chegam todos os dias ao seu lixo eletrônico. Muitos deles deletados sem nunca serem lidos. Por essas e outras, o envio desenfreado de anúncios está com os dias contados. A internet encurta distâncias, isso é fato. Mas, mais importante que barreiras territoriais, são os nichos criados por ela, as segmentações. Nesse quesito, os iguais se atraem. Foi nesse cenário que os blogs se consagraram como plataformas digitais simples, com conteúdos pensados para um público bem definido, e com interesses pré-estabelecidos. é nesse contexto de unir os iguais que o marketing de conteúdo se consolida como ferramenta contemporânea indispensável de quem quer promover diálogos com o público certo.
Para obter os melhores resultados, é preciso ainda traçar as melhores estratégias. Isso inclui entender e destrinchar as necessidades do público-alvo, acompanhando as tendências do mercado. De acordo com a pesquisa Global Marketing Trends 2020, desenvolvida pela consultoria empresarial Deloitte para orientar líderes de negócios em ambientes digitais, as empresas precisam se adequar em sete quesitos. São eles: propósito, experiência humana, fusão, confiança, participação, talento e agilidade. O estudo destaca ainda, que entre todos os tópicos, o mais importante é entender as insatisfações e anseios da sociedade para entregar o melhor resultado possível.
Com mudanças abruptas do mercado e da economia, é preciso distinguir o que, de fato, importa, para então, produzir conteúdos assertivos, que serão úteis e servirão como base para sanar as dúvidas de quem acessá-lo. O mesmo ocorre de acordo com o público a ser atingido. As necessidades de empresas B2B são completamente distintas das carências de quem lida diretamente com o consumidor final, as empresas B2C. No primeiro modelo, é aconselhável oferecer conteúdos mais técnicos e aprofundados, acompanhando as inclinações e tendências do mercado. A estrutura B2B do marketing de conteúdo exige uma preparação específica e relacionamentos mais longos, enquanto o segundo formato visa atender necessidades pontuais e muitas vezes imediatas.
Independente do ramo de atuação, é fundamental ter em mente que produzir conteúdo relevante para engajar o cliente é uma grande responsabilidade e que vai além de produzir por produzir. é preciso entender o público como parte determinante desse processo para enxergar suas necessidades, engajá-lo e finalmente convertê-lo em cliente.
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