<p><strong>Investindo de forma inteligente</strong></p><p>Por Nori Lucio Jr.</p><p>Num ambiente mercadol&oacute;gico altamente competitivo, com press&otilde;es constantes por redu&ccedil;&atilde;o de despesas e custos, &eacute; fundamental a sinergia entre as gest&otilde;es financeiras, de produ&ccedil;&atilde;o, marketing e vendas. Da&iacute; o termo &ldquo;governan&ccedil;a&rdquo; t&atilde;o em moda ultimamente. </p><p>O &ldquo;fluxo de caixa&rdquo;, que representa o pulm&atilde;o da empresa, deve estar no centro do radar comandando as decis&otilde;es sobre investimentos de curto prazo. Na pr&aacute;tica, cada real investido, deve produzir mais que um real em vendas como contra-partida. A diferen&ccedil;a entre os ativos e passivos circulantes determinam a necessidade de capital de giro, portanto, os investimentos inteligentes devem obrigatoriamente estar associados &agrave; seu respectivo retorno. </p><p>A clareza nas m&eacute;tricas que determinam o retorno deve estar associada ao custo do capital &ldquo;tomado&rdquo; e melhor ainda se tamb&eacute;m estiverem associadas ao EVA combinado entre os acionistas. Uma forma simples de analisar ROI (Retorno sobre Investimento) d&aacute;-se pela divis&atilde;o entre lucro e investimentos.</p><p>Um plano inteligente e principalmente bem fundamentado nas m&atilde;os &eacute; o caminho para a decis&atilde;o de &ldquo;tomar&rdquo; dinheiro. O pr&oacute;ximo passo &eacute; buscar a fonte que tenha o menor &ldquo;custo de capital&rdquo;. Parece &oacute;bvio, mas a decis&atilde;o n&atilde;o &eacute; t&atilde;o trivial. Pode-se, por exemplo, ir ao banco ou aos acionistas. Ambos v&atilde;o cobrar determinada taxa de juros sempre associada ao risco que envolve o empr&eacute;stimo. Afinal de contas, &ldquo;Uma empresa &eacute; uma entidade geradora de caixa que deve ser mais eficiente que o mercado&rdquo;.<br />&nbsp;<br />Na hora de prestar contas, o &ldquo;lucro cont&aacute;bil&rdquo; n&atilde;o vale. O que vale &eacute; o &ldquo;lucro econ&ocirc;mico&rdquo; que remunera o acionista conforme o EVA previamente acordado para a opera&ccedil;&atilde;o. Conclui-se, portanto, que as decis&otilde;es de investimentos inteligentes s&atilde;o aquela s que compram ativos que produzem rentabilidade maior que seus custos. Na pr&aacute;tica, ter uma divida pode ser um &oacute;timo sinal quanto seu retorno &eacute; claro e compreens&iacute;vel. </p><p>Fora destes par&acirc;metros a empresa deve viver uma &ldquo;vida franciscana&rdquo;. Custos e despesas n&atilde;o podem ser confundidos nem negligenciados. Impactam diretamente a margem de contribui&ccedil;&atilde;o, analises de BEP(break even point), geram erros nos volumes das metas de vendas e conseq&uuml;entemente comprometem o resultado.</p><p>No fim das contas, toda agressividade em marketing, vendas, controladoria, processos, etc, s&oacute; serve para maximizar a riqueza do acionista, ou seja, o chamado EVA. Da&iacute; saem os dividendos e a valoriza&ccedil;&atilde;o da empresa e, por fim, a manuten&ccedil;&atilde;o, ou n&atilde;o, do emprego do administrador.</p><p>* Nori Lucio Jr. foi gerente de marketing e comunica&ccedil;&atilde;o na Intel e Microsoft e &eacute; fundador da brandMe, especializada em planejamento estrat&eacute;gico.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.brandme.com.br" target="_blank">www.brandme.com.br</a></p>
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