A Coca-Cola e a Converse se uniram em uma colaboração que combina dois ícones do consumo e da cultura pop. A nova coleção Converse x Coca-Cola traz o clássico Chuck 70 em uma releitura que une o vermelho característico da marca de refrigerantes à estética atemporal dos tênis da Converse. A parceria é uma narrativa sobre pertencimento, identidade e autenticidade.
O Chuck 70 é uma das silhuetas mais reconhecidas do mundo, e sua escolha não foi por acaso. Ao trazer o modelo como base da colaboração, a Converse e a Coca-Cola exploram um elo emocional entre o passado e o presente.
O design inclui o logotipo em branco sobre o fundo vermelho, detalhes de costura inspirados em rótulos vintage e um patch personalizável que convida o consumidor a deixar sua própria marca no produto. Essa mistura de elementos reforça o conceito de que o clássico pode ser ressignificado sem perder sua essência — um movimento que também traduz a busca das marcas por relevância cultural contínua.
A campanha que acompanha o lançamento, intitulada “Everyone’s a Chuck”, tem como mote a ideia de que cada pessoa tem uma história para contar — seja por meio de um par de tênis, seja ao compartilhar uma garrafa de Coca-Cola. A mensagem se materializa em uma série de curtas protagonizados pelo rapper e ator norte-americano Vince Staples, que representa uma geração que valoriza autenticidade e expressão individual. Com isso, a campanha transforma o produto em símbolo de identidade e narrativa pessoal, algo que o público jovem reconhece como essencial em sua relação com as marcas.

A estratégia por trás da colaboração
Segundo Islam ElDessouky, vice-presidente global de estratégia criativa da Coca-Cola, o objetivo é “conectar de forma autêntica com os jovens e atrair todas as gerações”, celebrando o papel da marca como elo entre diferentes épocas. Essa fala traduz o que há de mais estratégico na collab: a convergência de dois legados históricos com linguagens distintas, mas complementares. Enquanto a Coca-Cola representa otimismo, nostalgia e tradição, a Converse se ancora na rebeldia, na individualidade e na força das subculturas urbanas.
O resultado é uma parceria que fala a múltiplas gerações ao mesmo tempo, transitando entre o universo do streetwear e o território emocional do consumo afetivo. Trata-se de um exemplo de como o co-branding evoluiu de simples alianças comerciais para se tornar um instrumento narrativo — uma maneira de contar histórias por meio de produtos e experiências.
Cultura, autenticidade e relevância geracional
Nos últimos anos, as colaborações entre marcas se consolidaram como uma das estratégias mais eficazes para manter relevância em um cenário saturado de mensagens publicitárias. Mas o sucesso depende da capacidade de criar conexões genuínas. No caso de Coca-Cola e Converse, a autenticidade está no alinhamento simbólico: ambas nasceram nos Estados Unidos, se tornaram ícones globais e evoluíram acompanhando transformações culturais sem perder seus valores originais.
Ao escolher Vince Staples como rosto da campanha, as marcas reforçam essa ponte cultural. O artista é reconhecido por sua ligação com a cultura urbana, sua voz política e sua relação direta com o público jovem — atributos que traduzem o espírito livre e expressivo do Chuck 70 e da própria Coca-Cola. A coleção chegará ao Brasil ao preço de R$ 999,99.
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