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Inovação e boca-a-boca fazem o sucesso da Gang

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Tempo de Leitura 6 min

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13 de mar. de 2006

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Cases

<p><strong>Inovação e boca-a-boca fazem o sucesso da Gang</strong><br /><br />Por Bruno Mello<br />bruno@mundodomarketing.com.br <br /><br />Pegue todos os seus livros de Marketing. Preste atenção aos ensinamentos de diferencial que uma marca deve ter para se diferenciar da concorrência e ganhar mercado. Depois, jogue as teorias, as leis, os planejamentos e as táticas para o alto e foque na inovação e na qualidade. O restante, os consumidores farão por você. Foi assim que a grife de jeans carioca Gang conquistou o mundo e passou a vestir celebridades como Paris Hilton, Gisele Bündchen, Britney Spears, Jennifer Lopez, Christina Aguilera e Adriane Galisteu.</p><p align="center"><strong><img style="border: #ff9900 3px solid" height="185" src="images/materias/case/foto_gang_01.jpg" width="220" border="0" /><br />Luma de Oliveira é mais uma das <br />celebridades que aderiram ao estilo Gang </strong></p><p align="justify">Sem nenhum tipo de planejamento estratégico e trabalhando durante 30 anos sem grandes sucessos, a Gang entrou de salto alto no mundo da moda quando o empresário Alcyr Amorim descobriu uma fórmula para valorizar o bumbum das mulheres. A calça levanta e modela até mesmo a forma menos privilegiada das japonesas, que hoje recebem mil calças por mês. O Japão está na rota de exportação que passa por mais de 30 países e escoa metade da produção artesanal de 30 mil peças fabricadas no Rio de Janeiro e são vendidas até na Oscar Freire ao lado de Dolce & Gabbana, Armani e Diesel.<br /><br />Mais do que fabricar uma calça que deixa o bumbum empinado, a grife alimenta os desejos das mulheres. “Nós vendemos um sentimento de realização para a mulher que levanta a auto-estima e valoriza o corpo dela. Até mesmo quem não é um mulherão de corpo se sente poderosa”, afirma Rita Avellar, gerente de marketing da Gang em entrevista ao Mundo do Marketing. E as japonesas, “que menos têm ‘conteúdo’, ficam felizes da vida quando vêem o resultado”, completa.<br /><br />Além do atributo inquestionável sentido na pelas mulheres, uma pesquisa nas sete lojas próprias do Rio de Janeiro da marca adicionou novos ingredientes à sua receita de sucesso. Das 550 clientes fiéis ouvidas, o quesito qualidade obteve maior votação, ao lado da sensação de bem-estar e conforto. Essas mulheres trabalham e têm entre 20 e 40 anos, são de todas as classes sociais e buscam qualidade e conforto sem abrir mão da sensualidade. E pagam caro por isso. Uma calça pode custar US$ 230 no exterior e no Brasil a mais barata não sei por menos de R$ 110,00.<br /><br />O segredo da qualidade está na fabricação da calça, feita artesanalmente por 100 operários que produzem dois tipos de modelo. Um com jeans, algodão e lycra e outro de lycra e moletom que dá aparência de jeans e levanta mais ainda as formas do mulheril. A turbinada no bumbum, com sua modelagem exclusiva, também pode ganhar o requinte dos cristais Swarovski. Todas essas características conferem à marca um status de exclusividade. Daí para virar um objeto de desejo foi um pulo. Porém, para este salto, o marketing deveria ser parceiro incontestável.<img style="border: #ff9900 3px solid" height="200" hspace="10" src="images/materias/case/foto_gang_02.jpg" width="150" align="left" vspace="10" border="0" /><br /><br />E foi, mas não como estamos acostumados. “Sabemos que não é só o produto que faz a marca. Existe toda uma estratégia por traz do sucesso de grandes marcas globais, mas no caso da Gang, a qualidade foi fator determinante para este sucesso e o marketing foi mexer com as emoções das mulheres”, diz Rita Avellar.<br /><br />Para Luciane Robic, diretora de marketing do Instituto Brasileiro de Moda (IBModa), além da inovação do jeans, a inovação focou numa questão de estética nacional: o bumbum da mulher. “Apesar de não ter feito um planejamento estratégico formal, eles escolheram um mercado que deseja bem-estar e, ao se adequar a este mercado, a Gang se tornou referência”, conta Luciane em entrevista ao Mundo do Marketing.<br /><br />Com o bumbum arrebitado, nem mesmo as japonesas passam despercebidas dos olhares masculinos. Muito menos das próprias mulheres, que estão sempre farejando mil e uma formas para deixar tudo em cima, literalmente. Se da noite para o dia a colega ao lado passou a lhe fazer inveja, ninguém poderia ficar para trás. Daí começou o boca-a-boca, que pode ser feito de diversas formas<br /><br />“No case da Gang, ela pegou um atributo que não era focado por outras marcas e é que muito fácil de passar para frente”, explica Gustado Fortes, diretor de planejamento e criação da Espalhe, agência de marketing de guerrilha que já desenvolveu campanhas para Vivo, Tetra Pak e Fox. “A marca nasceu com uma característica virótica. E isso começou com a idealização do produto porque tem um atributo que nenhuma outra marca tem”, diz o executivo ao Mundo do marketing. A fama foi tão grande que virou letra de funk: “Calça da Gang todo mundo quer/ 200 reais pra deixar a bunda em pé”.<br /><br />Esse zumzumzum ficou ainda mais forte quando a grife entrou nos Estados Unidos. Ao presenciarem o milagre que a calça fazia, as celebridades internacionais passaram a comprar o jeans e aparecem na mídia vestindo Gang. “Isso deu uma outra visão para a marca”, atesta a gerente de marketing, Rita Avellar. “E não teve nenhuma estratégia para vestir as celebridades”, afirma. E nem precisa. Só a milionária Paris Hilton tem 50 calças e até o roqueiro Iggy Pop usou uma em um show no Brasil.<br /><br />Agora, depois de todo esse sucesso sem investir um só centavo em propaganda e marketing, a meta da Gang é se consolidar como marca global. Mas não pense que eles passarão meses debruçados em cima de uma mesa fazendo um planejamento estratégico. Além de manter um showroom em Miami e investir em uma forte assessoria de imprensa no Brasil e nos EUA, o maior esforço para a promoção dos produtos é realizado anualmente, desde 2002, na Magic Fair, maior feira de jeans do mundo realizada em Las Vegas.</p><p align="center"><img style="border: #ff9900 3px solid" height="165" src="images/materias/case/foto_gang_03.jpg" width="220" border="0" /><br /><strong>O showroom de Miami apresenta os modelos <br />da marca para mais de 30 compradores só nos EUA</strong> </p><p align="justify">A empresa pode não ter um planejamento definido, mas na sala da gerente de marketing há uma placa com a missão e as atribuições do marketing, além de diversos recortes de revistas de moda. “A minha missão é inserir cada vez mais a Gang num contexto global, associada a um produto que tem qualidade e luxo”, diz Rita, que também trabalha na elaboração de um perfume e de assessórios para a marca. “Temos qualidade suficiente para competir com as maiores do mundo e temos um atributo que nenhuma delas tem”, completa. “O que eles não podem perder é o foco no bumbum, que os diferenciam das outras marcas. Com isso, a Gang tem tudo para se tornar forte internacionalmente”, ensina a consultora do IBModa, Luciane Robic, ouvida por Zara, Osklen, Havaianas e Armani, deixado claro que, na Gang, o bumbum faz a diferença.<br /><br /><span class="texto_laranja_bold">Acesse</span><br /><a href="http://www.gang-rio.com.br/" target="_blank">www.gang-rio.com.br</a></p>

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