<p><strong>Internet &eacute; a ferramenta de relacionamento da vez</strong></p><p>Por Mariana Oliveira <br /><a href="mailto:redacao@mundodomarketing.com.br">redacao@mundodomarketing.com.br</a></p><p>As in&uacute;meras possibilidades de neg&oacute;cios na internet, a amplia&ccedil;&atilde;o de campanhas e a gest&atilde;o de produtos e clientes fazem da internet, a cada dia, uma das principais ferramentas para conhecer o consumidor e criar relacionamento. Servi&ccedil;os de atendimento on-line, newsletters, vendas e at&eacute; entretenimento s&atilde;o apenas algumas das estrat&eacute;gias utilizadas para garantir uma rela&ccedil;&atilde;o cada vez mais pr&oacute;xima, personalizada e eficiente entre empresas e clientes.</p><p>Um estudo realizado recentemente pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de E-Business com 47 grandes empresas aponta que 81% delas v&ecirc;em a web como um canal imprescind&iacute;vel de relacionamento. Richard Lowenhal, Presidente da institui&ccedil;&atilde;o, elucida que h&aacute; um interesse grande das empresas em entender as vantagens do meio para gui&aacute;-las at&eacute; o p&uacute;blico alvo. &ldquo;A internet tem total import&acirc;ncia no momento tanto para as empresas quanto para os usu&aacute;rios&rdquo;, enfatiza.</p><p>Lowenhal explica que, geralmente, a evolu&ccedil;&atilde;o do relacionamento na internet acontece atrav&eacute;s de fases na organiza&ccedil;&atilde;o do website da empresa. O come&ccedil;o se d&aacute; com um site institucional, depois com informa&ccedil;&otilde;es de produtos e servi&ccedil;os, venda e finalmente amadurece com servi&ccedil;os e entretenimento. Ele chama a aten&ccedil;&atilde;o para a tend&ecirc;ncia de humanizar o meio, observando que os chats on-line s&atilde;o valorizados pelo consumidor. A pesquisa mostra ainda que a maioria das empresas entrevistadas j&aacute; alcan&ccedil;aram este &uacute;ltimo est&aacute;gio (49%).</p><p><span class="texto_laranja_bold">Ferramenta estrat&eacute;gica</span><br />Os dados tamb&eacute;m indicam que a ferramenta mais utilizada &eacute; o e-mail marketing e apontam uma tend&ecirc;ncia crescente de utiliza&ccedil;&atilde;o de dispositivos m&oacute;veis e chat. O e-mail marketing como instrumento do relacionamento foi tema de um evento promovido pela Abemd&ndash;Rio nesta semana. Priscila Gon&ccedil;alves, da Mailsender, e Renata M&aacute;ximo, da Brasif, falaram sobre o p&uacute;blico de internet e as estrat&eacute;gias para conquist&aacute;-lo.</p><p>Priscila apresentou estat&iacute;sticas animadoras para investimento em internet: 33,1 milh&otilde;es de brasileiros t&ecirc;m acesso &agrave; rede e 70% deste total possui conex&atilde;o banda larga. &ldquo;Enviar e receber e-mails &eacute; a principal atividade do internauta&rdquo;, diz ao explicar que, apesar disso, muitas empresas cometem erros ao tratarem o e-mail marketing como ferramenta de comunica&ccedil;&atilde;o de massa ou mesmo n&atilde;o medirem sua efic&aacute;cia. &ldquo;Se n&atilde;o sabemos quantos e-mails foram entregues, n&atilde;o sabemos de mais nada&rdquo;, avalia.</p><p>A partir do recebimento podem-se avaliar os dados de acesso do usu&aacute;rio e as estat&iacute;sticas gerais. A Mailsender &eacute; capaz de fornecer detalhes como hor&aacute;rio, IP, links acessados, entre outros. No entanto, ela enfatiza que &eacute; preciso se destacar pela confiabilidade para evitar problemas com provedores e principalmente com os usu&aacute;rios. &ldquo;Se o cliente nos v&ecirc; como spam, n&atilde;o vendemos nada&rdquo;, garante.</p><p>O case Brasif, um dos clientes da Mailsender, foi apresentado por Renata M&aacute;ximo, gerente de DBM &ndash; Data Base Marketing &ndash; e Marketing Direto da Dufry Brasil. Ela explicou que o site Brasifshopping.com &eacute; especializado em travel retail e a participa&ccedil;&atilde;o das newsletters representa 40% dos acessos e 42% das vendas.</p><p>O relacionamento se d&aacute; &agrave; medida em que as estrat&eacute;gias s&atilde;o segmentadas segundo bases que incluem regi&atilde;o, idade, sexo, cliques, entre outras categorias. O tratamento pode ser diferenciado com promo&ccedil;&otilde;es e ofertas ou ainda conforme a fase de relacionamento que o cliente tem com a empresa: aquisi&ccedil;&atilde;o, prospect, recupera&ccedil;&atilde;o ou conserva&ccedil;&atilde;o. A personaliza&ccedil;&atilde;o se d&aacute; com o que &eacute; oferecido e n&atilde;o apenas colocando o nome do cliente no topo da mensagem. &ldquo;Cada um dos clusters pode ser ainda microssegmentado&rdquo;, informa.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Sem erros</span><br />O relacionamento na internet passa por uma fase de amadurecimento e, por isso, ainda h&aacute; muitos erros sendo cometidos. Patr&iacute;cia Andrade, Presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Paulista de Ag&ecirc;ncias Digitais, foi uma das palestrantes do curso &ldquo;Marketing de Relacionamento na Web&rdquo;, promovido pela Jump Education em outubro. Em entrevista ao Mundo do Marketing, ela conta que desde que a internet existe as empresas visualizam a proposta de relacionamento com o cliente na rede. Para tanto, &eacute; preciso entender o interesse do consumidor e estabelecer status de relacionamento com o produto. Patr&iacute;cia ressalta ainda que a internet mudou o comportamento das pessoas e que &eacute; necess&aacute;rio se adequar a isso. &ldquo;&Eacute; preciso considerar as mudan&ccedil;as e n&atilde;o ficar pensando em comportamentos de outros meios de comunica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, observa.</p><p>O relacionamento deve ser o mais individualizado poss&iacute;vel e principalmente constru&iacute;do atrav&eacute;s do aprendizado. Patr&iacute;cia Peck, tamb&eacute;m palestrante do curso, falou sobre as implica&ccedil;&otilde;es legais de constru&ccedil;&otilde;es de bancos de dados. Como especialista em Direito Digital, ela afirma que &eacute; necess&aacute;rio agir com bom senso e modera&ccedil;&atilde;o, pois embora o cliente reconhe&ccedil;a os esfor&ccedil;os e a aten&ccedil;&atilde;o despendidos pelas empresas em agrad&aacute;-lo e oferecer produtos e ofertas customizados, &eacute; muito f&aacute;cil afugentar um consumidor que se sente &ldquo;vigiado&rdquo; e &ldquo;perseguido&rdquo;. &ldquo;A marca precisa transmitir seguran&ccedil;a, ou seja, cuidar e zelar os dados de seus clientes. As marcas que mais conseguirem transmitir esta imagem conseguir&atilde;o ter os dados e, ent&atilde;o, a informa&ccedil;&atilde;o e o conhecimento&rdquo;, garante.</p><p><span class="texto_laranja_bold">Acesse<br /></span><a href="http://www.ebusinessbrail.com.br/">www.ebusinessbrail.com.br</a><br /><a href="http://www.abemd.org.br/" target="_blank">www.abemd.org.br</a><br /><a href="http://www.jumpeducation.com.br/">www.jumpeducation.com.br</a><br /><a href="http://www.brasifshopping.com/">www.brasifshopping.com</a><br /></p>
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