<p><strong>Luxo e periferia lado a lado em debate</strong></p><p>Por Mariana Oliveira <br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a></p><p><img class="foto_laranja_materias" src="images/materias/reportagens/opostos_arao_senac.jpg" border="0" alt=" " title="Ar&atilde;o Sapiro" hspace="6" vspace="2" width="150" height="203" align="left" />Num mundo onde as contradi&ccedil;&otilde;es fazem parte do cotidiano, os opostos do mercado tamb&eacute;m se complementam. Luxo e periferia, apesar das caracter&iacute;sticas, targets e estrat&eacute;gias diferentes, mostram que as diferen&ccedil;as dizem muito sobre o comportamento do consumidor &agrave; medida que se mostram os dois lados da mesma moeda: o consumo. Somente no Brasil, eles chegam a movimentar juntos quase 300 bilh&otilde;es de d&oacute;lares.</p><p>Os debates sobre a segmenta&ccedil;&atilde;o do mercado j&aacute; s&atilde;o parte da pauta de marketing. Mercado de luxo e mercado de baixa renda est&atilde;o no boca a boca de diferencia&ccedil;&atilde;o entre marcas e novos produtos. &ldquo;A tend&ecirc;ncia das empresas &eacute; tentar entender o mercado como um todo&rdquo;, explica Ar&atilde;o Sapiro (foto), organizador do evento Marketing dos Opostos, promovido pelo Senac-SP.</p><p>Para ele, as empresas reconhecem o crescimento dos extremos de mercado e trabalham para se diferenciar, mas principalmente para entender o que leva a estas diferencia&ccedil;&otilde;es. &ldquo;&Eacute; preciso entender que para um determinado segmento &eacute; necess&aacute;rio ter um trabalho adaptado&rdquo;, ressalta Sapiro em entrevista ao Mundo do Marketing.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Contradi&ccedil;&otilde;es lado a lado</span><br />Se para posicionar um produto no mercado de luxo o investimento se concentra em atributos como exclusividade, glamour, charme e pre&ccedil;o, no mercado de baixa renda, o que se trabalha &eacute; a inclus&atilde;o social. &Acirc;ngela Hirata, ex-diretora de com&eacute;rcio exterior da Alpargatas e uma das respons&aacute;veis pela internacionaliza&ccedil;&atilde;o da marca, fala como poucos dos extremos que a marca viveu.</p><p>Hoje, as Havaianas s&atilde;o reconhecidas como marca de desejo e esbanja glamour atrav&eacute;s de estrat&eacute;gias de incluem mercado de renome, com formadores de opini&atilde;o e celebridades. &ldquo;Posicionar a marca exige estrat&eacute;gia estrutural e n&atilde;o conjuntural&rdquo;, avalia em entrevista ao site. Ela conta que chegar a um ponto de aspira&ccedil;&atilde;o exige investimento no status e na exclusividade, mas principalmente o conhecimento estrat&eacute;gico dos objetivos. </p><p>Ao mesmo tempo em que as Havaianas mostram o glamour brasileiro l&aacute; fora, o Banco Popular do Brasil conquista sucesso com o p&uacute;blico de baixa renda com um olhar diferenciado. Com servi&ccedil;os in&eacute;ditos voltados &agrave;s classes D e E e estrat&eacute;gias de marketing diferentes das tradicionais, Robson Rocha, Presidente da institui&ccedil;&atilde;o, aponta os motivos para o crescimento do interesse do p&uacute;blico. &ldquo;A nossa estrat&eacute;gia de marketing se confunde com as diversas frentes onde o Banco Popular foi instalado&rdquo;, conta em entrevista ao site.</p><p>O mix inclui folders, carros e bicicletas de som, mas principalmente a capacidade de fazer o cliente se sentir confort&aacute;vel num ambiente familiar. O Banco oferece servi&ccedil;os dentro de estabelecimentos do pequeno com&eacute;rcio. &ldquo;Os clientes de menor renda n&atilde;o se reconhecem numa ag&ecirc;ncia tradicional&rdquo;, constata. Rocha afirma tamb&eacute;m que apesar de uma institui&ccedil;&atilde;o financeira parecer t&atilde;o distantes das periferias, estes opostos tem se mostrado mais pr&oacute;ximos com a demanda cada vez maior do p&uacute;blico.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.sp.senac.br" target="_blank">www.sp.senac.br</a></p>
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