Membros da Geração Z foram os primeiros a nascer exclusivamente na era digital, o que influencia profundamente seu comportamento de consumo, aprendizado e interação. Sua familiaridade com a tecnologia, juntamente com uma abordagem pragmática e realista da vida, os posiciona como agentes chave na definição de culturas de trabalho, consumo e engajamento social.
Isto é o que defende Renata Betti, cofundadora e CMO da Talent Academy, empresa que realizou uma pesquisa com 20 mil entrevistados de sua base para identificar as diferenças de perfil, propósito, potência, motivação e impacto sócio-econômico-ambientais, realizando um comparativo entre os zoomers e os profissionais das demais gerações
A pesquisa mostra que, em relação ao conjunto de outras gerações, a Geração Z tem um perfil menos sentinela (8,1%) e mais prático, organizado e responsável. Já o perfil diplomata engloba 3,3% dos profissionais desta geração, descrevendo-os como mais idealistas, empáticos e mediadores.
No que diz respeito ao comportamento profissional, a ordem dos quatro perfis mapeados também se mantém consistente entre a geração Z e os demais grupos. No entanto, os zoomers se destacam por serem 4.1% mais práticos, 2.7% menos interpessoais e 1.6% menos analíticos.
Quanto às motivações dos profissionais da GenZ, a pesquisa aponta maior ênfase em qualidade de vida, com 4,77%. Por outro lado, a geração apresenta uma menor ênfase em pertencimento, com -3,72%, desafio -3,69% e empreendedorismo -2,25%.
No âmbito das causas sócio-econômico-ambientais, a pesquisa identificou três drivers principais: igualdade social, educação e prosperidade. As demais causas mapeadas apresentam ordens distintas para cada grupo. A geração Z se destaca por demonstrar uma maior preocupação com causas como liberdade (+5,54%), saúde (+3,17%) e segurança (+2,17%), em comparação com os demais grupos.
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