Orbitando ao redor dos criadores de conteúdo digital, há um mercado que é, ao mesmo tempo, uma promessa e uma realidade. De acordo com a pesquisa “Marketing de Influência no Brasil”, realizada pela Opinion Box em 2022, 55% das pessoas que seguem ativamente algum influenciador já fizeram compras motivadas pela influência - número que deve crescer ainda mais nos próximos anos em função tendência de alta nos índices de produção de conteúdos criados e consumidos pela Geração Z. Naturalmente, ao ingressarem em um mercado tão concorrido - e com grande potencial para o reconhecimento profissional - os criadores de conteúdo sonham em ultrapassar a barreira dos milhões de seguidores. No entanto, comunidades enxutas também têm seu valor: em nichos menores, as mensagens transmitidas pelos influencers tem grande potencial de capilarização, pois são transmitidas de forma mais humana e próxima à audiência. De acordo com o “Censo de Criadores de Conteúdo no Brasil”, feito pela Squid, o Marketing de Influência brasileiro é composto por uma ampla maioria de micro-influenciadores: 40% dos respondentes possuem menos de 10 mil seguidores, e 78% não passam dos 50 mil. Pensando nisso, as marcas devem utilizar o Marketing de Influência de forma planejada e criteriosa, de acordo com os objetivos que se deseja alcançar. Enquanto grandes influencers são capazes de amplificar e aumentar o awareness de uma marca, pequenos e médios creators garantem que o conteúdo proposto chegue aos receptores com maior credibilidade e frequência. Outro ponto de atenção para as marcas é a disponibilidade dos creators - ou, em alguns casos, a possibilidade de ser rejeitada por um influenciador. Os principais motivos pelos quais influencers recusariam uma campanha são: não estar [a marca] alinhada com os valores pessoais (64%), não estar alinhado com o tipo de conteúdo (47%), não consumir o produto ou serviço (36%), pagamento por perfomance (32%) e más experiências com a marca reportada por outros influencers (32%). Do outro lado da moeda, a conexão com os produtos oferecidos por uma marca é essencial. Essa construção passa por valores materiais e imateriais: 85% dos entrevistados responderam que a qualidade de um produto ou serviço é a peça-chave para amar a marca. Por outro lado, para 72% dos respondentes, a sensação de identificação é o mais importante - algo que parece refletir outros elementos cruciais detectados pela pesquisa, como sustentabilidade (58%) e posicionamento político (30%). O estudo mapeou a comunidade de creators no país e respondeu perguntas pertinentes ao efeito das comunidades, à relação entre marcas e influenciadores e às principais motivações e atrativos para a carreira de produtor de conteúdo digital. Acima de tudo, a pesquisa busca entender quem são essas pessoas e qual é o impacto delas no cenário nacional de Marketing de Influência. Para isso, a Squid ouviu 4.537 creators, espalhados por todo o país. Leia também: LinkedIn também é lugar para as marcas fazerem publicidade, afirma VidMob
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