<p><u>Retrospectiva 2007</u><br /><strong>Mais empresas fazendo Marketing Direto</strong></p><p>Por Bruno Mello<br /><a href="mailto:bruno@mundodomarketing.com.br">bruno@mundodomarketing.com.br</a></p><p><img class="foto_laranja_materias" title="Mais empresas fazendo Marketing Direto" height="212" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/workshop_flavio.jpg" width="200" align="left" vspace="2" border="0" />O mercado financeiro n&atilde;o reina mais sozinho no marketing direto. Embora ainda seja o maior combust&iacute;vel para o segmento no Brasil, junto com as assinaturas, setores como o imobili&aacute;rio, turismo, educa&ccedil;&atilde;o, varejo, automobil&iacute;stico, sa&uacute;de, telecomunica&ccedil;&otilde;es, entre outros, fincaram de vez as suas bandeiras no mundo do marketing direto em 2007. </p><p>De acordo com especialistas ouvidos pelo site, o marketing direto cresceu em 2007 e aumentou a sua participa&ccedil;&atilde;o na c&uacute;pula das empresas, mas ainda precisa ter mais espa&ccedil;o. O caminho para o meio digital foi o principal destaque no ano que acaba, pois confirmou uma tend&ecirc;ncia. &ldquo;O Marketing Direto solidificou a sua presen&ccedil;a no mix de marketing de um grande n&uacute;mero de empresas&rdquo;, confirma Flavio Salles (foto), presidente da Sun MRM Worldwide. </p><p>Segundo o jurado brasileiro no Festival de Cannes deste ano na categoria Direct, a evolu&ccedil;&atilde;o dos meios digitais permitiu realizar um processo de comunica&ccedil;&atilde;o interativo, segmentado, amplo e flex&iacute;vel. &ldquo;O setor passou a ser visto como uma ferramenta estrat&eacute;gica e indispens&aacute;vel em um mundo cada vez mais orientado pelo consumidor e n&atilde;o apenas para ele&rdquo;, completa. O ano propiciou ainda um di&aacute;logo com os consumidores ao inv&eacute;s do tradicional mon&oacute;logo das marcas, customiza&ccedil;&atilde;o de ofertas, mensagens e custos e prazos menores do que a&ccedil;&otilde;es off-line. </p><p><span class="texto_laranja_bold"><img class="foto_laranja_materias" title="Mais empresas fazendo Marketing Direto" height="199" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/retro_eduardo.jpg" width="200" align="right" vspace="2" border="0" />Ainda falta participa&ccedil;&atilde;o e remunera&ccedil;&atilde;o</span> <br />Com a vista privilegiada de muitos anos na janela deste mercado, Eduardo Souza Aranha (foto), Presidente da Souza Aranha Comunica&ccedil;&atilde;o Direta, concorda com o ingresso do marketing direto em outros segmentos e que &ldquo;H&aacute; um maior vigor no marketing direto digital e m&oacute;vel&rdquo;. Por&eacute;m, 2007 foi um ano em que ainda existem empresas que v&ecirc;em o marketing direto de forma t&aacute;tica, e n&atilde;o estrat&eacute;gica. &ldquo;Com isso, limita os resultados&rdquo;, ressalta o ocupante da cadeira de n&uacute;mero seis na Academia Brasileira de Marketing. &ldquo;O desafio &eacute; esclarecer para a alta dire&ccedil;&atilde;o a real fun&ccedil;&atilde;o do marketing direto, que para muitos ainda se resume a envio de mala direta&rdquo;, enfatiza. </p><p>Grande parte do crescimento das ag&ecirc;ncias especializadas este ano veio do meio digital. &ldquo;Foi o ano da estrat&eacute;gia on-line, que antes era filha da off-line&rdquo;, avalia Luiz Buono, vice-presidente de atendimento e planejamento da F&aacute;brica Comunica&ccedil;&atilde;o Dirigida. &ldquo;Agora o meio digital pode at&eacute; ditar o caminho para a m&iacute;dia tradicional&rdquo;, acredita. </p><p><img class="foto_laranja_materias" title="Mais empresas fazendo Marketing Direto" height="208" alt=" " hspace="6" src="images/materias/reportagens/retro_buono.jpg" width="200" align="left" vspace="2" border="0" />Enquanto houve avan&ccedil;os em 2007, h&aacute; quest&otilde;es que ficaram pelo caminho, como remunera&ccedil;&atilde;o e a participa&ccedil;&atilde;o do relacionamento na estrat&eacute;gia das empresas. Buono (foto)&nbsp;&eacute; enf&aacute;tico ao dizer que o modelo de remunera&ccedil;&atilde;o das ag&ecirc;ncias precisa ser revisto. &ldquo;A forma atual n&atilde;o valoriza a id&eacute;ia&rdquo;, salienta. Ricardo Pomeranz, L&iacute;der Mundial da Rapp Collins Digital, concorda. &ldquo;As verbas de marketing de relacionamento ainda s&atilde;o pequenas se comparadas a de m&iacute;dia e se voc&ecirc; for ver, o relacionamento &eacute; que vai fazer diferen&ccedil;a no resultado da empresa&rdquo;.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Tend&ecirc;ncias para 2008</span><br />Pomeranz cita uma pesquisa do Marketing Executives Organization Networking Group para as tend&ecirc;ncias de 2008. &ldquo;As quest&otilde;es mais votadas foram o que eles chamaram de Marketing b&aacute;sico, incluindo t&oacute;picos como satisfa&ccedil;&atilde;o dos consumidores, reten&ccedil;&atilde;o de consumidores, segmenta&ccedil;&atilde;o, lealdade &agrave;s marcas e retorno sobre o investimento. E isso &eacute; marketing de relacionamento puro&rdquo;, garante. </p><p>O executivo da Rapp Collins tamb&eacute;m acredita na sofistica&ccedil;&atilde;o da mensura&ccedil;&atilde;o, assim como Eduardo Souza Aranha. &ldquo;2008 tende a ser um ano em que a aplica&ccedil;&atilde;o da intelig&ecirc;ncia no marketing direto ser&aacute; ainda maior, at&eacute; porque o mercado est&aacute; exigindo novas m&eacute;tricas. Haver&aacute; tamb&eacute;m uma intensifica&ccedil;&atilde;o do uso do meio digital, de interatividade, de CRM e Business Intelligence&rdquo;, informa. </p>
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