Celebrado como um período de festas e confraternizações, o Verão é querido e aguardado por boa parte dos brasileiros. Contudo, o período também costuma ser oneroso aos bolsos de famílias que além de se preocupar com despesas recorrentes, como a compra de materiais escolares, gastam dinheiro tentando driblar o calor da estação.
Entre dezembro e março, meses que delimitam a estação, os custos com a conta de água (55%). O consumo com ventilador (55%) e com ar condicionado (53%) aparecem na sequência, conforme aponta uma pesquisa realizada pela plataforma Guia dos Melhores.
A pesquisa também destaca o consumo do freezer e da geladeira, assinalados por 46% dos respondentes, os gastos com o chuveiro elétrico, citados por 30%, e as compras ou trocas de produtos ou acessórios para enfrentar o calor, indicados por 10% dos entrevistados.
Diante disso, embora o ventilador (85%) e o ar condicionado (55%) sejam os principais aliados dos brasileiros contra o calor, outros produtos ganham destaque no combate ao calor, como os umidificadores de ar (18%), os climatizadores (9%), o ar condicionado portátil (8%) e os ventiladores de pescoço (5%).
A demanda por produtos mais eficientes e versáteis oferece ao mercado a chance de entregar versões melhoradas dos aparelhos clássicos e introduzir soluções inovadoras. Para Eduardo Scherer, fundador do Guia dos Melhores e especialista em análise de produtos, os ventiladores de pescoço, produto que ficou famoso nas redes sociais no final do ano passado, são um exemplo de renovação das formas de enfrentar o verão.
Refrescando os gastos
Avaliando o cenário de gastos, Scherer comenta que as tendência do período requerem que os brasileiros estejam preparados para lidar com as contas extras, que, muitas vezes, incluem a aquisição de novos eletrodomésticos para lidar com o calor.
Seguindo a linha de análise, a pesquisa perguntou aos entrevistados sobre formas viáveis de economia. 61% dos respondentes disseram evitar gastos e compras desnecessárias durante o verão. A utilização de lâmpadas de LED (43%) e o aproveitamento máximo da luz natural ao longo do dia (39%) fecham o pódio.
Para Scherer, criar estratégias de redução de gastos, conciliando a utilização dos eletrodomésticos com métodos que considerem a maior quantidade de luz no dia e os horários mais frescos podem ser alternativas para diminuir a conta.
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