O Google, o WhatsApp e o Youtube são as três marcas mais influentes do Brasil, segundo a 10ª edição da pesquisa “The Most Influential Brands”, que teve como grande destaque a estreia do aplicativo de mensagens no ranking. A marca do grupo Meta aparece em segundo lugar, atrás apenas do Google, que lidera a lista pelo décimo ano consecutivo.
A pesquisa avalia as marcas mais influentes no cotidiano e comportamento dos consumidores em seis dimensões: Inovação, Confiança, Presença, Empatia, Engajamento e Responsabilidade Socioambiental. As empresas que completam o top 10 são: YouTube (3º), Instagram (4º), Amazon (5º), Samsung (6º), O Boticário (7º), Netflix (8º), Nubank e MasterCard (9º) e Natura (10º).
O resultado do estudo foi apresentado em um evento que contou com a presença de Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil, Paula Sória, diretora sênior de Clientes, Ana Hashizume, head de Trackings de Saúde de Marca, e Steve Levy, diretor de Clientes na Ipsos no Canadá e idealizador da pesquisa.
O painel de discussão contou com a presença de Beatriz Bottesi, head de Marketing Latam na Meta, Maria Paula Fonseca, Diretora do CoE da Marca na Natura, Maia Mau, Diretora de Marketing do Google no Brasil e Juliana Roschel, Head de Marketing e Crescimento na Nubank, para uma conversa sobre a influência e o sucesso das marcas.
Para Calliari, apesar de a pandemia ter afetado o comportamento e a relação dos consumidores com as marcas, os resultados da pesquisa demonstram que algumas empresas souberam se adaptar e se destacaram em um cenário desafiador. "A nossa pesquisa reforça que, além de produtos e serviços de qualidade, é importante que as marcas criem conexões emocionais com os consumidores e transmitam valores com os quais eles se identifiquem", avaliou o CEO da Ipsos.
Marcas nacionais se destacam
Neste ano, o ranking tem como destaque a presença de três marcas nacionais: O Boticário (7º), Nubank (9º) e Natura (10º). Comparado ao ranking de 2021, cinco empresas perderam posições entre as 10 mais bem colocadas: Americanas, Facebook, Nestlé, Mercado Livre e Microsoft.
O crescimento do WhatsApp tem uma explicação: a força da troca direta de mensagens entre consumidores e empresas pode ser explicada a partir de uma necessidade humana básica: a busca por informação. A fim de entender os pormenores de diferentes contextos e situações, as pessoas procuram por indícios, em fontes confiáveis, para obter informações pertinentes à solução de uma dúvida ou objetivo – uma necessidade que se estende também ao campo do Marketing.
Neste campo, as ferramentas conversacionais são excelentes fontes de informação. Elas têm o poder de responder as perguntas tanto dos consumidores, que desejam conhecer produtos e serviços, quanto das empresas, que precisam conhecer o cliente para gerar conversão. “É possível trocar informações, engajar os clientes com a equipe de vendas, melhorar o relacionamento e vender mais. Se nos comunicamos como o cliente quer se comunicar, obtemos melhores resultados”, pontua Fabrício Toledo, CEO e cofundador da Leadster, em conversa com o Clube Mundo do Marketing.
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