As ações da Kodak cresceram ontem, dia 28, por conta de um anúncio da empresa, tradicionalmente lembrada pelas câmeras e filmes fotográficos. A companhia recebeu um aporte do Governo dos Estados Unidos para a produção de medicamentos genéricos, sobretudo um em especial: hidroxicloroquina. O valor do empréstimo, a ser pago em 25 anos, foi de US$ 765 milhões e, segundo Jim Continenza, chairman da Kodak, o investimento permitirá a criação de 360 empregos diretos e 1.200 indiretos no período.
A ideia do Governo Trump é aumentar a produção nacional de insumos para o combate ao Coronavírus, que entraram em escassez após a pandemia, e diminuir a dependência de fornecedores estrangeiros, sobretudo da China, que tem vivido às rusgas com a Casa Branca. Desde abril deste ano, a marca vinha apostando em medidas para mitigar o avanço da pandemia, como a produção de álcool isopropílico, distribuído gratuitamente em diversas localidades, como agências estaduais, escolas e até petroleiros.
O empréstimo é um sopro de sobrevida para marca, que amarga o ostracismo e prejuízo desde quando a fotografia digital e os smartphones praticamente exterminaram seu mercado. Em março de 2020, as ações da marca atingiram o patamar histórico mais baixo de US$ 1,55. Após o anúncio do aporte, o mercado se animou e a empresa viu suas ações quintuplicarem. Até o fechamento desta reportagem, as ações da empresa estão estimadas em US$ 43,45.
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