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Diversidade de corpos na publicidade aumenta a chance de compra

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Tempo de Leitura 2 min

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18 de jul. de 2024

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Notícias

O que faz com que uma campanha engaje mais do que as outras? Além do fator criatividade, a representatividade vem dando grandes resultados. 46% dos internautas entrevistados pela Opinion Box durante o estudo “Padrões de Beleza e Bem-Estar” disseram que propagandas estreladas por pessoas mais parecidas com elas têm maior probabilidade de influenciá-las na compra.A título de contextualização, o termo “parecidas com elas” representa as pessoas que se sentem deixadas de lado na curva de padrões estéticos impostos pela indústria da beleza. 70% dos internautas acreditam que a mídia, de forma geral, ajuda a reproduzir padrões irreais de beleza. Os desdobramentos destes parâmetros ecoam de diferentes maneiras. Em 2019, os brasileiros foram os responsáveis por 13,1% de todas as cirurgias plásticas realizadas em todo o mundo, conforme apontam dados divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS).A mesma pesquisa aponta que os procedimentos para mudanças estéticas estão começando mais cedo: 58% dos entrevistados afirmaram ter se submetido a uma cirurgia antes dos 30 anos de idade. Os dados divulgados pela ISAPS contribuem para a compreensão de um retrato psicológico tão amplo quanto complexo. Nele, pessoas se mostram cada vez mais insatisfeitas com seus traços físicos ao utilizar como parâmetros de referência os padrões impostos pela mídia – e é claro, pelas marcas.Não por acaso, 44% dos internautas entrevistados pela Opinion Box concordam que mais marcas deveriam aderir ao movimento body positive (corpo positivo) em suas campanhas e posicionamentos. A expressão visa disseminar a aceitação do próprio corpo e lutar contra alimitação de padrões de beleza estabelecidos na sociedade.A maioria dos respondentes (84%) acompanha influenciadores que pregam e praticam os conceitos do body positive. Deste total, 44% seguem as personalidades digitais pois sentem-se mais confortáveis com os próprios corpos ao assistir aos vídeos, enquanto 36% o fazem por uma questão de representatividade. 

 

Leia também: Diversidade: a chave para a inovação no Marketing digital

 

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Priscilla Oliveira

Editora

Jornalista

AUTOR

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