Os investimentos no engajamento digital do cliente são a chave para um aumento médio de receita de 70% no mundo, chegando a 95% no Brasil, segundo o relatório do Engajamento do Cliente, publicado pela Twilio. A pesquisa mostrou que investir no engajamento digital dos clientes tem um impacto significativo e positivo na retenção e confiança do consumidor nas receitas das empresas.
Além disso, os dados mostraram que a pandemia acelerou em 5.2 anos as estratégias de transformação digital das empresas brasileiras. Hoje, mais da metade do engajamento dos clientes vem de meios digitais, e o Brasil é o país da América Latina que tem a maior proporção de engajamento digital do cliente, chegando a 61%.
No Brasil, esse número chega a 89% das empresas, o maior número de toda região. Os números do Brasil são tidos pela Twilio como excelentes, com alto potencial de crescimento e investimentos na América Latina, atualmente. As previsões do estudo apontam que as empresas B2C brasileiras preveem que 73% do engajamento de seus clientes será digital até 2025.
Espera-se que o investimento em engajamento digital das empresas de LATAM dobre até 2025, como consequência de todo o crescimento e potencial observados. No Brasil, o aumento percentual médio no investimento em engajamento digital do cliente esperado nesses próximos três anos é de 149%. Outro ponto de atenção para que esse engajamento seja bem aproveitado é a personalização. Nove em cada 10 empresas B2C no Brasil e no México dizem que a personalização é “extremamente” ou “muito” importante para sua estratégia de engajamento do cliente.
O fim dos cookies
O estudo também apontou que 55% das empresas dizem não estarem totalmente preparadas para um mundo sem cookies, mesmo que essa seja uma realidade iminente. Esse número no Brasil é de 44%. Hoje, 81% das empresas dependem de cookies de terceiros para continuarem seus negócios.
Os cookies de terceiros já estão bloqueados pelo Firefox e Safari e também serão bloqueados pelo Google Chrome até o final de 2023. As empresas precisam se preparar rapidamente para essas mudanças, quando dados de consumo não poderão mais ser adquiridos dessa forma. Quando perguntados sobre que tipo de dados de clientes sua estratégia de marketing depende atualmente, 81% das empresas disseram que pelo menos metade de seus dados eram de terceiros. Enquanto isso, 85% dos consumidores querem que as marcas usem apenas dados primários ao entregar o tipo de experiência personalizada que eles esperam agora.
A depreciação dos cookies causará ainda mais dificuldade para as marcas que dependem deles para identificar e rastrear visitantes em seus sites. 42% das empresas preveem que as mudanças iminentes levarão a um menor retorno do investimento em seus gastos com marketing. Isso significa que quando um pilar fundamental da internet baseado em publicidade e mídia social desaparecer, coletar e confiar em dados primários não será mais apenas uma vantagem competitiva – será uma aposta para a sobrevivência.
Personalização: expectativas versus realidade
A personalização emergiu como um dos aspectos mais importantes da entrega de uma experiência de marca competitiva que atrairá clientes e criará fidelidade à marca. De fato, as consequências de não fornecer experiências personalizadas aos clientes podem ser graves, com quase dois terços dos consumidores dizendo que deixarão de usar uma marca se ela não personalizar sua experiência.
No entanto, embora marcas e consumidores concordem que a personalização é importante, o relatório descobriu algumas lacunas surpreendentes entre os dois grupos. Por exemplo, a maioria das empresas (88%) pesquisadas acredita que a personalização é fundamental para sua estratégia de engajamento do cliente. No entanto, enquanto 75% das empresas afirmam fornecer experiências personalizadas boas ou excelentes aos clientes, mais da metade dos consumidores (52%) discorda, relatando personalização ruim ou média.
Cinco fundamentos para garantir a sobrevivência digital
“A pesquisa é clara: as empresas que priorizaram o engajamento digital do cliente estão colhendo os frutos”, disse Glenn Weinstein, Chief Customer Officer da Twilio. “Entre as altas expectativas dos clientes, tecnologias em mudança e a perda iminente de cookies, a personalização nem sempre é fácil. Mas as empresas podem vencer seguindo cinco fundamentos principais: adotar o digital, personalizar cada interação, mudar para dados primários, fechar a lacuna de confiança e encontrar maneiras mais inteligentes de se envolver com os clientes.”
As principais conclusões do relatório da Twilio incluem:
• 70% é o aumento médio de receita entre as empresas que investiram no engajamento digital do cliente nos últimos dois anos. Para 7% das empresas que responderam, as receitas triplicaram após investir no engajamento digital do cliente;
• As empresas B2C dizem que os últimos dois anos aceleraram suas estratégias de transformação digital em uma média de 6,5 anos. Entre os entrevistados, 17% das empresas dizem que avançaram de 10 a 14 anos.
• 75% das empresas acham que estão oferecendo experiências personalizadas boas ou excelentes. Mas mais da metade dos consumidores discordam;
• 95% das empresas B2C acreditam que os consumidores confiam em sua capacidade de proteger dados, mas apenas 65% dos consumidores realmente confiam nessas empresas;
• A geração Z e a geração Y são duas vezes mais propensas que os baby boomers a terem experimentado fadiga digital nos últimos 30 dias;
• O relatório também fornece insights e exemplos de engajamento digital de clientes de classe mundial de cinco organizações globais líderes diferentes – Allianz, Intuit, Nubank, The Trevor Project e Electrolux.
O relatório é baseado em duas pesquisas realizadas pela Lawless Research em dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A pesquisa da empresa B2C coletou respostas de 3450 líderes empresariais, enquanto a pesquisa do consumidor coletou respostas de 4500 consumidores. Ambas as pesquisas incluíram entrevistados da Austrália, Brasil, Colômbia, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Singapura, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, com várias centenas a 1000 respostas de cada país. Além disso, o relatório inclui análise de dados agregados anônimos de mais de 1,6 trilhão de interações que ocorreram na plataforma da Twilio, incluindo o Twilio Segment, nos últimos anos.
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