<p><strong>Infla&ccedil;&atilde;o para fam&iacute;lias de baixa renda chega a 9,11% nos &uacute;ltimos 12 meses <br /></strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Embora a infla&ccedil;&atilde;o para as fam&iacute;lias brasileiras com rendimentos entre um e 2,5 sal&aacute;rios m&iacute;nimos mensais (de R$ 415 a R$ 1.037) tenha desacelerado em junho, fechando o m&ecirc;s em 1,29% ap&oacute;s a alta de 1,38% em maio, o resultado do &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) acumula nos &uacute;ltimos 12 meses eleva&ccedil;&atilde;o de 9,11%, a maior j&aacute; registrada desde 2004, quando o &iacute;ndice come&ccedil;ou a ser calculado.</p> <p>Somente no primeiro semestre deste ano, a taxa subiu 5,97%. Os dados foram divulgados hoje pela Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV). O avan&ccedil;o nos pre&ccedil;os dos alimentos, que correspondem a 40% no c&aacute;lculo do IPC-C1, foi a principal press&atilde;o para o resultado acumulado desde junho do ano passado.</p> <p>Na passagem de um m&ecirc;s para o outro, o grupo recuou de 2,85% para 2,50%, mas, considerando o acumulado nos &uacute;ltimos 12 meses, os pre&ccedil;os passaram de alta de 17,01% em maio para 18,88% em junho. Nesse per&iacute;odo, os principais destaques foram arroz branco (de 26,03% para 45,78%), feij&atilde;o carioquinha (de 119,31% para 137,51%), batata-inglesa (de 2,32% para 19,39%) e carnes bovinas (de 32,87% para 44,13%).</p> <p>Tamb&eacute;m registraram eleva&ccedil;&atilde;o no &iacute;ndice acumulado desde junho de 2007 os grupos habita&ccedil;&atilde;o (de 2,05% para 2,32%), sa&uacute;de e cuidados pessoais (de 3,54% para 4,04%) e vestu&aacute;rio (de 4,84% para 5,43%).</p> <p>J&aacute; os pre&ccedil;os de transportes permaneceram est&aacute;veis na passagem de maio para junho e a taxa acumulada em 12 meses foi a mesma nos dois meses (2,52%). Dois produtos com maior peso nesse grupo se equilibraram: gasolina (de -1,82% para -1,99%) e &ocirc;nibus interurbano (de 3,06% para 3,34%).</p> <p>Por outro lado, foram verificadas quedas nos pre&ccedil;os de educa&ccedil;&atilde;o, leitura e recrea&ccedil;&atilde;o (de 5,04 % para 4,79%), com destaque para material escolar, e despesas diversas (de 4,94% para 4,60%), principalmente alimentos para animais dom&eacute;sticos.</p>
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