É manhã de terça-feira e o sol escaldante lá fora anula todas as promessas de vida saudável, incluindo a ida à academia impulsionada por uma pequena corrida até o local. Se o cenário lhe soa familiar, infelizmente, temos uma má notícia: os dias deverão ficar cada vez mais quentes nos próximos anos.
A boa notícia, por outro lado, é que as marcas - principalmente as de vestuário e vestíveis - podem contribuir para a redução da sensação de calor com produções criativas pensadas para o uso em climas extremos. É o que sugere e incentiva a WGSN no relatório “Estratégia de marca: economia outdoor”.
A empresa de previsões e tendências recomenda a criação de produtos que contribuam para que os consumidores possam continuar a aproveitar a vida ao ar livre, mesmo sob padrões climáticos extremos ou imprevisíveis. Para isso, a criação de ciclos de produção e o uso de materiais mais sustentáveis é um passo fundamental.
Para exemplificar a tendência, a WGSN compartilhou um lançamento recente da ROA, marca italiana que lançou um top de corrida capaz de se adaptar ao ditado “faça chuva ou faça sol”. O produto é fabricado com um tecido patenteado que oferece respirabilidade em dias quentes e retém calor quando está frio.
O frio, aliás, é uma preocupação igualmente importante para marcas que atuam no hemisfério norte. Pautada pelo princípio de que “não existe tempo ruim, só roupas que não são adequadas”, a nova coleção da Satisfy Running, por exemplo, inclui um colete com isolamento térmico removível, o que permite que ele seja usado em diferentes climas.
As previsões apontam, também, que os novos padrões climáticos, sobretudo em países que sofrem com o calor, deverão desencadear um estilo de vida noturno e alterar a dinâmica comum das estações, cenários que expandem o leque de opções de estilo que podem ser abordados em cada cenário.
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