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Mais do que contar uma história, é necessário fazer parte dela

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Tempo de Leitura 5 min

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15 de out. de 2024

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Artigos

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O Marketing moderno vem passando por transformações significativas, e um dos conceitos mais marcantes dessa evolução é o ‘storydoing’. 

Enquanto o ‘storytelling’ tradicional foca em narrar os valores e a missão de uma marca, o storydoing vai além, colocando esses valores em prática e permitindo que os consumidores participem ativamente da jornada. Para os executivos C-level, a adoção dessa abordagem não é apenas uma estratégia de marketing, mas uma mudança estratégica profunda, que exige ações autênticas e consistentes em todos os níveis da empresa.

Por muito tempo, o storytelling foi a principal maneira das marcas comunicarem suas histórias, focando em narrativas que envolvem e se conectam com o público. Entretanto, com a crescente demanda por autenticidade e transparência, os consumidores passaram a valorizar mais as ações do que as palavras. O storydoing surge, então, como uma resposta a essa necessidade: em vez de apenas contar histórias, as marcas precisam agir de acordo com seus valores.

Um exemplo notável é a Patagonia, que não apenas comunica sua preocupação com o meio ambiente, mas integra essa preocupação em todas as suas operações, desde a escolha dos materiais utilizados em seus produtos até iniciativas como o programa "Worn Wear", que incentiva a reciclagem de roupas usadas. Ao adotar essa postura, a Patagonia não está apenas contando uma história; está ‘fazendo a história’, o que cria uma conexão mais profunda e genuína com seus consumidores.

Portanto, para que o storydoing seja eficaz, ele deve ser integrado à estratégia da empresa como um todo, envolvendo diferentes áreas e funções, desde o Marketing até as operações. Esse alinhamento requer que as marcas coloquem seus valores no centro de suas ações diárias, criando experiências tangíveis para os consumidores. Para tanto, alguns fatores são cruciais para o sucesso dessa abordagem:

1. Propósito claro e ação coerente: O propósito da marca deve ser autêntico e refletido em todas as suas iniciativas. Os consumidores estão cada vez mais críticos em relação às marcas que fazem promessas vazias ou tentam associar suas ações a causas sociais de forma superficial. Alinhar a comunicação com ações concretas é essencial para evitar crises de reputação e garantir a credibilidade.

2. Engajamento em múltiplos canais: Para que o storydoing funcione, é necessário que as ações da marca sejam comunicadas de forma eficaz em todos os pontos de contato com o consumidor. O projeto ‘ThisAbles’, da IKEA é um excelente exemplo disso. A empresa desenvolveu produtos acessíveis para pessoas com deficiência, promovendo essa iniciativa por meio de campanhas digitais, redes sociais e até nas lojas físicas. Ao criar produtos com base em um propósito real e comunicar essas ações de maneira consistente, a IKEA reforça seu compromisso com a inclusão e a acessibilidade.

3. Decisões baseadas em dados: Assim como em qualquer estratégia de marketing, o storydoing deve ser orientado por dados. As empresas precisam monitorar as reações e o engajamento dos consumidores para ajustar suas ações e garantir que estão atingindo os objetivos estabelecidos. Um exemplo interessante é a Airbnb, que, ao lançar sua campanha ‘We Accept’, utilizou dados sobre seu público-alvo para identificar a inclusão como um valor fundamental. A campanha não apenas reforçou a imagem da marca, mas também resultou em um aumento significativo no tráfego do site e na lealdade dos clientes.

4. Alinhamento interno e capacitação dos colaboradores: O storydoing não deve se restringir às ações externas da marca. É fundamental que os colaboradores da organização também estejam alinhados com o propósito e sejam capacitados para agir de acordo com os valores da empresa. A Zappos é um ótimo exemplo, pois têm uma cultura organizacional que coloca o cliente em primeiro lugar. Cada funcionário é incentivado a tomar decisões que reforcem o compromisso da marca com um atendimento excepcional, tornando o storydoing uma parte fundamental de seu DNA.

Executivos C-level precisam avaliar o impacto de suas iniciativas não apenas em termos de branding, mas também em resultados tangíveis para o negócio. O storydoing, quando bem implementado, tem o potencial de gerar altos retornos em termos de engajamento, lealdade e valor vitalício do cliente. Estudos mostram que empresas que adotam essa abordagem são mais propensas a superar seus concorrentes em criação de valor em longo prazo.

Além disso, o storydoing promove senso de comunidade entre os consumidores, que muitas vezes se tornam defensores da marca. A campanha ‘Move to Zero, da Nike, voltada para a sustentabilidade, é um exemplo claro. Ao adotar ações concretas para reduzir suas emissões de carbono e o desperdício de materiais, a Nike criou uma base de consumidores que não apenas compra seus produtos, mas que se sente parte de uma causa maior. O resultado é um aumento na participação de mercado e uma base de clientes mais engajada e leal.

Estudo de caso: A evolução da Nike com a iniciativa ‘Move to Zero’

A Nike é mundialmente conhecida por sua campanha ‘Just Do It’, mas, nos últimos anos, a empresa tem dado passos importantes em direção ao storydoing com a iniciativa ‘Move to Zero’. Esse projeto visa reduzir as emissões de carbono e o desperdício de materiais, integrando práticas sustentáveis tanto no processo de fabricação quanto no desenvolvimento de novos produtos.

Com isso, a Nike não está apenas contando sua história de compromisso com o meio ambiente; está agindo de acordo com esses valores. Essa mudança trouxe resultados expressivos: a empresa reportou um crescimento significativo na receita gerada por produtos sustentáveis, com um incremento de mais de US$ 1 bilhão. Além disso, a estratégia ajudou a fortalecer a conexão com consumidores das gerações mais jovens, que valorizam marcas comprometidas com questões sociais e ambientais.

O futuro do storydoing na estratégia corporativa

Para os líderes C-level, o storydoing representa uma oportunidade de transformar suas marcas em agentes de mudança, com impactos reais tanto para o negócio quanto para a sociedade. As empresas que conseguem alinhar suas histórias com ações concretas e tangíveis se diferenciam de seus concorrentes e constroem marcas mais resilientes e com maior capacidade de adaptação às mudanças do comportamento do consumidor.

O sucesso no storydoing depende de uma abordagem holística, onde cada ação, desde o atendimento ao cliente até as decisões estratégicas, reflete o propósito da marca. Executivos que adotarem essa filosofia não estarão apenas contando histórias; estarão criando narrativas vivas e contínuas, nas quais consumidores, colaboradores e stakeholders têm um papel ativo - e o resultado será uma marca com impacto duradouro e crescimento sustentável.

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Fátima Bana

Fundadora e Líder da empresa Rent a CMO

Executiva de Marketing com mais de 15 anos de experiência no Brasil, América Latina e mercado da Europa, EUA e China, nas áreas de Marketing, E-commerce, Gestão Empresarial e de Negócios Digitais no âmbito geral, desenvolveu e executando estratégias em empresas multinacionais de grande porte (como Ambev, Intel, Netshoes, Latam Airlines) nos segmentos de bens de consumo, telecom, financeiro, indústria, tech e startups.

AUTOR

Fátima Bana

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